quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O perfil do empreendedor Brasileiro

Diante o sucesso do post anterior e atendendo a pedidos de alguns leitores, decidimos trazer aqui para vocês, uma idéia em linhas gerais do perfil do empreendedor brasileiro.

Segundo o SEBRAE a cada 100 brasileiros, no mínimo 15 desenvolvem o empreendedorismo. Estima-se que 13% da população na faixa etária entre 18  e 60 anos cuidam dos seus próprios negócios. Contudo, apenas 60% desses abriram o negócio por visualizarem uma oportunidade, os outros 40% abriram seus negócios por questões de necessidade, na grande parte das vezes por não conseguirem um emprego razoável e com carteira assinada.

De acordo com os últimos estudos, 53% dos empreendedores do Brasil são mulheres, 52,5% são jovens na faixa etária de 18 a 34 anos. E o mais interessantes é que estes estudos indicam diversos níveis de escolaridade: 30% possuem curso superior completo; 49%, superior incompleto; 10%, ensino médio; 8%, ensino fundamental; e 2%, até a 4ª série do ensino fundamental.

Portanto, o que podemos ainda ressaltar é que não importa sexo, raça, nível de escolaridade (mas é preciso se capacitar) ou idade, o empreendedorismo é um campo aberto para todos. Certo que pode ser por necessidade ou oportunidade, mas analise tudo com carinho se pretende abrir um negócio, lhe garantimos que fazê-lo por oportunidade tem muito mais chances de vir a dar certo.

Fonte: Os autores deste blog.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

O empreendedorismo que move o Brasil

O povo brasileiro é mundialmente conhecido pelo calor, boa recepção, solidariedade e alegria do seu povo, sem esquecer claro daquele velho “jeitinho brasileiro”. Há quem torça o nariz e quem já saia taxando o termo, não é? No entanto, esse tão famoso jeitinho, tem duas vertentes: a vertente que nos envergonha e parece não ter limites que é a corrupção; e a vertente criativa capaz de mudar a realidade das pessoas, bairros e cidades.

Um grande exemplo onde podemos ver essa capacidade de mudanças é por meio das pessoas que almejam ter seu próprio negócio. Seja em função da falta de ofertas de trabalho, da falta de profissionalização ou pelo anseio de constituir uma pequena empresa, na verdade o empreendedorismo é capaz de muita coisa e deve ser visto com bons olhos.

Pesquisadores indicam um crescimento significante no PIB brasileiro nos próximos anos, entre os elementos que poderá conduzir essa guinada está o fortalecimento e a criação de novos incentivos para as micros e pequenas empresas; estes incentivos, contudo, não devem ser desvinculados das esferas governamentais, e sim alicerçados e desenvolvidos de maneira que as situações das localidades sejam imprescindíveis para um desenrolar econômico adequado e eficaz.

Através dos incentivos concedidos aos empreendedores das diversas regiões brasileiras dentro das suas especificidades e potencialidade, caminharemos para um Brasil que tende a usar o poder da transformação para fortalecer seus diversos cenários econômicos e sociais.

Vale à pena ressaltar que não basta apenas fortalecer as regiões X ou Y, enquanto as demais ficam a mercê do impulso econômico. Torna-se necessário entender que ao fortalecer a economia por meio da concretização de ações empreendedoras, a população pode vir a ter um maior acesso a setores primordiais como segurança, saúde e educação, certo que não basta, mas compensaria a falta de qualidade de certos serviços públicos, bem como daria a população maior poder aquisitivo e acesso a produtos, o que faz girar a roda da economia.

Isso nos leva a acreditar ferrenhamente que investir no empreendedorismo incentivando cadeias produtivas e as micro e pequenas empresas, não seja uma opção e sim algo necessário, uma vez que funciona como um elemento de impulsão do desenvolvimento social, político e econômico.

Fonte: Os autores deste blog.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ideias de negócios móveis

Para fugir do tradicional, alguns empreendedores escolheram fazer seus negócios móveis, seja sobre rodas ou mudando de endereço com frequência. Os desafios na gestão deste tipo de negócio são diversos, como a contratação de funcionários dispostos a passar dias fora de casa, a preferência variada da clientela em cada região do país, o tempo reduzido para conquistar a confiança do consumidor e a tributação.

O professor de empreendedorismo e  inovação da Business School São Paulo (BSP), Evandro Paes dos Reis, faz algumas ressalvas para quem pensa em abrir um negócio deste tipo. “A mobilidade não significa em si um diferencial ou uma inovação porque o Brasil é irregular, econômica e socialmente”, comenta.

Ele explica que a conveniência não deve ser o principal atrativo do seu negócio, apenas um fator para levar o diferencial aos clientes.

Por isso, um negócio que pretende atuar pela mobilidade deve ser bem analisado. Embora o investimento pareça ser menor em relação aos custos de uma loja fixa, as despesas da mobilidade, como combustível e pedágio, por exemplo, devem ser bem calculadas. Confira exemplos de negócios com o pé na estrada.

LOOL: a loja que não para
 


Exclusividade e inovação são os dois principais conceitos que deram vida à LOOL The Non Stop Store, criada por Luiza Setúbal. Como o próprio nome justifica, a “loja que não para” nasceu da proposta de vender acessórios exclusivos de designers nacionais e internacionais no formato de negócio itinerante. Assim, em 2009, foi inaugurado o trailer no bairro dos Jardins, em São Paulo, por cerca de um mês para depois seguir ao próximo destino.

O diferencial da mobilidade, segundo a proprietária, é de promover a exposição da marca em locais diferenciados, conquistando clientes potenciais. “Com isso podemos diversificar o público alvo de acordo com os pontos escolhidos, controlando o posicionamento da marca”, diz.

Gerenciar um comércio itinerante tem como desafio o menor tempo de contato com o cliente em relação a uma loja fixa. Outra diferença no formato itinerante é o investimento que, de acordo com Luiza, chega a ser 50% maior em relação a uma loja fixa.

A marca tem uma endereço permanente, no shopping Iguatemi, em São Paulo, e deve inaugurar mais um, no JK Iguatemi, em 2012. A loja móvel está, atualmente, no shopping Marketing Place, na capital paulista.

Petshop Móvel: banho e tosa perto dos clientes
 


A Petshop Móvel presta serviços aos animais de estimação perto da casa dos donos. Para Renato Nascimento, sócio da empresa, apostar em um negócio itinerante parece mais barato, sem o aluguel, e menos arriscado.

Para o cliente, o negócio virou sinônimo de conveniência e segurança na hora de entregar seus bichanos aos cuidados de terceiros. Os animais também têm o estresse reduzido sem o leva-e-traz de um petshop convencional.

A marca nasceu na capital paulista e atua com três unidades nos estados de São Paulo e Pará. Como franquia, a rede mantém as opções de negócio somente no formato móvel e prevê a criação de 25 unidades em 2012. “Estamos com uma demanda muito forte na franquia e iremos começar a expandir porque já temos o modelo formatado e testado”, comenta Nascimento.

Physicus: avaliação itinerante pela saúde
 


É no interior do Physibus que uma equipe composta por um avaliador físico e um responsável pelo cadastro de pacientes atende até 12 pessoas por dia. O ônibus articulado foi adaptado para levar uma clínica de avaliação física a qualquer ponto do país. O projeto, que começou em fevereiro de 2010, é uma nova área de atuação da fabricante de equipamentos e acessórios esportivos Physicus, com sede no município de Auriflama, a 600 quilômetros de São Paulo.

“O primeiro desafio foi criar este ônibus que é o único no mundo e, por isso, começou do nada, não foi baseado em um projeto anterior”, conta o coordenador do projeto, Luciano Bueno.

A clínica presta atendimento aos funcionários de empresas, frequentadores de clubes e de centros esportivos e à comunidade de bairros ou cidades através das prefeituras. O tempo de parada depende do pedido pelo contratante, de um dia a meses. Além da sala de atendimento, o Physibus possui loja, dormitório para duas pessoas, banheiros e área de alimentação.


Fonte: Exame.com

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Protótipos de casas de baixo custo para regiões pobres.

O projeto “1K House” propõe um desafio a estudantes do Massachusetts Institute of Technology (MIT): como o trabalho do designer pode ajudar a melhorar as condições de moradia de pessoas que vivem em extrema pobreza, em regiões atingidas por desastres naturais?

A ideia é chegar a modelos simples e baratos, feitos a partir de  estruturas pré-moldadas que permitem a construção em larga escala de forma rápida. A iniciativa começou no Departamento de Arquitetura do MIT em 2008 e os estudantes envolvidos estudam propostas de construções que tenham custo máximo de U$1.000  e unam modelo de financiamento e negócio com as possibilidades do mercado.

Este mês, o MIT apresentou o protótipo Pinwheel House, desenhado pela designer Ying Chee Chui. A casa modular é formada por espaços “retangulares” que são montados ao redor de um centro, possui boa ventilação e entrada de luz natural e é capaz de resistir a terremotos. Segundo a designer, a construção é fácil – uma vez construído um módulo, o resto da casa segue a mesma lógica.

O projeto, além de fazer casas que sejam acessíveis a um grande número de pessoas, tem como princípios propor ambientes que ofereçam qualidade de vida para os habitantes, o que inclui segurança, conforto e saneamento, e possibilitar a construção com materiais reciclados e reaproveitados.



 
 
 
Fonte: Blog Ideias Verdes

terça-feira, 22 de novembro de 2011

As compras de Natal e as festas de fim de ano.

Vermelho, verde, dourado... Já é possível perceber as mudanças e o movimento das cores nas lojas! Todas muito bem acompanhadas de guirlandas, presépios e o simpático Papai Noel. O bom velhinho já sorri e acena para nós em muitas vitrines, centros de lazer e shopping centers. O Natal está próximo, você já se deu conta disso? Pois é!

Com a sua proximidade, está na hora de falarmos um pouco sobre educação financeira e as compras do final de ano. É importante alertar e relembrar pontos importantes que merecem atenção nessa época. Abaixo listo algumas observações relevantes para que possamos planejar bem e não correr o risco de começar 2012 com dívidas:

    Presentes de Natal
: como (ainda) temos tempo, é possível planejar a compra dos presentes. Comece fazendo uma lista das pessoas que deseja presentear, seus limites financeiros e as opções de compra. Com tranqüilidade já é possível fazer uma pesquisa de preços e melhores ofertas;
    Atenção às ciladas: evite a contabilidade mental, as compras de última hora e o habitual costume de comprar por impulso;
    Cuide bem de seu 13º salário: avalie qual a melhor alternativa para ele. Talvez saldar algumas dívidas seja o presente que você esteja merecendo; talvez usar parte do dinheiro extra para investir nas suas merecidas férias do ano que vem também. Seja mais inteligente, mas principalmente coerente com sua realidade financeira;
    O ano de 2012 chegará logo: cuidado na hora de parcelar as compras nos últimos meses do ano. Lembre-se dos compromissos no início de 2012: IPVA, IPTU, matrícula e material escolar;
    Sonhos em comum: aproveite para envolver toda a família no planejamento. Falem sobre sonhos e juntos planejem uma ocasião onde todos possam colaborar e desfrutar. Pode ser aquela viagem, a TV nova ou quem sabe mudar de casa. Mas é preciso que essa decisão seja confrontada com seu padrão de vida e necessidades financeiras;
    Avalie seu ano: faça uma reflexão de como esteve sua saúde financeira em 2011. Pense em quantas vezes usou o cheque especial, em quantas coisas comprou sem necessidade, em quanto conseguiu poupar, em quanto investiu e o que deseja mudar em seu comportamento financeiro. A partir das suas conclusões, trace metas consistentes, aprimore hábitos positivos e evite os mesmo erros;
    Os presentes das crianças: como falei no ano passado, os presentes de Natal também podem e devem ser negociados com as crianças. Uma alternativa, principalmente para crianças maiores de seis anos, é a lista de desejos, onde elas escrevem o que querem ganhar. Com essa lista, e o bom senso dos pais, é possível escolher as melhores alternativas.

Final de ano é um momento especial para estarmos ao lado de quem amamos e para celebrar a Vida! Comportamento econômico saudável traz tranqüilidade durante os outros dias do ano. Cuide do seu dinheiro com atenção e discernimento. A felicidade está nas mãos de cada um de nós!

Para desejar um feliz ano empresto o verso de Carlos Drummond de Andrade: "Para sonhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre".

Você já planejou suas compras?


Fonte: Dinheirama

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O que não fazer no networking

Distribuir cartões de visita aleatoriamente e forçar a intimidade são alguns exemplos do que não fazer
 
Para construir uma boa rede de contatos não é fácil. Para não ser rotulado de inconveniente ao fazer networking e correr o risco de perder oportunidades é preciso atenção no comportamento.

Romaly de Carvalho, professora de etiqueta empresarial da Fundação Getúlio Vargas, afirma que o networking envolve interesse, mas os valores éticos não devem ser deixados de lado. “Não existe almoço de graça, mas mentir e colocar suas necessidades acima de qualquer coisa não ajuda a construir uma boa relação”, afirma.

Para não entrar na lista negra de nenhum contato profissional, saiba o que não fazer:

1) Marcar uma conversa e fazer outras tarefas ao mesmo tempo. Ninguém gosta de perceber que está em segundo plano. Se você agendou uma conversa pessoalmente, evite usar o celular, mesmo que seja para enviar apenas uma mensagem de texto.

Se a conversa é por telefone, lembre-se que o outro lado escutará se você estiver teclando, sussurrando com outra pessoa ou mexendo em papeis. Dividir a atenção dessa maneira não combina com um networking.

2) Agendar uma conversa e não comparecer. Furos são perdoáveis desde que a outra pessoa seja avisada. Nada mais desagradável do que marcar um compromisso com uma pessoa e descobrir que não houve consideração para remarcar outro horário.

3) Oferecer e prometer ajuda quando você não tem intenção de ajudar. A honestidade é essencial para o networking, às vezes é preciso dizer não.

4) Forçar intimidade quando a relação ainda não foi construída. Para construir uma boa rede de contatos é preciso foco e planejamento.

5) Distribuir cartões de visitas em eventos e coquetéis para todas as pessoas sem nenhum critério. “A primeira impressão é que vai determinar se a pessoa guardará seu cartão e se lembrará da sua pessoa ou não”, explica Romaly.

Por isso ela afirma que a conversa antes da troca de cartões de visitas é o mais importante para que seu cartão tenha algum valor.


Fonte: Exame.com

domingo, 20 de novembro de 2011

Designer cria câmera digital para os dedos

Equipamento acoplado no polegar e indicador produz fotos e vídeos.



O designer Yeon Su Kim desenvolveu um novo conceito para as câmeras fotográficas digitais. Inspirado no estilo da Apple, a Air Camera dispensa tudo aquilo que não é necessário e funciona exclusivamente pelo controle de dois dedos.

Com uma lente de câmera e um botão de obturador com sensor de movimento, cada um acoplado a uma estrutura de silicone, a Air Camera permite a captura de momentos preciosos em gestos simples e rápidos. Após o usuário tirar as fotografias, as imagens são transferidas para um smartphone sincronizado com a máquina.

Para bater as fotos, basta colocar a parte que contém a lente no polegar e a que traz o obturador no indicador, e depois é só "clicar" no ar. Também é possível produzir vídeos com o equipamento. Nesse caso, o usuário deve curvar os dedos, simulando a lente de uma câmera de vídeo. A tensão entre os movimentos dos dedos aciona o botão do obturador para funcionar.

Fonte: Revista Pequenas Empresas e Grande Negócios

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Empresa sul-africana lança cerveja de mandioca

Produto, que será 20% mais barato do que o convencional, pretende envolver agricultores de baixa renda.



Abundante em solo africano, a mandioca passa a ganhar um novo fim e será transformada em cerveja por uma das maiores produtoraz da bebida no mundo, a SAB Miller da África do Sul.

A Impala, como será chamada a nova cerveja, conta com 70% de mandioca em sua composição, além de outros ingredientes também produzidos localmente pela população. A fabricação será realizada em Nampula, no norte de Moçambique.

Assim, o objetivo é que a mandioca, bastante resistente a climas secos, seja produzida por pequenos agricultores e também consumida por eles, na forma dessa bebida tão popular.

A iniciativa deve criar 1.500 novos empregos para pequenos agricultores africanos. Desde 2002, a empresa já vem produzindo, com sucesso, cerveja à base de sorgo em Uganda.


Fonte: Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Cerveja dos Simpsons chega a São Paulo

Depois de passar por toda a Europa e, desde 2009, por boa parte da América Latina - Colômbia, Chile, Paraguai e Panamá -, produto chega ao país por meio da Duff do Brasil

Ainda não há planos para produzir uma versão em lata, mas a garrafa carrega um rótulo igual ao apresentado em Os Simpsons.
 
A partir do final de novembro, qualquer paulistano poderá sentir um pouco do gostinho de ser, pelo menos em parte, como Homer Simpson. A cerveja que o famoso personagem da Fox consome constantemente no desenho "Os Simpsons" chegou ao Brasil.

Não é um licenciamento da marca original, mas a Duff existe no mundo real desde 2004, quando o empresário mexicano Rodrigo Contreras teve a ideia do lançamento. Dois anos depois, colocou a bebida no mercado e fechou parceria com a cervejaria belga Haacht Brewery. Em 2007, chegou à Europa.

Agora, depois de passar por toda a Europa e, desde 2009, por boa parte da América Latina - Colômbia, Chile, Paraguai e Panamá -, aportou aqui por meio da Duff do Brasil.

A Duff local é fabricada pela catarinense SaintBier que também produz a Cerveja Coruja. A empresa divulgou um mapa com todos os locais onde a novidade poderá ser encontrada (veja aqui). Ainda não há planos para produzir uma versão em lata, mas a garrafa carrega um rótulo igual ao apresentado em Os Simpsons.

Fonte: Exame.com

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Profissional x pessoal: equilibrando várias esferas da vida

Para evitar que sua vida passe enquanto você está dentro do escritório, perdendo momentos de lazer, ignorando o crescimento dos filhos e acabando dia a dia com a sua saúde por conta do estresse e de uma alimentação inadequada, vale a pena ouvir e seguir algumas sugestões.

Uma análise rápida permite observar que boa parte dos problemas dos seres humanos estão relacionados ao trabalho. A saúde é afetada, pois a maioria das pessoas passa horas e mais horas sentadas. O estresse gerado por conta das metas, prazos e todo tipo de cobrança faz as pessoas terem dificuldades de dormir, comer exageradamente ou mesmo fumar compulsivamente, provocando ainda mais estragos.

As exigências das empresas, muitas vezes levam os empregados a reduz o tempo que ficam com a família, outro importante aspecto da vida que pode acabar sendo deteriorado caso não se saiba dosar as prioridades.

Equilibrar a vida pessoal com a profissional, portanto, tem sido a luta de todo bom trabalhador, que anseia por realização profissional, mas não quer perder momentos impossíveis de recuperar, estragar a saúde, ser um estranho para os filhos e viver todos os dias atormentado pelo estresse.

Dicas
Com o auxílio do life coach Luiz Antônio de Souza Neto e do consultor do Instituto de Qualidade de Vida, Artur Zular, elaboramos algumas dicas para os profissionais alcançarem o equilíbrio entre o profissional e o pessoal, veja:

Projetos de vida estrutura - quem não tem um objetivo nem valores definidos e vive baseado na lógica do “deixa a vida me levar”, perde muito, sobretudo porque se não há uma meta, também não há como elaborar um planejamento.

De acordo com Zular, é preciso responder às seguintes perguntas: Quem eu sou? O que eu quero? Para aonde eu vou? Como eu vou?, as respostas a estas perguntas vão ajudá-lo a estruturar seu projeto de vida e elaborar o plano de ação.

Tenha metas e minimetas - Luiz orienta que todos profissionais devem definir objetivos grandes e também pequenos e em todas as dimensões da vida, não só no âmbito profissional.

Gestão do tempo - para ter tempo de aproveitar e cuidar dos demais aspectos da vida, que não o profissional, é preciso de tempo. Como ainda não inventaram um dia com mais de 24 horas e o trabalho é o que exige a maior parte do seu tempo, é preciso aprender a administrá-lo melhor.

Luiz sugere que se faça “um inventário de tarefas que você realiza no dia”, é ai que está o segredo, explica. De acordo com o coach, as pessoas desperdiçam muito tempo durante o dia, fazendo tarefas de maneiras ineficiente ou mesmo desenvolvendo atividades que não precisam ser feitas, já que, pouco ou nenhum impacto tem no resultado final.

Para descobrir se você está usando seu tempo de forma equivocada a melhor forma é observar, ao longo de um dia, o que você faz e como faz. Veja o que pode ser melhorado, o que não é necessário e tente mudar.

Tenha uma agenda - assim como muito tempo pode ser gasto de forma ineficiente no trabalho, o mesmo pode ocorrer em todas as demais esferas da vida, e tempo é justamente o que você não tem para desperdiçar. Zular recomenda que se mantenha uma agenda, não importa o formato, podendo ser eletrônica ou em papel, mas ela será essencial.

“Quando você escreve você consegue colocar em ordem os compromissos”, explica Zular, lembrando que o ser humano é muito visual, ou seja, passar para um suporte físico todas as atividades que precisam ser feitas ajuda na organização e você ganha mais tempo para outras coisas.

Cuidado com quem você anda - isso não quer dizer nada a respeito do seu círculo de amizade, apenas que é preciso ter cuidado com aqueles amigos que tomam muito do seu tempo. Jogo de pôquer na segunda, happy hour na sexta, cinema na quinta. Vida social é importante, mas lembre-se que há outras prioridades. “É preciso aprender a dosar e saber dizer não”, explica Zular.

Lembre-se, por fim, que a separação entre pessoal e profissional é apenas uma forma de organizar a vida, mas o ser humano é um só, que precisa manter em equilíbrio sua relação com a família, com o trabalho, o social, o lazer, o educacional, o físico, o espiritual, o afetivo, o psicológico e mesmo o cosmológico.


Fonte: Infomoney

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A Lacuna entre o que os recrutadores procuram e o que os candidatos têm a oferecer

Há quem viva uma carreira inteira apenas mirando os postos mais altos da companhia, mas que nunca passou nem perto de alcançá-los. O motivo para isso pode estar em um erro de foco para o próprio desenvolvimento profissional. 

É o que revela levantamento feito pela Career Advisory Board. Segundoa pesquisa, tanto os profissionais novatos no mercado de trabalho quanto aqueles que miram o alto escalão admitem não ter algumas das características mais importantes, segundo os recrutadores. 

Para chegar à lista, a companhia consultou 540 recrutadores de grandes companhias americanas e 734 pessoas de diferentes níveis que estão procurando emprego. Os profissionais que miram os postos mais elevados tiveram o pior desempenho da pesquisa. 

Eles admitem não ter características como visão estratégica, perspectiva global e, até, habilidade para fazer networking – itens considerados de suma importância pelos recrutadores. 

Confira quais foram os itens que apresentaram a maior lacuna na relação entre a demanda das companhias e a auto avaliação dos candidatos:

Visão estratégica

A característica mais importante para executivos, segundo os próprios recrutadores, também é a que apresenta a pior lacuna com relação à avaliação dos próprios candidatos.

Enquanto os headhunters dão nota 78 para o grau de importância da característica para o cargo, os aspirantes ao alto escalão avaliam a si mesmos com nota 21 nesse quesito. Com isso, a lacuna é de 57 pontos para esse fator.


Visão global

Compreender outros mercados e estar pronto para lidar com a complexidade do mundo atual é a quarta característica mais importante para os profissionais que queiram atuar em cargos executivos. Mas, apesar dessa demanda dos novos tempos mundiais, os candidatos a esse tipo de oportunidade admitir não ter qualificação ou experiência suficiente para lidar com o assunto.

Segundo os cálculos da pesquisa, entre os profissionais que miram o alto escalão, a lacuna entre o grau de importância da característica e a avaliação dos próprios candidatos é de 47 pontos.

Perspicácia

Um quê de malícia e esperteza para negócios é o terceiro ponto mais bem cotado para cargos do alto escalão. Nesse aspecto, os profissionais também tropeçam. A lacuna para o quesito é de 45 pontos.

Habilidade para fazer networking

Ter uma rede de contatos extensa (e feita com qualidade) não abre apenas as portas para oportunidades de carreira. Na visão dos recrutadores, esse atributo é essencial para o bom andamento dos negócios – quando você está no topo de uma grande organização.
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Mesmo com prováveis muitos anos de experiência no currículo, os quase executivos admitem que ainda sofrem para fazer um bom networking. Não deu outra. A lacuna para o fator é de 15 pontos entre quem mira o alto escalão.

Automotivação e Proatividade

Profissionais de média e alta gerência já aprenderam a criar estratégias para tomar a frente de projetos e se motivar sem que o chefe fique no pé como uma espécie de líder de torcida.

O problema, segundo o estudo, está na multidão de profissionais recém chegados ao mercado de trabalho. Entre eles, a lacuna entre o grau de importância elencado pelos recrutadores e a autoavaliação rendeu 11 pontos negativos.

Habilidades interpessoais

Lidar com gente, pelo que se vê, é uma pedra no sapato tanto para profissionais recém chegados ao mercado de trabalho quanto para quem já mira cargos na média gerência. Em ambos os casos, a lacuna entre a demanda dos recrutadores e o que os candidatos estão prontos para entregar foi de 5 e 8 pontos negativos, respectivamente.


Fonte: exame.com

sábado, 12 de novembro de 2011

10 dicas para fazer um bom comércio eletrônico

Planejamento, tecnologia e logística são alguns dos elementos que precisam ser pensados para desenvolver uma boa loja on-line.



Como elaborar uma estratégia de comércio eletrônico de sucesso? Alexandre Miranda e Mauricio Salvador, donos da consultoria GS Ecommerce e da Ecommerce School, escola com foco em comércio eletrônico e marketing on-line, afirmam que as empresas precisam pensar no e-commerce como um canal de venda integrado a todos os outros.

“Muitos negócios veem seus canais de venda – loja física, site, revendedores – como concorrentes entre si”, afirma Salvador. “É preciso integrar todos eles para gerar mais vendas.” A dupla conversou com o site da Pequenas Empresas & Grandes Negócios e deu 10 dicas para construir um boa estratégia de e-commerce para a sua empresa.

1) Planeje. Antes de montar seu site de comércio eletrônico, saiba exatamente como ele será, o que irá disponibilizar e quanto você poderá gastar para tornar isso realidade.

2) Entenda a parte burocrática. Para sites de e-commerce, principalmente no varejo, fique de olho nos impostos e nas taxas que precisarão ser pagas. Muitas leis são diferentes para o comércio eletrônico, portanto comece sua estratégia bem informado.

3) Analise a melhor plataforma para seu negócio. Hoje há no mercado diferentes plataformas para sites de comércio eletrônico, com preços e funcionalidades diferentes. Analise todas para saber qual é a melhor para o objetivo que sua loja on-line quer atingir.

4) Produza conteúdo. Além dos produtos, o seu site precisa ter conteúdo que atraia visitas e ajude na sua conversão em vendas.

5) Fique de olho na logística. Grandes empresas contam com distribuidores que, mesmo sendo experientes, ainda sofrem com problemas na entrega e atrasos. O empresário precisa lidar com os Correios e levar em conta eventualidades como greves. Saiba como atender a demanda dos seus clientes de antemão.

6) Alternativas para divulgação. Pense em outras formas de divulgar seu site, conteúdo e produtos. Não dependa apenas de sites de buscas ou links patrocinados. Nessa parte, é importante considerar as mídias sociais para gerar mais tráfego para a sua página e aumentar a taxa de conversão em vendas.

7) SAC 2.0. Use as mídias sociais, como o Twitter, também para cuidar do atendimento ao consumidor. Lidar com problemas e reclamações nesses ambientes ajuda a fidelizar clientes.

8) Formas de pagamento. Ofereça o maior número de opções de pagamento. Atualmente, consumidores são atraídos também pelas facilidades de parcelamento. Use ferramentas eletrônicas para evitar possíveis fraudes.

9) Adquira certificações. É possível ter certificações virtuais que atestam a segurança e a qualidade dos serviços prestados pelos sites. Elas ajudam nas decisões do consumidor.

10) Rastreie seus passos. Fique de olho em cada etapa da sua estratégia de comércio eletrônico para saber a taxa de sucesso de cada uma delas. Você poderá replicar as bem-sucedidas, melhorar as mais fracas e esquecer as malsucedidas.

Fonte: Revista Pequenas Empresas e Grandes  Negócios

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Informações essenciais para quem quer abrir um negócio

Uma ideia e pronto. Muita gente ainda acredita que isto é o essencial para começar um negócio. Quando chega a hora de formalizar a empresa, as dúvidas começam a aparecer.

Você conhece tudo sobre os impostos que vai pagar? Sabe se tem autorização para funcionar no ponto escolhido? Já pensou se esta é a melhor época do ano para começar o seu negócio? No começo, o próprio empreendedor precisa estar envolvido em decisões como estas.

Para não ter mais dúvidas, confira as respostas do especialista em gestão e sócio-diretor da Práxis Education, Maurício Galhardo, para as principais questões dos novos empreendedores.

Quais documentos usados para abrir uma empresa?

O primeiro passo para o processo de oficialização do seu negócio é definir o número de sócios. Um ou mais, o contador deverá reunir os documentos dos futuros proprietários da empresa, como RG, CPF e comprovante de residência do local onde irá funcionar.

Na junta comercial será feito o registro do contrato social. Nele constará o ramo de atividade, quanto cada sócio terá de participação e o aporte na empresa.

Galhardo recomenda que também seja feito um acordo de cotistas, igualmente registrado em cartório, que define os procedimentos em caso de morte ou saída de um dos sócios do negócio.

O contrato social é o ponto de partida para a empresa ser legalizada, obter licenças e emitir nota fiscal. Ter mais de um sócio é importante. Algumas empresas não contratam prestadoras de serviço com um único sócio para evitar processos trabalhistas.

Conforme a atividade da empresa, será necessário obter algumas licenças, como sanitária e de segurança. Se for loja em shopping, o próprio estabelecimento indica a relação de licenças que devem ser apresentadas.

Quais impostos serão pagos?

A área, o tipo de atividade e o nível de faturamento do seu empreendimento determinarão as alíquotas e a relação de impostos a serem pagos.

A empresa será inserida em um dos regimes tributários: Simples, lucro presumido ou lucro real. O Simples tem como limite atualmente a soma do faturamento de 12 meses de até 2,4 milhões de reais. A partir de 2012, o teto será de 3,6 milhões de reais.

O que vai dizer se é vantajoso ou não ficar no Simples ou no lucro presumido é a contratação de funcionários. Na segunda opção, o pagamento de INSS é maior do que no Simples. O lucro real costuma ser utilizado por grandes empresas, que devem prestar contas de todas as despesas e receitas para o imposto ser calculado.

Qual será o investimento inicial?

Se você não tem nem ideia do quanto vai precisar desembolsar para abrir seu empreendimento, a saída é pesquisar e se informar. Procure conhecer sobre o ramo em que pretende atuar e sobre qual seria o ponto comercial ideal.

Para começar, considere a média de aluguel que deverá pagar, quantidade de funcionários, os salários, impostos e a variedade de produtos. Estas informações, em valores, farão parte da planilha de viabilidade, que dá uma noção de quanto vai vender e faturar.

Onde e como fazer financiamento?

Qualquer banco ou financeira oferece crédito. O mais difícil é encontrar as taxas de juros mais adequadas para o seu bolso. Galhardo afirma que a linha do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para pessoa jurídica é melhor, mas não é tão acessível.

Geralmente, pode ser obtida nos bancos públicos. Para conseguir uma linha do BNDES, os empresários devem apresentar um plano de negócios bem elaborado, que convença da viabilidade, preparo para abrir e tocar a empresa e, claro, pagar as prestações. Se não conseguir, faça uma pesquisa em vários bancos e converse com o gerente antes de contratar o financiamento.

É preciso registrar os funcionários?
“Não adianta fazer errado aqui para ganhar mais na frente que não dá certo. Se acha que a empresa não vai sobreviver dentro das leis, repense o seu negócio”, alerta Galhardo.

Seguir as leis trabalhistas é essencial. Como a carga tributária pode ser alta, o negócio precisa ser viável dentro da lei.

Na contratação, pode começar pelo contrato de experiência, com prazo de três meses, mas depois deve efetivar. O caso de empresa familiar não é diferente. O pai deve registrar o filho como funcionário, por exemplo.

Qual a melhor época para abrir o negócio?
A dica do especialista é abrir perto da época de maior movimento, conforme for a área de atividade. Em uma loja de moda verão, por exemplo, não compensaria abrir em junho, quando ainda há liquidações da temporada anterior, mas, sim, no mês de outubro.


Fonte: Exame.com

Com metais reciclados, artista japonês cria cidade do futuro

Maquete de Chu Enoki é protagonizada por casas e edifícios prateados.


O artista japonês Chu Enoki conseguiu encontrar um novo uso para sucatas de metal. Com um estilo futurístico, o artista criou a RPM-1200, uma cidade do futuro feita a partir de peças de metal recicladas por ele mesmo.

A matéria-prima foi adquirida de uma fábrica vizinha do artista. Em vez de elaborar um projeto grande e depois colocá-lo em prática, Enoki decidiu pensar e confeccionar cada pedacinho da cidade separadamente.

Criada em 2005, a obra está em exposição no Hyogo Prefectural Museum of Art, na cidade de Kobe, no Japão, até o dia 27 de novembro deste ano.


Fonte: Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Pulseirinha e iPhone agem juntos para melhorar a saúde

 
63% das mortes em todo o planeta tem relação direta com doenças crônicas - como a Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o grupo da saúde formado por problemas no coração, diabetes e problemas respiratórios. A porcentagem é clara e mostra que milhares de pessoas estão morrendo por problemas associados à qualidade de vida.

E o que fazer para contribuir para a redução deste número? Bom, segundo recomendações da OMS e da maioria dos profissionais da classe médica, a melhor estratégia para o combate das doenças crônicas é incentivar a população a associar bons hábitos alimentares, noites bem dormidas e prática regular de exercícios físicos.

Em tese parece fácil, mas mudar os hábitos não é uma tarefa rápida de ser concluída e ainda conta com obstáculos concretos, como o excesso de trabalho e a temida preguiça. Pois uma empresa americana chamada Jawbone lançou um produto que promete ajudar a contornar tais obstáculos que possam impedir uma pessoa de atingir o objetivo de viver mais e melhor.

O produto nada mais é que uma pulseirinha. Mas não tem nada a ver com teses mirabolantes do uso de tecnologia holográfica para equilibrar seu campo energético corporal como tantas outras opções já no mercado. Na realidade, o acessório, chamado UP, faz parte de um sistema que monitora as três frentes que impactam diretamente na qualidade de vida de uma pessoa - alimentação, sono e atividade física, e que funciona em conjunto com um app para iPhone, iPad e iPod Touch e outro para web.

UP é feita para ser usada 24 horas, sete dias por semana. Quando o usuário está dormindo, ela monitora e registra como é o ciclo de sono com base na movimentação do pulso que, assim como a rápida movimentação dos olhos, é uma das evidências de que o estágio REM do sono, considerado o melhor para acordar, foi atingido.

O registro é enviado para o app e transformado em uma tabela que ilustra como foi a noite e quantas horas foram dormidas. A pulseira também pode se programar para emitir uma vibração, tal qual um alarme, para acordar seu dono no melhor horário de acordo com seu padrão de sono.

Durante o dia, a pulseira também pode emitir vibrações quando seu dono estiver parado na mesa do escritório por muito tempo, por exemplo, lembrando- o de levantar e se movimentar. Ela também registra todo o processo de movimentação diária e a quantidade de calorias queimadas.

Como tudo o que é feito ao longo do dia de uma pessoa é quase sempre compartilhado, o app para web da UP assume o papel de rede social onde é possível monitorar todas as informações registradas pela pulseira ou publicar fotos e comentários acerca das refeições do dia. O objetivo desta parte específica do sisteminha é fazer com que, através da socialização entre usuários, a motivação para superar desafios esteja sempre em pauta.

Ninguém promete perda de peso nem redução nos níveis de colesterol de quem usa a pulseirinha, que já está à venda nos EUA ao preço de 99,00 dólares. A sacada é que, ao dar informações detalhadas sobre o dia a dia de uma pessoa, esta possa se concentrar em mudar, aos poucos, pequenas escolhas e atitudes que impactem na melhoria da qualidade de vida.


Fonte: Exame.com

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Chrome se torna principal navegador da América do Sul

Browser tem 39% do mercado local contra 37% do IE e 22% do Firefox

Internet Explorer ainda lidera no Brasil, com 40% de participação. Chrome possui 35,5% e o Firefox, 23%

Navegador ainda principiante se comparado aos principais concorrentes, o Google Chrome parou de só assustar o Internet Explorer, da Microsoft, e o Mozilla Firefox; agora ele efetivamente toma os mercados.

A América do Sul se tornou, em outubro, o primeiro continente onde o browser da gigante de buscas lidera, segundo dados da StatCounter divulgados pelo Google Discovery. O Chrome já tem 39% do mercado local contra 37% do IE e 22% do Firefox.

No Brasil essa troca de papeis deve acontecer no começo do ano que vem. Atualmente o Chrome possui 35,5% de participação por aqui, o IE, 40%, e o Firefox, 23%; mas já perto de abril essas porcentagens serão de 42% (Google), 37% (Microsoft) e 20% (Mozilla).

Em escala global é o IE que domina, com 40,5% de share (participação), enquanto o Firefox aparece em segundo com 26,5% e só então vem o Chrome, com 25%.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Bicicleta de plástico reciclado produzida no Brasil

 
Que tal uma armação de bicicleta produzida a partir de plástico de garrafas PET, embalagens de shampoo e peças de geladeira? Pelo menos a 2.500 pessoas essa ideia interessa. Elas estão numa lista de espera para adquirir uma bike de quadro reciclado que é fabricada, sob encomenda, em São Paulo. Essa bicicleta é mais resistente, flexível e barata. Isso porque o plástico não enferruja, amortece naturalmente e sua fabricação transforma resíduos sólidos em um novo produto.

A invenção é do artista plástico uruguaio Juan Muzzi, radicado no Brasil. Ele estuda a fabricação desse modelo há doze anos, investindo dinheiro próprio. Há um ano e meio o molde final ficou pronto. A partir de novembro os primeiros exemplares serão distribuídos. “Tenho a patente da primeira bicicleta de plástico reciclado do mundo”, diz.

Para fabricá-las, Muzzi conta com o trabalho de algumas ONGs que recolhem sucata e vendem para uma empresa que granula o material. Os grãos são vendidos para a Imaplast, empresa de moldes que Muzzi dirige. Também é possível que o próprio interessado leve o material reciclável. No processo de produção, o plástico granulado entra em uma máquina e é injetado no molde de aço. “Cada quadro demora dois minutos e meio para ser fabricado e, se for feito só de PET, usa 200 garrafas”, explica o empresário.

A maioria das encomendas – elas devem ser feitas pelo site MuzziCycles* – pedem os quadros, apenas. Cada um custa R$ 250. Mas também é possível comprar a bicicleta completa, que pode chegar a R$ 3 mil. Estados Unidos, Alemanha, México e Paraguai já demostraram interesse em encomendar magrelas de plástico reciclado. Um modelo infantil começa a ser produzido no ano que vem. E mais: “Em maio começamos a fazer um modelo de cadeira de rodas. Mas nesse caso vamos doá-las. A pessoa só terá de trazer o material plástico”, conta Muzzi.


Fonte: Blog Planeta Sustentável

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Dicas para promover um evento sustentável

Qualquer evento, seja um congresso, feira, show ou festival, começa bem antes do dia marcado no folder de divulgação. A organização demanda tempo e muito trabalho – e planejar formas de economizar com transporte, água e energia ou destinar resíduos é cada vez mais importante.

“A busca da sustentabilidade já na etapa de concepção e planejamento do evento permite encontrar soluções que minimizem os custos”, diz Daniel de Freitas, presidente da Comissão de Certificação e Normatização do Ibev (Instituto Brasileiro de Eventos). “As ações de sustentabilidade de um evento precisam ser divulgadas não somente pelo ponto de vista do marketing, mas principalmente como disseminador e multiplicador de atitudes sustentáveis. E inevitavelmente, mais cedo ou mais tarde, o público entende e reconhece quais ações são realmente efetivas e sustentáveis.”

Alimentação
O óleo gerado no preparo de alimentos na praça de alimentação de um evento pode ser reaproveitado. “Uma alternativa é fazer a coleta e reserva desse óleo e destiná-lo para empresas ou entidades que transformam esses resíduos em sabão.” Eventos com buffets devem priorizar os produtos locais – sem excessos de produtos importados, produzidos em locais distantes de onde acontece o evento. Assim, a emissão de gases e os custos com transporte diminuem, e a economia local é valorizada.

Transporte
O deslocamento de pessoas e cargas podem chegar a representar 90% da emissão de CO2 de eventos de grande porte, em especial no caso do Brasil, que utiliza transporte rodoviário e aéreo. Um cálculo do Ibev exemplifica: 120 pessoas que viajam entre Rio e São Paulo para um evento, de avião (ida e volta), eliminam 19 toneladas de gases poluentes.

A dica é trabalhar com fornecedores da região, oferecer alternativas de transporte para o público, estimular o uso de transporte coletivo, escolher um local de acesso fácil e incentivar as caronas.

Resíduos e Água
O primeiro passo é projetar que tipos de resíduos serão gerados no evento e buscar soluções para diminuir a quantidade produzida. Depois, é essencial pensar o que vai ser feito com o que foi gerado. “Deve ser coletado de forma seletiva, possibilitando a posterior reutilização, reciclagem ou descarte inteligente”, comenta Daniel. Já a água é usada em todos os processos, seja para consumo individual, higiene, limpeza ou preparo de alimentos. Algumas dicas são: planejar a utilização para otimizar o recurso, utilizar água de reuso e evitar produtos químicos que possam poluir rios, mares e lençóis freáticos – a boa pedida é optar por produtos de limpeza biodegradáveis.

Iluminação
O ideal é optar por modelos mais econômicos. “Atualmente existem alternativas de iluminação cênicas ou decorativas consideradas mais sustentáveis que outras. Em geral as lâmpadas frias são mais sustentáveis do que as quentes”, explica Daniel.

Segundo o Ibev, a economia pode chegar a 80%. As lâmpadas LED são mais caras, mais a vida útil chega a ser 30 vezes maior que as incandescentes. É possível, ainda, adotar sensores de presença (que evitam o consumo desnecessário em ambientes que frequentemente ficam vazios, como banheiros).

Materiais de Divulgação
Eventos como feiras e congressos sempre têm uma porção de papeis, folhetos, banners, placas, folders… planejar a compra e o uso do material que será usado é importante para avaliar quantidade e formas de descarte. O que puder ser feito para que o consumo desses materiais seja reduzido, melhor. Reaproveitar e reciclar o que não for usado e escolher matéria-prima com procedência conhecida e certificada também é um bom caminho.

Acessibilidade
“Pensando no âmbito social da sustentabilidade, a acessibilidade e a inclusão são questões a serem consideradas. Diversos eventos já disponibilizam recursos para pessoas com deficiência motora, visual ou aditiva”, explica Daniel. Dentre as soluções, estão tradutores de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), totens multimídia com sensores de presença que disparam mensagens audiovisuais e espaços com rampas de acesso e piso tátil. “Essa é uma forma de agir inclusivamente.”

Fonte: Blog Ideias Verdes

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Regras para montar um cartão de visitas

O cartão de visitas é a sua imagem profissional. Portanto, é esperado que você dedique o mínimo de atenção no ato de entregar o cartão ou de planejar a confecção de um novo.

Para a consultora de etiqueta empresarial Agni Melo, não é recomendável tentar atualizar seu cartão na hora de entregá-lo. Rabiscar informações e escrever novos dados podem demonstrar um pouco de desleixo, já que não foi reservado um tempo anterior para organizar a ferramenta que o representa.

“Acabou de mudar de telefone? Corra até a gráfica e faça outro cartão. Escrever no cartão é justificável quando o profissional se encontra em uma viagem e é necessário escrever o hotel que está hospedado”, explica. Mas o deslize não param por aí. Veja outros erros clássicos na hora de fazer um cartão de visitas.

Confira abaixo seis dicas sobre cartões de visitas:

Profissionalize

Vá a uma gráfica e procure um designer, se necessário. Evite ao máximo usar cartões impressos em casa. Caso você não tenha experiência em fazer cartões, o amadorismo pode ficar evidente.

Seja básico

Nome completo, cargo ou profissão, telefone, fax, e-mail e site. Caso sua empresa tenha um logotipo que representa a marca, não se esqueça de inclui-lo.

Não há necessidade de preencher todo o espaço do papel com outras informações. O objetivo do cartão de visitas é facilitar a vida de quem quer encontra-lo.

Frente e verso

O cartão duplo pode ser prático para profissionais que precisam incluir outros dados ou a logomarca de revendedores.

Apresentação

Para Agni, o cartão de visita clássico pede cores claras. Já a cor da tipografia deve ser escura, preta ou grafite, que facilita a leitura. Outra recomendação é o uso de no máximo três cores na composição do cartão.

Caso a criação e cores faça parte da rotina da sua profissão, caso seja um designer, por exemplo, a criatividade não deve ser medida. Lembre-se que a elaboração do design de um cartão deve combinar com seu tipo de negócio.

O tipo de papel também deve ser levado em conta, utilize um de gramatura mais resistente.

Revisão

Erros de português são inadmissíveis, então dedique um tempo para que nenhuma vírgula saia errada. Ou peça auxílio a outras pessoas.

Armazenamento

Um porta cartão é bem vindo tanto para guardar cartões de visitas novos quanto para arquivar os que você recebe ao longo de reuniões ou eventos de trabalho.


Fonte: Exame.com