sexta-feira, 31 de maio de 2013

Ferramentas do Google que podem ajudar nos estudos

Por mais que os alunos usem a internet para o entretenimento, existem ferramentas que podem ser as melhores amigas deles na hora da educação.

As ferramentas dispostas na internet podem ser úteis aos seus usuários de muitas formas. O Google, famoso principalmente como um site de busca, disponibiliza diversos serviços que possibilitam aos estudantes uma alternativa para estudos e para a realização de projetos escolares.

Confira algumas dessas principais ferramentas:

YouTube
A importância do YouTube como ferramenta de estudos é incontestável. Além de diversos vídeos educativos (vídeo-aulas, documentários), os alunos também podem produzir conteúdo e compartilhar pelo site possibilitando, assim, um novo jeito de realizar trabalhos escolares.

Google Drive
Google Drive é uma ferramenta de armazenamento de arquivos. Com acesso online e offline, os alunos podem usá-lo como um meio de entregar e apresentar trabalhos, receber avaliações dos professores e também para se comunicarem.

Google Hangouts
Uma ótima alternativa para trabalhos em grupo é o Google Hangouts. É uma ferramenta simples que não exige conhecimentos técnicos para utilizá-la. Permite chats, vídeo conferências e a gravação dessas transmissões.

Google Calendar
O Google Calendar é um serviço de agenda que permite que você marque seus compromissos e que envia notificações nas datas marcadas. Para os estudantes, é um bom jeito para organizar projetos e não se esquecer dos prazos.

G-mail
Com um bom espaço de armazenamento, o G-mail é ideal para os estudantes, já que eles podem enviar a quantidade de e-mails que for necessária e assim, realizar os projetos escolares com mais facilidade.


Fonte: Universia Brasil

quinta-feira, 16 de maio de 2013

6 dicas para um currículo de sucesso


O seu currículo é o começo da sua carreira. Os empresários e entrevistadores vão se basear nesse documento para avaliar se você é ou não qualificado para uma vaga de emprego, por isso o seu currículo deve ser bem elaborado, não conter informações desnecessárias e, ao mesmo tempo, não ser vago.

Confira 6 dicas para um currículo de sucesso:

1. Comece com as informações para contato

Você deve começar com as informações para contato, assim os recrutadores não terão dificuldade para encontrar os seus telefones e endereço de e-mail caso queiram chamar você para uma entrevista de emprego.

2. Elabore o melhor resumo possível

Você deve usar a seção de resumo das qualidades da melhor forma possível. Tente responder a pergunta “Por que eu deveria contratar você?”.

3. Liste a sua experiência profissional cronologicamente

Listar a sua experiência profissional cronologicamente dá ao seu currículo uma aparência organizada e ajuda os recrutadores a entender o seu histórico de empregos.

4. Enriqueça o currículo com prêmios e certificados

Se você recebeu algum prêmio relacionado ao trabalho ou tem o certificado de algum curso que ajude você na vaga desejada, inclua no seu currículo. Esses documentos vão enriquecer o seu currículo e impressionar os recrutadores.

5. Não utilize referências

Se os recrutadores precisarem de referências quanto aos seus últimos trabalhos, eles vão pedir. Por isso, salve o espaço no seu currículo para informações mais importantes.

6. Não utilize mais de 2 páginas

Currículos muito longos são descartados na maioria das vezes. Tente manter o seu currículo em um limite de no máximo 2 páginas, preenchidas apenas com as informações relacionadas com a vaga desejada.


terça-feira, 14 de maio de 2013

Como a cultura faz o destino das empresas



“Chief Executive Officer”, livro de Grant McCracken, explica como a observação da sociedade levaram empresas como Nike, Apple e Volkswagen ao sucesso. A velocidade das mudanças sociais trouxe as questões culturais para primeiro plano entre as prioridades de uma empresa.

ifícil é definir o termo “cultura”. Quando percebemos o quanto as redes sociais mudaram a forma do indivíduo se relacionar ou notamos o crescimento do comércio eletrônico estamos falando de cultura.

Empresas como Apple e Google hoje são sinônimo de sucesso justamente porque souberam acompanhar esse tal “espírito do tempo”, como definiu o filósofo Georg Hegel. Trata-se de algo entre os modismos e as reais tendências de mudança tanto no comportamento como na estrutura social.

Para que a empresa acompanhe e tire resultado desses movimentos, quais olhos deverão estar atentos? Para o PhD em antropologia, Grant McCracken, é o Diretor Executivo de Cultura, ou “Chief Culture Officer”, cargo que é título do seu livro, lançado no Brasil pela Editora Aleph (2011).

“É isso o que pretendo fazer com esse livro: inventar um cargo e alguém para preenche-lo – o Chief Culture Officer, a pessoa que conhece a cultura, tanto suas tendências quanto suas atualidades, bem como suas estruturas profundas e intrínsecas”, afirma na introdução da obra. “Quando há 1,4 bilhão de dólares na mesa, é preciso ter o CCO.”

Se você considera Steve Jobs um gênio contemporâneo, você poderá ler o primeiro capítulo com algum estranhamento. “As pessoas falam de Steve Jobs como se ele fosse o único de sua espécie”, afirma McCracken que, nas páginas seguintes, explica que você – sim você mesmo – também pode se tornar um deles.

O autor adota uma posição bastante dura contra os gurus. “A cultura é um campo vasto, complexo e dinâmico de significados. (...) É nisso que os virtuosos querem que acreditemos: que a cultura é um mistério... e que o guru é indispensável.”

Para o autor, o olhar atento de um profissional concentrado em observar e antever as tendências culturais deixaria as empresas mais seguras e produtivas que à mercê “nos caprichos e no ego de um gênio”. O olhar diário e transcendente à comunidade em que vivemos pode resultar em importantes insights para uma gestão criativa e eficiente.

O primeiro passo é sair de dentro do lugar comum. McCracken defende que o CCO deve “conhecer todo o seu território, não apenas sua praia favorita ou seu ponto de origem”. “Padrões, conhecimentos, aprendizado contínuo, capacidade de processar grandes quantidades de dados e possibilidades – esse é o trabalho do CCO.”

O cargo ainda não existe em larga escala – pelo menos não tantos quantos CFOs, CTOs e CEOs mundo a fora. No entanto, há sim pessoas que cumpriram esse papel sem esse título na porta de seus escritórios.

No livro, o autor menciona alguns deles, entre os quais estão Dan Wieden, que criou o lendário Just do it! da Nike, e Alex Bogusky que tirou o ranço de arrogância da imagem da Microsoft.

No capítulo “Cultura rápida e cultura lenta” McCracken ilumina o caminho de boa parte dos gestores que ficam indecisos entre adotar uma nova tendência ou partir para um produto inovador. 

O autor separa os modismos das tendências que efetivamente se configuram como uma nova linha de comportamento e organização social. “Ambas são importantes para o CCO, mas a cultura rápida é sempre o centro das atenções. Ela é muito mais visível, vívida, óbvia e, sim, moderna”, afirma. “A cultura lenta é a metade menos conhecida da competência do CCO, mas é tão importante quanto sua cara metade.”

O equilíbrio entre os modismos e as tendências é sempre reiterado pelo autor. Bem como o balanço entre o que é símbolo de status e o que é autêntico, ou cool, nas palavras do autor. “Ponto e o contraponto estão mortos. A luta entre o status e o cool acabou. Agora, somos uma cultura que transborda variedade e ruído.”

Depois de números, ideias e observações, chega a parte mais difícil da tarefa do CCO: convencer a corporação a agir. Para isso, McCracken sugere uma atitude similar. Cabe ao executivo estudar o ecossistema interno da empresa, a cultura da corporação a partir de um olhar completo e impessoal.

O autor informa que há duas formas do CCO buscar lucros. Uma delas funciona da porta da empresa para a fora, no dia-a-dia comercial, colaborando na tomada de decisão dos executivos. O segundo caminho seria como agente interno de inovação. 

Para melhorar essa aceitação, McCracken sugere até o figurino do executivo de cultura.

“CCOs também nunca podem dar uma de descolados. No início da carreira e, talvez, por tempo indeterminado. Isso quer dizer: nada de óculos ou camisas bacanas. Nada de perguntar para as pessoas se elas viram aquele filme que acabou de ser lançado. (...) nunca devemos ser mais descolados que nossos pares”, afirma.

Se você já está pensando em colocar um CCO ao seu lado – ou mesmo se tornar um -, saiba que esse caminho ainda está sendo trilhado e o “primeiro mandamento da profissão é a humildade. Muitas pessoas na C-suite não entenderão” o que esse profissional faz. 

McCracken resume em um parágrafo. “Queremos mostrar como conhecer a cultura torna a visão da empresa mais estratégica e mais tática. Queremos nos tornar indispensáveis, a pessoa que realmente entende os problemas com os quais a área de recursos humanos (capital humano) está se debatendo; queremos estar sentados à direita do CEO quando ele (ou ela) fizer uma projeção de médio prazo e perguntar: ‘Ok, qual a nossa melhor jogada?’.”

Fonte: Exame.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Estratégias para usar na hora de falar em público




Usar as táticas certas na hora de fazer uma apresentação em público faz com que até o mais inexperiente orador seja aplaudido e se saia bem diante da plateia.

Dominar o assunto é dominar o medo de falar em público

Conhecer bem o assunto é o primeiro passo para uma apresentação bem sucedida. “As pessoas têm medo de falar em público quando não dominam o assunto da apresentação”, diz o palestrante e coach Maurício Seriacopi. De acordo com ele a preparação deve englobar também possíveis dúvidas e interpretações que poderão surgir ao longo da apresentação.

Estude a sua plateia

Quem é o seu público? São os diretores da empresa? É uma plateia de jovens, pessoas mais velhas ou mista? Faixa etária, segmento e perfil são aspectos que devem ser analisados. A partir disso você vai decidir o vocabulário empregado, por exemplo. “Não adianta utilizar um linguajar técnico para um público leigo ou linguagem vulgar para uma plateia composta por especialistas”, diz Reinaldo Polito, professor de expressão verbal e palestrante.

Mostre ao público qual a vantagem de prestar atenção ao que você vai dizer

O que as pessoas vão ganhar ao dedicarem atenção ao que você está dizendo? Verbalize esse ganho para estimular o interesse. “É dizer claramente. Se é um público conservador e o tema é plano de investimento, explique que vai falar de investimentos seguros, tranquilos e que vão ajudar a atravessar um período de turbulência”, explica Polito.

Ou seja, o ganho é algo que pode variar de acordo com os ouvintes. “Se a plateia é formada por investidores agressivos, falar de investimentos seguros não vai captar a atenção das pessoas, por isso é muito importante conhecer características predominantes que permeiam o público”, ressalta Polito.

Crie expectativa

“O público que não tem expectativa não acompanha”, diz Polito. Por isso, seja de forma explícita ou nas entrelinhas, diga que vai fazer uma revelação. “Se for uma palestra sobre investimento de renda fixa, diga que vai dar exemplos de pessoas que se deram bem para criar a expectativa, por exemplo”, explica Polito.

Quebre resistências, conquiste atenção logo no início

Uma plateia atenta, interessada e receptiva é o sonho de toda pessoa que fala em público. Mas nem sempre é assim. Por isso, na hora de começar a falar leve em consideração se as pessoas estão torcendo por você, se há resistências ao assunto ou mesmo a você ou ao ambiente. “Se as pessoas estão torcendo por você, elas estão atentas”, diz Polito. Mas, se não existe torcida, comece agradecendo pela oportunidade de estar ali, seja simpático. “Pode ser fazendo um elogio que não passe a ideia de demagogia, demonstrando envolvimento em tratar do assunto”, diz Polito.

Fazer algo de impacto para captar a plateia logo no início é uma das táticas usadas por Seriacopi. “Logo no começo entro com uma dinâmica ou atividade para despertar a atenção das pessoas”, conta o palestrante. De acordo com ele, é uma maneira de mostrar ao público que a qualquer momento pode haver mais interações. “As pessoas ficam atentas porque podem ser parte do contexto”, diz.

Frases de impacto, histórias e fatos bem humorados são alternativas para prender a atenção das pessoas, segundo Polito. Ao encontrar resistência em relação a você, como palestrante, aos poucos vá revelando a sua experiência como forma de chancelar a sua presença ali. “Citar uma frase de uma autoridade no tema que será discutido é também uma maneira de transferir credibilidade para sua fala”, diz Polito.

Se há resistência ao assunto, não dê a sua opinião logo de cara, recomenda Polito. “É uma questão inteligência. Se der a sua opinião, quem concorda vai ficar feliz e quem não concorda vai se afastar ainda mais”, explica. Aposte em uma maneira disciplinada de fazer a relação dos pontos em comum entre você os ouvintes. “Assim eles vão concordando e é possível quebrar as resistências”, diz. Caso o problema seja o ambiente, com cadeiras desconfortáveis, ar muito frio ou local barulhento diga que não vai tomar muito tempo das pessoas.

Humor é uma boa forma de manter a atenção

Começar uma apresentação fazendo piada pode ser um tiro no pé. “Porque se não tem graça e as pessoas não dão risada a pessoas vai ficar desestabilizada”, diz Polito. O ideal é inserir passagens bem humoradas ao longo da apresentação, principalmente depois de tratar de conceitos pesados e mais técnicos. “Dá uma arejada na apresentação”, diz Polito. 

Ironia fina, brincadeiras subentendidas demonstram preparo, sagacidade e uma percepção de que trata-se de um público mais bem preparado capaz de entender este tipo de humor.

Dê ritmo à apresentação e fuja de vícios de linguagem

Dê ritmo à fala. Não fale sempre no mesmo tom de voz. Acelere ou fale mais devagar dependendo do momento. “Um momento de reflexão pede uma fala mais cadenciada”, diz Seriacopi. Não grite, mas não fale baixo. “Falar mais alto demonstra envolvimento”, diz Polito. Evite vícios de linguagem como “né”, “tá” “ tipo”, “na verdade”. “Isto irrita a plateia”, diz Polito.

A pausa é sedutora na comunicação

Faça pausas, elas são essenciais, de acordo com os dois especialistas. “Faço pausas de 5 a 10 segundos, após uma pergunta, ou para dar tempo de as pessoas assimilarem o conteúdo”, diz Seriacopi. “A pausa valoriza a informação, criar expectativa sobre o que será dito em seguida e demonstra o domínio de quem está fazendo a apresentação”, diz Polito.

 Movimente-se na medida certa

A movimentação é importante em uma apresentação. “É usar o máximo de espaço disponível para se movimentar”, diz Seriacopi. Se for um palco, caminhe, se for possível até desça do palco e ande entre as fileiras, recomenda o palestrante. Mas cuidado para não passar na frente de projetores.

Recursos visuais aumentam o poder de retenção do público

Após três dias de uma apresentação, as pessoas se lembram de 10% do que foi dito, segundo Polito. “Se a apresentação usa recursos visuais, este percentual sobre para 65%”. Slides e vídeos são alguns dos recursos para aumentar o poder de retenção do público. Mas, ressalta Polito, é um recurso que deve ter importância secundária. “Algumas pessoas invertem e acabam ficando apenas do lado dos slides”, diz. “Uso recursos de vídeo, slides, imagens, música mesclados à oratória para não cansar o público”, diz Seriacopi. O recurso visual dá a indicação de conceitos, a explicação é sempre do palestrante. “Se é uma pessoa que usa 60, 70 telas e recomendo que ela reduza para 35 ou 30”, diz Polito. Para ele, vale a regra dos 7 por 7: “ 7 palavras por frase e 7 frases por slide”, explica.

Para fechar a apresentação sintetize o assunto em 2 ou 3 frases

Escolher duas ou três frases que sintetizem o que foi tratado durante a palestra. “Assim é possível abraçar o conteúdo”, diz Polito. Em seguida, recomenda, peça ação se for possível agir imediatamente ou uma reflexão a respeito do assunto da apresentação. “Ao fim de minhas palestras, eu escolho trazer uma história ou de alguém conhecido ou minha que comprove que o que eu estou falando funciona, não só teoria”, diz Seriacopi. Se for preciso avisar o público que a apresentação terminou, é sinal que de o fechamento não foi bem feito”, diz Seriacopi . Tom, velocidade da voz e o agradecimento darão ao público a certeza de que a apresentação chegou ao fim. 

Fonte: Exame.com