segunda-feira, 4 de novembro de 2013

EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO

      O empreendedorismo na sua forma mais ampla pode ser definido como o ato de empreender novas possibilidades, visualizando oportunidades de negócio e por meio da criatividade buscar a plena realização das mesmas.

    No entanto, o empreendedorismo pode existir em maior ou menor escala em cada pessoa. E cada vez mais as empresas percebem que o diferencial competitivo é a mão de obra, pois são as pessoas que fazem a diferença, num mundo onde as tecnologias estão cada vez avançadas e próximas de todos.

   Então, muitas empresas estão começando a despertar para a importância de estimular (dentro de certos limites e possibilidades é claro) o lado empreendedor dos seus colaboradores, visando agregar valor para as atividades desempenhadas e iniciar novos projetos internos em diversas esferas, estimulando a inovação.
    Porém, com o dia-a-dia corrido que todos os profissionais e empresas enfrentam, acontecem diversos contratempos que podem dificultar o empreendedorismo corporativo, tais como: a falta de uma política clara de estímulo e monitoramento do empreendedorismo corporativo, a falta de um patrocinador (diretor ou gerente) que incentive as atividades dos empreendedores corporativos e a falta de uma política clara de recompensa para os casos de sucesso das iniciativas dos empreendedores corporativos.
   O que o empresário ou gestor deve ter em mente é que não são necessários projetos mirabolantes ou planejamentos intermináveis para iniciar um processo de fomento ao empreendedorismo corporativo nas empresas, o fundamental seria:

•    Estabelecer uma política mesmo que simples, porém clara a respeito do assunto;

•    Criar uma comunicação clara dentro da empresa sobre o assunto (newsletters, reuniões, apresentações periódicas e etc);

•    Identificar e treinar os melhores potenciais para tais atividades;

•    Monitorar o desempenho do empreendedorismo corporativo para que o mesmo não interfira ou reduza os esforços sobre as atividades usuais dos colaboradores;

•    Criar um processo claro de premiação para idéias e iniciativas que rendam frutos efetivos para a empresa.

    Desse modo, se as empresas e os próprios colaboradores entenderem que o empreendedorismo corporativo é algo que só vem somar para todos, pois uma vez que a empresa ganha diferenciais e competitividade, o colaborador ganha em conhecimento e desenvolvimento de suas próprias competências.

   
Fonte: Os próprios autores/Artigo Publicado na Revista Seridó S/A- Ed. Outubro/2013.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

10 valores essenciais para a administração de um negócio

A universidade de Stanford, nos EUA, perguntou a vários ex-alunos de sua Escola de Negócios que conseguiram destaque no mercado quais os valores e princípios mais importantes para eles na carreira que estão trilhando. Abaixo você encontra uma compilação dessas máximas pessoais e profissionais, para se inspirar e relembrar aquilo que é fundamental, dentro da sua própria experiência em administração.


Veja os dez principais valores citados nas respostas:

1. Tratar os outros como queremos ser tratados


"Eu acredito muito nessa regra de ouro. Ela é o valor dominante nas minhas relações profissionais. Se você trata bem as pessoas, de modo geral elas também lhe tratarão bem. Esse princípio faz com que você durma bem à noite, com uma consciência tranquila, e lhe confere enorme respeito. De vez em quando alguém vai tirar vantagem de você por causa disso, mas é só decidir não trabalhar mais com essa pessoa"  (Andy Rachellf - CEO da Wealthfront)

2. Integridade


"Quer dizer se relacionar com as pessoas de forma autêntica e verdadeira. Na Pagatech nós mantemos as promessas que fazemos a parceiros e clientes, e buscamos fazer o nosso melhor para permanecermos transparentes na forma como conduzimos nossos negócios." (Jay Alabraba - Co-fundador da Pagatech)

"Eu tenho relacionamentos profissinais que já duram 30 anos e a maioria dos negócios que fechei com essas pessoas foi selada com um aperto de mão. Dependendo da pessoa, isso pode valer mais do que qualquer outro contrato." (Bob Moog - CEO da University Games)

3. Ser direto

"Comigo, o que você vê é o que eu sou. No mundo corporativo norte-americano isso não me favorecia. Como empreendedora, porém, eu gosto de selecionar meus clientes. Eu escolho trabalhar com pessoas que são diretas e que apreciam e valorizam essa minha característica". (Denise Brosseau - CEO da Thought Leadership Lab)

4. Confiança

"Um dos valores principais da Tiny Prints é o de tratar uns aos outros como família. Quando recrutamos novos funcionários procuramos pessoas que valorizem relacionamentos significativos. Nossa empresa busca criar conexões melhores e o ambiente de trabalho é bastante 'universitário'. Todos que trabalham aqui se tornaram bons amigos, padrinhos e madrinhas, colegas de apartamento. Eles têm lealdade uns para com os outros. Claro que toda família tem seus problemas, mas nós tentamos gerar confiança, para que cada funcionário se sinta à vontade para dar seu feedback, mesmo quando for difícil. Onde há confiança se sabe que as críticas estão vindo com boas intenções". (Laura Ching - Co-fundadora da Tiny Prints)

5. Comunicação aberta e honesta

"Problemas se espalham quando as equipes não são honestas, especialmente se tratando de times diversificados, onde há muitas opiniões diferentes. Enquanto líder, é preciso criar uma cultura que recompense e promova a honestidade, mesmo que isso gere desacordos. Também é importante ser ousado, especialmente se você é um empreendedor e quer impactar seu país e mudar o mundo. Isso requer coragem." (Steve Poizner - CEO da Empowered Carreers)

6. Gratidão/valorização

"Todos nós nos sentimos gratos pelos negócios que construímos juntos e pelas oportunidades que temos, por isso trabalhamos para transmitir esse sentimento para os nossos funcionários, clientes e parceiros." (Beth Cross - Fundadora e CEO da Ariat International)

7. Honestidade, simplicidade e fazer algo que você acredita ter um valor real
"Muitas empresas fazem pesquisas de mercado e tentam se antecipar em conhecer as necessidades do cliente. Eu prefiro simplesmente desenvolver grandes produtos e contar uma história honesta sobre eles. Todo o marketing excessivo no mundo comercial tem criado um desejo por autenticidade." (Rob Forbes - Fundador da Design Within Reach e da Public Bikes)

8. Paixão

"Eu só quero que as pessoas trabalhem na Stella & Dot se elas sentirem que isso se encaixa em sua missão de vida. A vida é muito curta para não amar o que você faz, o porquê do que você faz e com quem o faz. Quando você acordar precisa se perguntar 'O que eu estou fazendo é o meu melhor propósito? Eu amo o lugar onde moro, quem eu conheço, o meu trabalho?' Muitas vezes fazemos certas coisas porque precisamos pagar as contas ou porque a posição oferecida é uma 'oportunidade'. Eu respeito quem trabalha para pagar as contas, mas quem está nessa situação deve continuar na jornada para fazer isso enquanto trabalha em algo que ama." (Jessica Herrin - Fundadora da Stella & Dot)

9. Transparência e abertura


"Acredito que você deva compartilhar o que muitos consideram segredos sobre como a empresa realmente está se saindo, inclusive financeiramente, com todos os funcionários, absolutamente. Não deve haver contenção de informações. Também acredito que cada colaborador deva ser encorajado a fazer experimentos rápidos, que falharão com a mesma velocidade. Esses testes mostram as melhores ideias e estas devem prevalecer" James Gutierrez - (Fundador da Progreso Financiero)

10. Trabalhar para fazer diferença no mundo


"Você pode ver quem tem mais poder numa sociedade observando quem possui os maiores prédios. Há 200 anos eram as catedrais. Há 50 eram os prédios governamentais. Hoje, na maioria das áreas urbanas, o poder está nos negócios e seus arranha-céus. A administração e o empreendorismo são a influência mais forte e poderosa no mundo de hoje. 54 das 100 entidades mais poderosas do mundo atualmente são empresas, não países. Isso significa que é muito mais importante que os empreendimentos adotem uma perspectiva capitalista consciente para fazer a diferença. Eu acredito nisso em nível global. Empresas estão finalmente se perguntando 'qual  é a marca ecológica que deixaremos?' Elas também precisam olhar para a marca emocional que deixam em seus funcionários." (Chip Conley - Fundador da rede de hotéis Joie de Vivre).

Fonte: Administradores.com


terça-feira, 30 de julho de 2013

Resolvendo uma crise de imagem

Uma notícia negativa foi publicada sobre a sua empresa e – seja ela verdadeira ou falsa, não importa – a imagem ficou bem arranhada. Como sair desse pesadelo e ainda preservar a reputação da companhia?

As plataformas digitais incentivam a disseminar informação como nunca, para o bem e para o mal, a todos os cantos do ciberespaço. Mesmo passado o auge da crise, essas informações não desaparecem no vácuo, para jamais serem ouvidas novamente – ao contrário, o mundo virtual é uma intrincada rede que garante acesso a qualquer informação em tempo real, 24 horas por dia, sete dias por semana. Essa perda de controle sobre o que é dito sobre a sua empresa deixa a maior parte dos líderes de cabelo em pé.

O gerenciamento de crise, que ganha força maior quando a imprensa dá atenção ao caso e as mídias sociais tratam de fornecer mais lenha para a fogueira, deve ser rápido e cuidadoso. O aspecto da comunicação é um dos mais relevantes. Conversei com Paul Argenti, professor de Comunicação Corporativa na Tuck School of Business, para elencar os sete pontos mais importantes para superar uma crise de imagem:

Defina o problema – sem ter clareza sobre o que exatamente está acontecendo e qual é o real problema, não dá para saber como enfrentar;
Reúna informações relevantes – vá atrás dos fatos, descarte os boatos, converse com quem é diretamente responsável, avalie a dimensão do problema, entenda o que aconteceu e o que poderá ser feito;
Centralize a comunicação – nada pior do que informações desencontradas sendo passadas por diferentes portavozes;
Comunique-se logo e com frequência – o silêncio pode parecer descaso, tanto para o público interno quanto o externo, por isso alimente-o com informações ou, no mínimo, a certeza de que alguma coisa está sendo feita;
Pense com a cabeça dos jornalistas – o que eles querem como informação, atitude, ação?;
Fale diretamente com os afetados – mostre genuína preocupação com os envolvidos: ouça suas queixas, esclareça suas dúvidas, diga-lhes o que está sendo feito para resolver o problema e que providências serão tomadas para que não volte a ocorrer;
Mantenha a rotina de trabalho – a empresa não deve parar enquanto se gerencia uma crise, pois a normalidade traz estabilidade e segurança.

Deparar-se com uma crise de reputação é o pesadelo de qualquer empresa. Sair-se bem para superá-la é uma equação que requer controle emocional, planejamento e ação coordenada. E uma boa maneira de começar tudo isso é com o exercício de antecipar todos os riscos do negócio.

Fonte: Blog Mídias Sociais

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Cinco atos que impedem você de ter mais tempo

Muitas vezes temos uma percepção adversa do tempo, seja porque tudo passou rápido demais ou porque não conseguimos realizar todas as nossas tarefas. Mudar esse cenário não é uma tarefa impossível, é preciso fazer uma análise de tudo que está nos atrapalhando e elaborar um planejamento para melhorar estes pontos.

Podemos, muitas vezes, acabar o dia com uma percepção adversa do tempo, seja porque tudo passou rápido demais ou porque não conseguimos realizar todas as nossas tarefas. Isso pode ser um reflexo de que perdemos o controle, o que  prejudica nossa gestão do tempo. Mudar esse cenário não é uma tarefa impossível, é preciso fazer uma análise de tudo que está nos atrapalhando e elaborar um planejamento para melhorar estes pontos. Para te ajudar a administrar o seu dia, fiz uma lista com cinco atos que podem  impedi-lo de ter mais tempo:

1 – Achar que não tem tempo - Tudo é uma questão de percepção em nosso cérebro. Se ficar alardeando para todo mundo que está correndo, que não tem tempo ou que vive estressado, esse será seu padrão de realidade. Se você quer começar a ter mais tempo, mude, primeiro, a forma como expressa isso no seu dia a dia. Você perceberá que tem tempo sim, mas não enxerga isso porque acaba se bloqueando. Experimente, durante os próximos dez dias, mudar o discurso e observar com mais propriedade os momentos que tem para você.

2 – Não ter tempo para você - Se não tenho tempo para nada, como posso ter tempo para mim? Essa é a questão. Se você não se colocar na sua agenda, o que vai acontecer é que  a energia, disposição e motivação que você possui serão drenadas. A consequência disso é a perda de foco, produtividade e concentração para executar as atividades diárias. Quando estiver mais esgotado e cheio de atividades, acrescente em sua agenda algo que só você pode fazer pelo seu bem-estar: um esporte, um hobby, uma meditação, um filme etc.

3 – Planejar demais - Quem planeja demais acaba perdendo a flexibilidade, a espontaneidade e a liberdade. Planejar é fundamental, essencial e algo que você deve fazer constantemente, porém se você lota sua agenda, se não tiver antecipação de eventos, se não deixar buracos para você ou para urgências, isso vai te prejudicar mais cedo ou mais tarde. Um exemplo clássico pode ser observado quando a pessoa fica o dia inteiro em reuniões, mas tinha planejado também umas seis tarefas para fazer . Em que horário ela irá fazer isso? Vai roubar tempo pessoal? Um dia ou outro tudo bem, o problema é quando isso se torna um hábito. Planeje, mas com bastante consciência das suas capacidades de execução e de equilíbrio.

4 – Errar na água e alimentação - Nos últimos anos, devido ao livro "Equilíbrio e resultado – Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer?" e a algumas pesquisas que estou participando, descobri como coisas simples fazem a diferença. Tomar mais água ao longo do dia ajuda na sua concentração, no seu foco e execução. A quantidade ideal, eu não posso dizer, cada um tem uma necessidade específica, afinal, até água em excesso faz mal. Outra questão é a alimentação. Aquela história de comer de três em três horas realmente é muito funcional, ajuda tanto quanto a água. Se não acredita faça um teste: durante dez dias, deixe uma garrafa de água e algo saudável para comer ao longo do dia. Veja a diferença de ter esse bom hábito e de não tê-lo.

5 – Não aproveitar o tempo que parece inútil - O trânsito não está fácil em quase nenhuma das cidades brasileiras, temos também diversos momentos de espera em clientes, consultórios, filas etc. Enfim, temos um monte de tempo em que teoricamente não poderíamos fazer nada, mas se pararmos para pensar ele pode ser muito útil. Aproveite todos esses momentos. No carro, por exemplo, você pode comprar áudio livros, CDs de curso de inglês, espanhol ou até mesmo baixar o MP3 de vídeo aulas que você ia ver pela Internet para ouvir no carro. Você pode andar com um caderninho ou tablet e na sala de espera do médico começar a rascunhar os passos do seu objetivo.

Sempre temos algum tempo que parece desperdiçado. Precisamos começar a observar e encaixar algo produtivo neles. Portanto, planeje o necessário, separe tempo para você, tenha uma vida saudável e aproveite todos os momentos. Tenha tempo para realizar suas tarefas e para aproveitar a vida.


Fonte: Administradores.com

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Ideias de negócios promissores


Ser dono de um negócio próprio é o sonho de muitos brasileiros. Mesmo apostando em negócios em alta, empreender envolve riscos financeiros e demanda capacitação. “Em todos os casos, antes de abrir uma empresa, é fundamental buscar informações com especialistas e planejar o empreendimento. É certo que o mercado interno está aquecido, mas a concorrência também é acirrada e é preciso estar preparado”, destaca o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.

Com base no estudo realizado pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, Copa do Mundo FIFA 2014: Mapa de Oportunidades para as Micro e Pequenas Empresas nas Cidades-Sede, e nas análises exclusivas do gerente de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae, Paulo Alvim, EXAME.com listou os segmentos que estão em alta para novas empresas.

Obras e reformas

Hoje, encontrar mão-de-obra especializada para fazer pequenas obras e reformas não é uma tarefa fácil. Oportunidades de trabalho existem e há chances de pegar carona nesse ano que antecede a Copa, principalmente para aqueles que prestam serviços para hotéis, bares e restaurantes. “É importante estar atento às licitações e ao movimento de obras. Os sindicatos de construção civil são boas fontes. Vale ficar atento ao registro no CREA e ter responsáveis técnicos nas obras”, explica Alvim.

Hotéis e pousadas

A construção de hotéis nas cidades sede da Copa das Confederações e da Copa do Mundo está a todo vapor. O investimento necessário depende do porte da empresa, mas as oportunidades para empreendimentos menores, por conta do perfil do visitante torcedor de futebol, são melhores. “É importante conhecer o perfil do visitante, que passa por hábitos, língua, entre outros aspectos”, afirma Alvim.

Bares e restaurantes

O brasileiro já come bastante fora de casa e o setor de alimentação só tende a crescer. No mercado de franquias, por exemplo, a pesquisa “Panorama Global das Franquias do Setor de Food Service”, da Associação Brasileira de Franchising (ABF), divulgada no ano passado, revelou que houve um crescimento de 17% no faturamento das redes de alimentação em 2011 com relação a 2010. Investir em negócios nas proximidades das arenas onde acontecerão os jogo pode trazer resultados melhores.

Bebidas

Cachaça, sucos de frutas tropicais, guaraná, entre outros, são bebidas típicas brasileiras. Investir em um negócio nesse segmento requer experiência por parte do empreendedor e, para minimizar os riscos, a forma de produção das bebidas pode ser um diferencial.

Sorvetes

A comercialização de sorvetes com sabores legítimos brasileiros é também uma oportunidade de ter produtos diferenciados e atrair tanto a clientes locais quanto turistas. Para investir nesse tipo de negócio, é ideal que o empreendedor conheça o mercado e tenha um bom ponto para a comercialização.

Comércio eletrônico

Este segmento estará bom para quem já está no mercado, segundo Alvim. Para ele é importante oferecer soluções focadas nos públicos principais de hotéis, pousadas, bares e restaurantes, além de atividades de entretenimento. Conhecer bem o mercado alvo e ter competência técnica são fatores essenciais.

Ecoturismo e turismo de aventura

O ecoturismo é o segmento da atividade turística que tem como base uma relação sustentável com a natureza, comprometido com a conservação ambiental. Arborismo, ciclismo e atividades em cavernas são classificadas como turismo de aventura e podem atrair também visitantes estrangeiros.

De acordo com Alvim, este tipo de negócio tem maior potencial de dar certo por onde passam europeus, norte-americanos e asiáticos. É importante conhecer o negócio e ter certificações internacionais que a atividade exige.

Aplicativos de celular e tablet

O mercado de negócios digitais está em alta e deve crescer até o final do ano. De acordo com Alvim, ter acesso a sistemas de informações do setor de turismo é essencial para quem deseja investir na criação de aplicativos para facilitar a vida do visitante durante os eventos que acontecerão nos próximos anos.

Jogos eletrônicos digitais

Seja para tablets ou smartphones, o mercado de jogos eletrônicos digitais está em alta devido ao grande nível de interesse tanto de jovens quanto de adultos.

Eventos e festas

Para faturar no mercado eventos e festas, há espaço também para fornecedores de serviços de alimentos, iluminação, organização, entre outros. Isso vale tanto para eventos corporativos quanto particulares.

Artigos esportivos

A comercialização vinculada aos países participantes da Copa, especialmente de produtos certificados pela FIFA, é um negócio em alta. Entretanto, antes de investir nesse tipo de empresa o empreendedor precisa conhecer as regras da FIFA para produtos credenciados da Copa das Confederações e Copa 2014. Os investimentos envolvem autorização de produtos credenciados e a compra de estoques.

Produtos de papelaria

De acordo com Alvim, nos períodos de janeiro e fevereiro de 2014 haverá um boom de produtos e materiais escolares com mote da Copa. Vale observar os procedimentos de credenciamento da FIFA antes de investir nos produtos.

Padaria e loja de sucos e vitaminas

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria, 96,3% das padarias brasileiras são micro ou pequenas empresas. Para investir em um negócio do setor, o ponto nas cidades sede dos eventos da Copa pode fazer a diferença no ano que vem. “Serão locais utilizados por muitos torcedores para fazerem refeições por conta do menor custo”, afirma Alvim. Além disso, padarias artesanais têm chamado a atenção de outro nicho de clientes.

Assessoria de imprensa e relações públicas

Não são somente as grandes empresas que demandam serviços de assessorias de imprensa ou de relações públicas. A profissionalização de um negócio demanda a contratação de empresas deste segmento, por exemplo. O empreendedor deve ter expertise e experiência na área.

Escolas de idiomas

Hoje, dominar outro idioma é essencial para a capacitação profissional. O faturamento de uma escola de idioma pode ser incrementado com aulas direcionadas para públicos específicos, como garçons, recepcionistas e taxistas. “Esse segmento já teve um aumento e a tendência é crescer até a proximidade da Copa do Mundo”, diz Alvim.

Salões de beleza

Uma pesquisa da consultoria Rizzo Franchise do ano passado mostrou que o setor de saúde e beleza foi o que mais cresceu no segmento de franquias. O crescimento do poder aquisitivo das classes C e D contribui para a maior demanda de clientes. Mas, para investir em um salão de beleza é preciso estar a par das regulamentações e normas técnicas de higiene e saúde.

Gastronomia brasileira

O interesse por cursos de culinária e gastronomia é grande tanto por pessoas que desejam se profissionalizar quanto para aquelas que querem aprender por hobby. Alvim explica que o mercado encontra-se em expansão, de forma a melhorar os serviços e o atendimento de bares e restaurantes.

Biojoias

As biojoias são bijuterias produzidas com matéria-prima sustentáveis como folhas, sementes, capim dourado e pedras. Os acabamentos são os diferenciais para se destacar nesse mercado. Investir em espaços como quiosques em aeroportos pode chamar a atenção de turistas e de brasileiros que desejam levar uma lembrança de última hora.

Obras de arte

Em agosto do ano passado, a isenção na importação e comercialização de obras de arte destinadas à ArtRio, Feira Internacional de Arte Contemporânea do Rio de Janeiro, foi comemorada, pois antes colecionadores preferiam comprar em feiras europeias, em que os impostos são inferiores. Investir em um negócio nesse segmento pode ser viável na internet também, como mostra a startup NailOnWall, que comercializa obras de arte e pretende faturar 500 mil reais até o final do ano.

Moda

A comercialização de brincos, colares e anéis são alguns acessórios de moda que está em alta devido ao aumento de renda da maioria da população brasileira. Hoje, franquias especializadas em artigos de moda estão migrando para o interior para conquistar mais clientes.


Fonte: Exame.com

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Como dar feedback para os sócios

Prática deve ser incorporada à cultura da empresa e feita frequentemente





A prática de dar feedback aos funcionários é comum – periodicamente, os gestores informam os pontos positivos do trabalho e os aspectos a melhorar de cada colaborador. Essa ação, que aprimora o desempenho individual e a performance da empresa, também pode ser levada para o relacionamento entre os sócios.

Envolvidos com o andamento do negócio, os parceiros podem diminuir o diálogo – e, assim, alimentar pequenas insatisfações. Ou, pressionados pela necessidade de desenvolver o empreendimento, podem exagerar nas palavras e ofender um ao outro. Tudo isso coloca a parceria em risco.

Segundo Adriana Chaves, sócia do Grupo DMRH, os feedbacks entre sócios podem ser feitos ao final de cada projeto ou periodicamente, com intervalos previamente definidos. “O importante é que a prática seja incorporada à cultura da empresa”, afirma. É possível ainda fazer miniavalições ao final de cada reunião. “Assim ninguém leva nenhum problema para ser resolvido fora dali.”

Na opinião de Adriana, não é imprescindível elaborar uma lista de aspectos ou competências a avaliar – o essencial é trazer à luz os pontos que devem ser melhorados e os que merecem elogios. “É fundamental ter o cuidado de dizer no que as ações do sócio resultaram”, diz. Por exemplo: em vez de fazer um comentário como “você sempre age desta forma”, é melhor apontar situações concretas em que um comportamento teve resultado bom ou ruim.

A seguir, a profissional sugere mais três cuidados que os sócios devem ter para oferecer feedback sem comprometer a parceria:

- Reveja conceitos: lembre-se de que, antes de tudo, existe uma relação de parceria estabelecida e que pode ser mantida por meio do diálogo, mesmo quando há diferenças de opiniões.

- Estabeleça limites: não deixe que fatores extraprofissionais interfiram no ambiente de trabalho. Saiba separar o que é pessoal do que é da empresa.

- Contenha-se: enumere antes da conversa os pontos a serem abordados e reflita sobre as possíveis consequências do que está prestes a falar.
 
 
Fonte: Revistas Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Os desafios para gerenciar a reputação corporativa

Reputação é o tipo de coisa que todo mundo só lembra que existe quando acontece uma crise e a imagem da pessoa ou da empresa desce pelo ralo. Em tempos de “bonança”, o comportamento natural é ir levando sem muita preocupação. Mas por que pouco se pensa em construir de forma sólida o seu capital social?

Do ponto de vista corporativo, 87% das empresas em todo o mundo ainda estão no primeiro terço de sua jornada para estabelecer um processo consistente de gestão de sua reputação. Mais da metade não passou da etapa de organizar como mensurar e gerir esse importante ativo intangível e apenas 2% podem dizer que a gestão da reputação está totalmente integrada à sua estratégia de negócios de longo prazo e que merece um naco de seus investimentos.

“Gerir a reputação é manobrar para encontrar oportunidades e ao mesmo tempo mitigar os riscos do negócio”, diz Karper Ulf Nielsen, senior partner do Reputation Institute, organização responsável pelo levantamento desses dados.

Um curso promovido pelo instituto, em parceira com a Tuck School of Business, dos Estados Unidos, reforça: o que você é importa mais do que o que você vende. E traz um caminho muito claro para entender por que, apesar de ser uma demanda tão importante, muitas empresas ainda acreditam que gestão da reputação é apagar incêndios e que é responsabilidade apenas do departamento de comunicação da empresa.

A reputação de uma corporação, ou como ela é percebida pelo mercado, está diretamente ligada a três fatores:

1) A experiência pessoal como usuário dos produtos ou serviços, como investidor ou como funcionário.

2) As atitudes da empresa, traduzidas em ações, comportamentos, responsabilidade social, governança corporativa e comunicação.

3) A opinião de terceiros, que exerce influência nas pessoas (mídia tradicional e social, líderes e especialistas, sua rede de contatos/network).

“Essas são forças que agem diretamente na construção da reputação e afetam nossa percepção de uma marca forte ou fraca”, afirma Charles J. Fombrun, fundador e chairman do Reputation Institute. É o que gera respeito, confiança, admiração e, por fim, estima por uma marca.

O que acontece em uma crise de imagem — Primeiro, há o choque do acontecimento, o “e agora?”, o telefonema no meio da noite. Em seguida, o evento ganha proporções assustadoras de forma acelerada, o que leva ao pânico e à tendência a agir de maneira irracional, impensada, confusa e até temerosa. Aí se instala o caos na hora de assumir a comunicação, de definir o que e como será dito e por quem. As informações podem se tornar desencontradas, superficiais e incompletas, o que é um prato cheio para a mídia, subitamente onipresente, e mais ainda se considerarmos que hoje os stakeholders podem bombardear diretamente a empresa via mídias sociais – tenham eles razão ou não.

Desafios aos líderes – Parece impossível proteger-se na era digital, em que as notícias – verdadeiras ou falsas — galopam nas redes sociais? O segredo para contornar com mais rapidez e eficiência os percalços do caminho passa pela construção de uma reputação consistente, que possa “segurar as pontas” quando algo ruim acontece.

Saber planejar o crescimento do negócio levando em conta a construção de uma reputação sólida é ainda o principal desafio dos líderes empresariais, segundo o estudo Reputation Leader 2013, baseado nas respostas de líderes de 292 das maiores e mais influentes corporações do mundo.

Os números comprovam: 79% desses líderes concordam que hoje se vive em uma “Economia da Reputação”, mas apenas 20% consideram que sua empresa está preparada para tirar vantagem disso. Em ordem de importância, eles disseram:

- Não temos um processo estruturado para integrar questões relativas a reputação em nosso planejamento de negócios (57%);
- Não estamos aproveitando o conhecimento que temos para nos tornarmos mais relevantes para cada grupo de stakeholders (45%);
- ”Panelinhas” dentro da empresa impedem a colaboração entre pessoas e departamentos (34%);
- O estudo também mostrou que 56% dos líderes acreditam que a gestão da reputação é de fundamental importância e 62% disseram que, nos próximos anos, será uma prioridade ainda maior para as empresas.

Porém, a reputação está longe de ser sinônimo de “aparecer bonitinho” nas páginas dos jornais. Reputação é uma percepção muito mais profunda, reflexo de atitudes e ações, e qualquer tentativa de maquiar iniciativas reais com os recursos da comunicação será, mais cedo ou mais tarde, desmascarada.


Fonte: Blog Mídias Sociais

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Ferramentas do Google que podem ajudar nos estudos

Por mais que os alunos usem a internet para o entretenimento, existem ferramentas que podem ser as melhores amigas deles na hora da educação.

As ferramentas dispostas na internet podem ser úteis aos seus usuários de muitas formas. O Google, famoso principalmente como um site de busca, disponibiliza diversos serviços que possibilitam aos estudantes uma alternativa para estudos e para a realização de projetos escolares.

Confira algumas dessas principais ferramentas:

YouTube
A importância do YouTube como ferramenta de estudos é incontestável. Além de diversos vídeos educativos (vídeo-aulas, documentários), os alunos também podem produzir conteúdo e compartilhar pelo site possibilitando, assim, um novo jeito de realizar trabalhos escolares.

Google Drive
Google Drive é uma ferramenta de armazenamento de arquivos. Com acesso online e offline, os alunos podem usá-lo como um meio de entregar e apresentar trabalhos, receber avaliações dos professores e também para se comunicarem.

Google Hangouts
Uma ótima alternativa para trabalhos em grupo é o Google Hangouts. É uma ferramenta simples que não exige conhecimentos técnicos para utilizá-la. Permite chats, vídeo conferências e a gravação dessas transmissões.

Google Calendar
O Google Calendar é um serviço de agenda que permite que você marque seus compromissos e que envia notificações nas datas marcadas. Para os estudantes, é um bom jeito para organizar projetos e não se esquecer dos prazos.

G-mail
Com um bom espaço de armazenamento, o G-mail é ideal para os estudantes, já que eles podem enviar a quantidade de e-mails que for necessária e assim, realizar os projetos escolares com mais facilidade.


Fonte: Universia Brasil

quinta-feira, 16 de maio de 2013

6 dicas para um currículo de sucesso


O seu currículo é o começo da sua carreira. Os empresários e entrevistadores vão se basear nesse documento para avaliar se você é ou não qualificado para uma vaga de emprego, por isso o seu currículo deve ser bem elaborado, não conter informações desnecessárias e, ao mesmo tempo, não ser vago.

Confira 6 dicas para um currículo de sucesso:

1. Comece com as informações para contato

Você deve começar com as informações para contato, assim os recrutadores não terão dificuldade para encontrar os seus telefones e endereço de e-mail caso queiram chamar você para uma entrevista de emprego.

2. Elabore o melhor resumo possível

Você deve usar a seção de resumo das qualidades da melhor forma possível. Tente responder a pergunta “Por que eu deveria contratar você?”.

3. Liste a sua experiência profissional cronologicamente

Listar a sua experiência profissional cronologicamente dá ao seu currículo uma aparência organizada e ajuda os recrutadores a entender o seu histórico de empregos.

4. Enriqueça o currículo com prêmios e certificados

Se você recebeu algum prêmio relacionado ao trabalho ou tem o certificado de algum curso que ajude você na vaga desejada, inclua no seu currículo. Esses documentos vão enriquecer o seu currículo e impressionar os recrutadores.

5. Não utilize referências

Se os recrutadores precisarem de referências quanto aos seus últimos trabalhos, eles vão pedir. Por isso, salve o espaço no seu currículo para informações mais importantes.

6. Não utilize mais de 2 páginas

Currículos muito longos são descartados na maioria das vezes. Tente manter o seu currículo em um limite de no máximo 2 páginas, preenchidas apenas com as informações relacionadas com a vaga desejada.


terça-feira, 14 de maio de 2013

Como a cultura faz o destino das empresas



“Chief Executive Officer”, livro de Grant McCracken, explica como a observação da sociedade levaram empresas como Nike, Apple e Volkswagen ao sucesso. A velocidade das mudanças sociais trouxe as questões culturais para primeiro plano entre as prioridades de uma empresa.

ifícil é definir o termo “cultura”. Quando percebemos o quanto as redes sociais mudaram a forma do indivíduo se relacionar ou notamos o crescimento do comércio eletrônico estamos falando de cultura.

Empresas como Apple e Google hoje são sinônimo de sucesso justamente porque souberam acompanhar esse tal “espírito do tempo”, como definiu o filósofo Georg Hegel. Trata-se de algo entre os modismos e as reais tendências de mudança tanto no comportamento como na estrutura social.

Para que a empresa acompanhe e tire resultado desses movimentos, quais olhos deverão estar atentos? Para o PhD em antropologia, Grant McCracken, é o Diretor Executivo de Cultura, ou “Chief Culture Officer”, cargo que é título do seu livro, lançado no Brasil pela Editora Aleph (2011).

“É isso o que pretendo fazer com esse livro: inventar um cargo e alguém para preenche-lo – o Chief Culture Officer, a pessoa que conhece a cultura, tanto suas tendências quanto suas atualidades, bem como suas estruturas profundas e intrínsecas”, afirma na introdução da obra. “Quando há 1,4 bilhão de dólares na mesa, é preciso ter o CCO.”

Se você considera Steve Jobs um gênio contemporâneo, você poderá ler o primeiro capítulo com algum estranhamento. “As pessoas falam de Steve Jobs como se ele fosse o único de sua espécie”, afirma McCracken que, nas páginas seguintes, explica que você – sim você mesmo – também pode se tornar um deles.

O autor adota uma posição bastante dura contra os gurus. “A cultura é um campo vasto, complexo e dinâmico de significados. (...) É nisso que os virtuosos querem que acreditemos: que a cultura é um mistério... e que o guru é indispensável.”

Para o autor, o olhar atento de um profissional concentrado em observar e antever as tendências culturais deixaria as empresas mais seguras e produtivas que à mercê “nos caprichos e no ego de um gênio”. O olhar diário e transcendente à comunidade em que vivemos pode resultar em importantes insights para uma gestão criativa e eficiente.

O primeiro passo é sair de dentro do lugar comum. McCracken defende que o CCO deve “conhecer todo o seu território, não apenas sua praia favorita ou seu ponto de origem”. “Padrões, conhecimentos, aprendizado contínuo, capacidade de processar grandes quantidades de dados e possibilidades – esse é o trabalho do CCO.”

O cargo ainda não existe em larga escala – pelo menos não tantos quantos CFOs, CTOs e CEOs mundo a fora. No entanto, há sim pessoas que cumpriram esse papel sem esse título na porta de seus escritórios.

No livro, o autor menciona alguns deles, entre os quais estão Dan Wieden, que criou o lendário Just do it! da Nike, e Alex Bogusky que tirou o ranço de arrogância da imagem da Microsoft.

No capítulo “Cultura rápida e cultura lenta” McCracken ilumina o caminho de boa parte dos gestores que ficam indecisos entre adotar uma nova tendência ou partir para um produto inovador. 

O autor separa os modismos das tendências que efetivamente se configuram como uma nova linha de comportamento e organização social. “Ambas são importantes para o CCO, mas a cultura rápida é sempre o centro das atenções. Ela é muito mais visível, vívida, óbvia e, sim, moderna”, afirma. “A cultura lenta é a metade menos conhecida da competência do CCO, mas é tão importante quanto sua cara metade.”

O equilíbrio entre os modismos e as tendências é sempre reiterado pelo autor. Bem como o balanço entre o que é símbolo de status e o que é autêntico, ou cool, nas palavras do autor. “Ponto e o contraponto estão mortos. A luta entre o status e o cool acabou. Agora, somos uma cultura que transborda variedade e ruído.”

Depois de números, ideias e observações, chega a parte mais difícil da tarefa do CCO: convencer a corporação a agir. Para isso, McCracken sugere uma atitude similar. Cabe ao executivo estudar o ecossistema interno da empresa, a cultura da corporação a partir de um olhar completo e impessoal.

O autor informa que há duas formas do CCO buscar lucros. Uma delas funciona da porta da empresa para a fora, no dia-a-dia comercial, colaborando na tomada de decisão dos executivos. O segundo caminho seria como agente interno de inovação. 

Para melhorar essa aceitação, McCracken sugere até o figurino do executivo de cultura.

“CCOs também nunca podem dar uma de descolados. No início da carreira e, talvez, por tempo indeterminado. Isso quer dizer: nada de óculos ou camisas bacanas. Nada de perguntar para as pessoas se elas viram aquele filme que acabou de ser lançado. (...) nunca devemos ser mais descolados que nossos pares”, afirma.

Se você já está pensando em colocar um CCO ao seu lado – ou mesmo se tornar um -, saiba que esse caminho ainda está sendo trilhado e o “primeiro mandamento da profissão é a humildade. Muitas pessoas na C-suite não entenderão” o que esse profissional faz. 

McCracken resume em um parágrafo. “Queremos mostrar como conhecer a cultura torna a visão da empresa mais estratégica e mais tática. Queremos nos tornar indispensáveis, a pessoa que realmente entende os problemas com os quais a área de recursos humanos (capital humano) está se debatendo; queremos estar sentados à direita do CEO quando ele (ou ela) fizer uma projeção de médio prazo e perguntar: ‘Ok, qual a nossa melhor jogada?’.”

Fonte: Exame.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Estratégias para usar na hora de falar em público




Usar as táticas certas na hora de fazer uma apresentação em público faz com que até o mais inexperiente orador seja aplaudido e se saia bem diante da plateia.

Dominar o assunto é dominar o medo de falar em público

Conhecer bem o assunto é o primeiro passo para uma apresentação bem sucedida. “As pessoas têm medo de falar em público quando não dominam o assunto da apresentação”, diz o palestrante e coach Maurício Seriacopi. De acordo com ele a preparação deve englobar também possíveis dúvidas e interpretações que poderão surgir ao longo da apresentação.

Estude a sua plateia

Quem é o seu público? São os diretores da empresa? É uma plateia de jovens, pessoas mais velhas ou mista? Faixa etária, segmento e perfil são aspectos que devem ser analisados. A partir disso você vai decidir o vocabulário empregado, por exemplo. “Não adianta utilizar um linguajar técnico para um público leigo ou linguagem vulgar para uma plateia composta por especialistas”, diz Reinaldo Polito, professor de expressão verbal e palestrante.

Mostre ao público qual a vantagem de prestar atenção ao que você vai dizer

O que as pessoas vão ganhar ao dedicarem atenção ao que você está dizendo? Verbalize esse ganho para estimular o interesse. “É dizer claramente. Se é um público conservador e o tema é plano de investimento, explique que vai falar de investimentos seguros, tranquilos e que vão ajudar a atravessar um período de turbulência”, explica Polito.

Ou seja, o ganho é algo que pode variar de acordo com os ouvintes. “Se a plateia é formada por investidores agressivos, falar de investimentos seguros não vai captar a atenção das pessoas, por isso é muito importante conhecer características predominantes que permeiam o público”, ressalta Polito.

Crie expectativa

“O público que não tem expectativa não acompanha”, diz Polito. Por isso, seja de forma explícita ou nas entrelinhas, diga que vai fazer uma revelação. “Se for uma palestra sobre investimento de renda fixa, diga que vai dar exemplos de pessoas que se deram bem para criar a expectativa, por exemplo”, explica Polito.

Quebre resistências, conquiste atenção logo no início

Uma plateia atenta, interessada e receptiva é o sonho de toda pessoa que fala em público. Mas nem sempre é assim. Por isso, na hora de começar a falar leve em consideração se as pessoas estão torcendo por você, se há resistências ao assunto ou mesmo a você ou ao ambiente. “Se as pessoas estão torcendo por você, elas estão atentas”, diz Polito. Mas, se não existe torcida, comece agradecendo pela oportunidade de estar ali, seja simpático. “Pode ser fazendo um elogio que não passe a ideia de demagogia, demonstrando envolvimento em tratar do assunto”, diz Polito.

Fazer algo de impacto para captar a plateia logo no início é uma das táticas usadas por Seriacopi. “Logo no começo entro com uma dinâmica ou atividade para despertar a atenção das pessoas”, conta o palestrante. De acordo com ele, é uma maneira de mostrar ao público que a qualquer momento pode haver mais interações. “As pessoas ficam atentas porque podem ser parte do contexto”, diz.

Frases de impacto, histórias e fatos bem humorados são alternativas para prender a atenção das pessoas, segundo Polito. Ao encontrar resistência em relação a você, como palestrante, aos poucos vá revelando a sua experiência como forma de chancelar a sua presença ali. “Citar uma frase de uma autoridade no tema que será discutido é também uma maneira de transferir credibilidade para sua fala”, diz Polito.

Se há resistência ao assunto, não dê a sua opinião logo de cara, recomenda Polito. “É uma questão inteligência. Se der a sua opinião, quem concorda vai ficar feliz e quem não concorda vai se afastar ainda mais”, explica. Aposte em uma maneira disciplinada de fazer a relação dos pontos em comum entre você os ouvintes. “Assim eles vão concordando e é possível quebrar as resistências”, diz. Caso o problema seja o ambiente, com cadeiras desconfortáveis, ar muito frio ou local barulhento diga que não vai tomar muito tempo das pessoas.

Humor é uma boa forma de manter a atenção

Começar uma apresentação fazendo piada pode ser um tiro no pé. “Porque se não tem graça e as pessoas não dão risada a pessoas vai ficar desestabilizada”, diz Polito. O ideal é inserir passagens bem humoradas ao longo da apresentação, principalmente depois de tratar de conceitos pesados e mais técnicos. “Dá uma arejada na apresentação”, diz Polito. 

Ironia fina, brincadeiras subentendidas demonstram preparo, sagacidade e uma percepção de que trata-se de um público mais bem preparado capaz de entender este tipo de humor.

Dê ritmo à apresentação e fuja de vícios de linguagem

Dê ritmo à fala. Não fale sempre no mesmo tom de voz. Acelere ou fale mais devagar dependendo do momento. “Um momento de reflexão pede uma fala mais cadenciada”, diz Seriacopi. Não grite, mas não fale baixo. “Falar mais alto demonstra envolvimento”, diz Polito. Evite vícios de linguagem como “né”, “tá” “ tipo”, “na verdade”. “Isto irrita a plateia”, diz Polito.

A pausa é sedutora na comunicação

Faça pausas, elas são essenciais, de acordo com os dois especialistas. “Faço pausas de 5 a 10 segundos, após uma pergunta, ou para dar tempo de as pessoas assimilarem o conteúdo”, diz Seriacopi. “A pausa valoriza a informação, criar expectativa sobre o que será dito em seguida e demonstra o domínio de quem está fazendo a apresentação”, diz Polito.

 Movimente-se na medida certa

A movimentação é importante em uma apresentação. “É usar o máximo de espaço disponível para se movimentar”, diz Seriacopi. Se for um palco, caminhe, se for possível até desça do palco e ande entre as fileiras, recomenda o palestrante. Mas cuidado para não passar na frente de projetores.

Recursos visuais aumentam o poder de retenção do público

Após três dias de uma apresentação, as pessoas se lembram de 10% do que foi dito, segundo Polito. “Se a apresentação usa recursos visuais, este percentual sobre para 65%”. Slides e vídeos são alguns dos recursos para aumentar o poder de retenção do público. Mas, ressalta Polito, é um recurso que deve ter importância secundária. “Algumas pessoas invertem e acabam ficando apenas do lado dos slides”, diz. “Uso recursos de vídeo, slides, imagens, música mesclados à oratória para não cansar o público”, diz Seriacopi. O recurso visual dá a indicação de conceitos, a explicação é sempre do palestrante. “Se é uma pessoa que usa 60, 70 telas e recomendo que ela reduza para 35 ou 30”, diz Polito. Para ele, vale a regra dos 7 por 7: “ 7 palavras por frase e 7 frases por slide”, explica.

Para fechar a apresentação sintetize o assunto em 2 ou 3 frases

Escolher duas ou três frases que sintetizem o que foi tratado durante a palestra. “Assim é possível abraçar o conteúdo”, diz Polito. Em seguida, recomenda, peça ação se for possível agir imediatamente ou uma reflexão a respeito do assunto da apresentação. “Ao fim de minhas palestras, eu escolho trazer uma história ou de alguém conhecido ou minha que comprove que o que eu estou falando funciona, não só teoria”, diz Seriacopi. Se for preciso avisar o público que a apresentação terminou, é sinal que de o fechamento não foi bem feito”, diz Seriacopi . Tom, velocidade da voz e o agradecimento darão ao público a certeza de que a apresentação chegou ao fim. 

Fonte: Exame.com

domingo, 21 de abril de 2013

Campanha da Dove mostra a diferença entre como mulheres se vêem e são vistas

Com a ajuda de Gia Zamora, artista do FBI responsável por criar mais de 3.000 retratos falados, a empresa resolveu desenhar sete mulheres com base na sua autodescrição e na descrição feita por desconhecidos



Como parte da campanha pela valorização da beleza natural, a Dove produziu um documentário chamado ‘Retratos da Real Beleza’. O objetivo do filme é mostrar como as mulheres se tornaram suas piores críticas e enxergam sempre o pior em si.

Com a ajuda de Gia Zamora, artista do FBI responsável por criar mais de 3.000 retratos falados ao longo de sua carreira, a empresa resolveu elaborar o retrato de sete mulheres. Enquanto as voluntárias se escondiam atrás de uma cortina, Zamora desenhava com base na autodescrição delas.

Em seguida, a artista criou outro retrato falado das mulheres com base na descrição de pessoas desconhecidas. O resultado, é que os desenhos feitos com a partir do ponto de vista dos outros apresentaram imagens mais bonitas.

Veja ao vídeo abaixo:



Fonte: Administradores.com


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

7 sinais de que você está longe do sucesso financeiro

Veja quais erros na administração das finanças pessoais mostram que você não está preparado para alcançar seus objetivos

Alguns erros cometidos ao administrar as finanças pessoais podem indicar a falta de preparo para alcançar objetivos, sejam eles a compra de uma casa, o primeiro milhão, ou uma aposentadoria tranquila. Mesmo quem já tem uma boa renda não está imune a alguns equívocos que podem transformar o sucesso financeiro em uma meta distante.

Veja a seguir sete sinais de que você ainda não está preparado para alcançar seus objetivos financeiros.

1) A parcela da sua renda destinada aos investimentos é menor do que 10%
Todo orçamento pessoal deve ter uma parte exclusivamente destinada a investimentos, assim como às despesas fixas e variáveis. Os investimentos são o oxigênio de diversos projetos pessoais, por isso destinando menos de 10% da renda a aplicações, alguns objetivos podem demorar mais a se concretizar.

 “É claro que, para quem tem uma renda altíssima, 10% da renda pode ser pouco se a pessoa consegue investir 50% da renda. Mas 10% é uma medida bem geral e se não for possível guardar nem isso por mês, existe um problema”, explica o consultor financeiro André Massaro.

Os objetivos, o tempo de investimento e a quantia disponível irão definir quais são as melhores aplicações, quanto deve ser colocado em cada uma delas e se será preciso aumentar ou não a parcela da renda para os investimentos. Parte dos investimentos pode ser voltada à aposentadoria, outra parte a objetivos de médio prazo, como um casamento e outra ao curto prazo, como uma viagem a ser realizada em breve.

2) Você não teria dinheiro suficiente para se manter sem emprego durante um ano
A perda de emprego, um problema de família ou de saúde são imprevistos que podem facilmente minar um objetivo em pouco tempo. Por isso, é preciso ter uma reserva financeira que seja capaz de sustentar esse tipo de situação imprevisível.

Alguns especialistas falam que a reserva de emergência deve equivaler a pelo menos seis meses de despesas, outros um pouco mais. André Massaro acredita que uma pessoa realmente preparada para alcançar seus objetivos deve ter pelo menos uma quantia equivalente a um ano de despesas guardada. “Hoje, muitos conseguem se recolocar em pouco tempo porque o mercado está aquecido, mas o desemprego sempre foi um problema no país. Por isso é preciso se preparar para o pior cenário, não o melhor”, diz.

3) Seu investimento para a aposentadoria vai de mal a pior
Ter uma boa aposentadoria, para alguns, significa ter uma renda mensal de 10 mil reais; para outros, a renda deverá equivaler a 20 mil reais. Por isso não existe uma regra geral que mostre se a pessoa está cuidando bem ou não de sua aposentadoria.

Massaro afirma que em países desenvolvidos, os investidores acumulam para a aposentadoria um patrimônio suficiente para mantê-los durante 30 anos, um período que ele considera também recomendável para os brasileiros que planejam sua aposentadoria.

Seja qual for o período que o investidor considerar que viverá depois de aposentado, ele deve pensar se com a quantia que ele investe mensalmente hoje e com o tempo que ele tem até a aposentadoria, os recursos investidos serão suficientes para se aposentar com a renda pretendida. Caso não sejam, este pode ser um indício de que o caminho para o sucesso está ainda bem distante.

4) Mais de um terço da sua renda é destinada ao financiamento de um imóvel
Os próprios bancos, que têm total interesse em fornecer crédito para o financiamento do imóvel, recomendam que os clientes não comprometam mais de um terço de sua renda líquida (renda mensal descontados os impostos) com as parcelas do imóvel.

“Essa é uma regra bastante usada e vale para a maioria dos casos. Apenas não vale se a pessoa é solteira, ganha muito dinheiro e consegue manter um padrão de vida bom, mesmo gastando mais de um terço da renda com o imóvel”, diz André Massaro.

Com mais de um terço da renda destinada ao financiamento do imóvel, aumentam as chances de problemas financeiros. Alguns especialistas, inclusive, acreditam que o ideal é que o financiamento não ultrapasse 20% da renda, principalmente se ele ainda não tiver formado sua reserva de emergência, já que nesse caso, diante de algum imprevisto, a dívida com o financiamento pode tornar a situação insustentável.

5) Suas férias dependem do cartão de crédito
Usar o cartão de crédito para pagar algumas despesas durante as férias não é um problema e pode até ser vantajoso em alguns casos por causa do acúmulo de pontos no programa de fidelidade do cartão. Mas pagar tudo no crédito, inclusive passagem e a estadia, é um indício de que para um objetivo menor já há dificuldade de se programar. As metas maiores, portanto, podem se tornar extremamente complexas.

Uma orientação comum dos especialistas em finanças é que o período de pagamento de um bem ou serviço não extrapole sua vida útil. Ou seja, a viagem não deve continuar a ser paga depois que ela acaba.

Ao começar a pagar com antecedência, ou mesmo ao pagar à vista, um pacote de viagens, passagem ou estadia, normalmente é possível conseguir descontos. E com um bom planejamento também é possível investir o valor que será utilizado na viagem, por exemplo, em um fundo cambial, que permite poupar o valor necessário em moeda estrangeira, protegendo o dinheiro das oscilações cambiais até o momento de pagar as despesas.

6) Você dá mais importância ao investimento que ao valor poupado
Outra regra básica para quem quer alcançar o sucesso financeiro diz que poupar é mais importante do que investir. Isso significa que ter uma regularidade de aportes nos investimentos e poupar mais dinheiro é muito mais importante do que dar uma “grande tacada” e escolher a melhor aplicação disponível no mercado.

Alguém que tem dinheiro investido, mas tem dívidas a pagar, provavelmente estará pagando mais juros do que recebendo, já que os juros de empréstimos e financiamentos à pessoa física costumam ser bem maiores que o retorno das aplicações financeiras.

Por isso, quando as taxas forem altas, vale mais a pena poupar uma quantia suficiente para pagar esses financiamentos em aberto do que dar início a um novo investimento.

Além disso, quando o investidor consegue poupar e reunir uma boa quantia antes de investir, ele pode conseguir ter acesso a produtos financeiros melhores. Aplicações com aporte inicial maior muitas vezes também contam com remuneração maior e custos menores.

7) Você só consegue comprar um carro novo se for financiado em um prazo longo
Nem todo mundo consegue pagar à vista um bem de alto valor como um carro, mesmo com uma boa situação financeira. E isso não é um problema. Mas, se para comprar o carro pretendido é preciso entrar em um financiamento de mais de três anos, algo está errado.

Se o carro de 100 mil reais almejado só pode ser comprado se financiado em mais de 36 meses, isso pode significar que o valor do bem está acima da real possibilidade do comprador. Como as taxas podem ser maiores e os carros sofrem mais depreciação quanto maior o tempo, se o financiamento for muito longo, mesmo ao vender o carro o valor recebido pode não ser suficiente para quitar o financiamento.


Fonte: Exame.com

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Qualificação profissional

Não é de hoje que ouvimos falar por aí que estamos vivendo em um mundo globalizado, onde a toda hora transformações e mutações estão acontecendo em todos os setores da economia. Por este motivo, o mercado de trabalho a cada dia torna-se cada vez mais exigente na busca de bons profissionais que possam suprir as necessidades dos altos padrões necessários às empresas. 
 
 

Dessa forma, hoje é comum vermos empresas em busca de um individuo produtivo, focado, determinado e que busque constantemente aprimorar conhecimentos e habilidades, além de está disponível para encarar novos desafios, isto é, um profissional bem qualificado, que na maioria das vezes almeja alcançar uma posição de destaque em seu ramo de atuação.

Entretanto, o que precisa-se ter em mente é que a qualificação profissional nos dias atuais não se limita apenas a um curso de formação, é importante entender que para adequar-se as exigências do mercado em constante competitividade, o profissional deve levar em consideração todos os níveis de aprendizagem, desde o básico (incluso aqui os clássicos erros de ortografia que às vezes é algo imperdoável) até o mais avançado, os estágios, a graduação, a especialização, o mestrado, a participação ativa em palestras, oficinas e etc., isto é, utilizar-se de tudo aquilo que estiver ao seu alcance para adquirir conhecimentos teóricos que mais tarde possam ser adaptados à realidade do mercado e que na prática possam resolver uma tarefa.

Assim, para que tudo isso possa ser reunido em um perfil profissional de alguém, faz-se necessário que o mesmo confeccione uma rota de idéias que seja compatível com a sua realidade profissional e consiga atender as exigências no mercado o qual está inserido.

Em virtude da concorrência sem freio presente em nossa sociedade, a colocação profissional não depende somente de diplomas e certificados. É preciso ser inovador, competente, ágil, habilidoso, bem relacionado, dinâmico, atuante, estudioso e por fim o conhecedor tanto da teoria quanto da prática.

Desse modo, a qualificação profissional carece ser vista como um fator determinante ao futuro daqueles que batalham uma melhor colocação no mercado de trabalho e mais ainda para aqueles que batalham crescimento em suas empresas. O profissional, não importa se é o que ingressa hoje no mercado de trabalho ou aquele que busca uma promoção em seu setor de atuação, deve compreender que o sucesso nada mais é que o fruto da sua evolução profissional, e que por isso mesmo o mercado é cruel, é preciso se destacar, superar obstáculos, romper barreiras, cair, levantar, fazer sempre o melhor e tudo isto não é fácil pois o sujeito precisa incorporar novidades em sua atuação (sair do comodismo), estando sempre de olho no futuro, tendo em mente que seu trabalho precisa e deve contribuir para o crescimento econômico da empresa.

Diante disto, já deu para entender que é muito grande o número de profissionais que se formam a cada ano, mas o diferencial em questionamento não é só o conhecimento adquirido, e sim a vivência e a busca constante por qualificação.  No entanto, torna-se notório que essa qualificação venha a pôr em prática as exigências de um mercado tão competitivo e em constante busca por crescimento e expansão.

E o bom profissional não fica fora do mercado de trabalho. #Ficaadica


Fonte: Dos autores deste blog. Artigo publicado na Revista Seridó S/A. Ed. Janeiro/2013.


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Silenciosa, a depressão pode estar destruindo a sua vida profissional

No mundo inteiro, estima-se que 340 milhões de pessoas sofram com a doença, sendo 13 milhões só no Brasil; além de enfrentar a doença, pacientes ainda lidam com preconceito


Perda de interesse pelo trabalho, falta de concentração, dificuldade em cumprir prazos e demandas, insônia, alteração de peso: esses podem ser os sintomas de uma doença séria: a depressão. Em alguns casos, a produtividade dos profissionais que sofrem com a doença pode ser seriamente prejudicada, culminando com a demissão.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 340 milhões de pessoas sofrem de depressão em todo mundo. No Brasil, cerca de 13 milhões de pessoas são atingidas pela doença (OMS).

“As doenças neuropsiquiátricas são hoje a primeira causa de incapacidade no mundo ao longo da vida e a depressão representa quase 50% dessas enfermidades”, explica Kalil Duailibi, professor do departamento de Psiquiatria da Universidade de Santo Amaro (Unisa) e ex-coordenador de saúde mental da Secretaria de Saúde do Município de São Paulo (SP).
Produtividade

Enquanto um paciente com diabetes falta 6 dias ao ano no trabalho devido à doença, uma pessoa com problemas cardiovasculares se ausenta 8 dias e quem sofre com asma falta 10 dias, quem sofre de depressão apresenta um prejuízo muito maior, perdendo cerca de 35 dias de trabalho por ano.

Segundo Duailibi, o paciente que apresenta um quadro depressivo considerado grave tem sua capacidade social e produtiva comprometida em 90%; em casos moderados, 40%, já em casos da doença em que há apenas sintomas leves, 20% de sua capacidade está afetada.

“O profissional com depressão poderá ter atrasos recorrentes, dificuldades em reter informações e de memória, dificuldade na execução de tarefas simples e, até mesmo, sentir-se incapacitado para executar sua função. Isso o tornará ainda mais deprimido e dará início a um círculo vicioso, que pode levar à demissão”, explica.

Com a queda no rendimento, a exigência dos chefes e superiores em relação a esse profissional pode aumentar, uma vez que a capacidade do indivíduo em desenvolver sua função é comprometida. “Cerca de 44% da capacidade produtiva do indivíduo fica comprometida quando ele apresenta um quadro depressivo”, ressalta Duailibi.

Outro estudo, estima que a depressão acarrete um custo anual de cerca de US$ 83 bilhões para a economia do país, incluindo perda de produtividade e uso da seguridade social (62%), custos diretos, como atendimento hospitalar, ambulatorial e dos medicamentos (31%), e custos relacionados ao suicídio (7%).
Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico precoce da doença é fundamental, pois muitos indivíduos só se dão conta que perderam seus empregos em decorrência da depressão durante o tratamento terapêutico – 11% dos pacientes atribuem o desemprego à depressão.

Há um termo, ainda pouco usado no País, que designa profissionais que mesmo doentes permanecem desenvolvendo suas funções corporativas, o presenteísmo. O distúrbio, agravado pela depressão, caracteriza-se quando o indivíduo não desempenha suas funções nas condições de saúde ideais e tem a produtividade diretamente afetada.

“Atualmente, o diagnóstico é mais efetivo e sabe-se que a enfermidade está associada a inúmeros fatores, incluindo os genéticos”, afirma Duailibi. Para que esse quadro seja revertido, é preciso que o paciente seja diagnosticado corretamente e associe a psicoterapia de qualidade ao antidepressivo adequado, além de mudanças do hábito de vida. “Essa fórmula costuma apresentar um saldo positivo, evitando as recaídas do paciente”, reforça Duailibi.

Entretanto apenas dois terços dos pacientes com depressão procuram tratamento e, destes, somente 10% recebem doses adequadas de medicamentos, segundo dados do National Institute of Mental Health (NIMH) dos Estados Unidos. O médico ressalta ainda que, mesmo com sinais de melhora, é preciso manter o tratamento e, se necessário, o acompanhamento terapêutico. “O acompanhamento médico é fundamental, para evitar que a depressão torne-se um quadro crônico”, orienta o especialista.

Para combater a doença, além de ser essencial seguir corretamente o tratamento, a prática de atividades físicas também é importante. Esportes liberam endorfina, substância que causa sensações de alegria, bem-estar e melhoram a qualidade de vida do paciente.
Preconceito

O paciente com depressão precisa estar preparado, inclusive, para lidar com o preconceito das pessoas que desconhecem a doença. Por muitas vezes, será tratado com uma pessoa fraca e incapaz de encarar os desafios cotidianos como os demais profissionais.

Dualibi orienta que se busque apoio na empresa de um profissional especializado, como um médico ou funcionário do departamento de Recursos Humanos. “Durante o tratamento, é importante que o profissional se resguarde de comentários que o afetem emocionalmente ou mesmo julgamento de colegas. É o momento de se fortalecer, recuperar a autoestima e recarregar as energias para se restabelecer profissionalmente”, afirma Duailibi.

Em alguns casos, a licença médica indicada pelo profissional que acompanha o paciente pode ser uma alternativa para que o tratamento seja efetivo e o retorno ao trabalho satisfatório.

Fonte: Administradores.com

Empreendedorismo social: projetos para baixa renda com soluções socioambientais


Acadêmicos, estudantes e profissionais de diversas áreas se reuniram para criar soluções e novas tecnologias, entre produtos e serviços, para comunidades de baixa renda de São Paulo, durante o Encontro Internacional de Design para Desenvolvimento Socia 2012 (IDDS), promovido pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) em conjunto com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a Universidade de São Paulo (USP).

A iniciativa resultou em sete projetos que englobam temas específicos das comunidades visitadas: agricultura urbana, construção ecológica, jogos verticais, máquina para reciclagem de garrafas PET, piso feito com material reciclável, plano de gerenciamento financeiro e saneamento básico.

Agricultura Urbana

Em conjunto com a comunidade Dois Palitos, os participantes desenvolveram uma proposta para implantar hortas verticais e horizontais, feitas a partir de material reciclável, como garrafas PET. Dessa forma, os moradores poderiam economizar com gastos alimentares e ainda deixar o ambiente mais agradável com plantas e flores. O grupo desenvolveu um manual que pode ser acessado por meio deste link.

Construção Ecológica

Ao encontrar uma máquina de fazer tijolos ecológicos, no bairro dos Freitas, em São José dos Campos, a equipe foi em busca da receita correta para que o material produzido fosse seguro. Por meo de um teste de granulometria, cedido pelo IDDS e pela Universidade Metodista de Piracicaba, descobriram que, além de terra e cimento, precisariam de areia na composição dos tijolos. Além de conseguir um material mais resistente, o time formulou melhorias para deixar a máquina mais compacta e eficiente.

Jogos Verticais

Para diversificar as opções de lazer no Jardim Keralux, zona leste de São Paulo, o grupo "Toys" propôs criar brinquedos de baixo custo, com material reciclado. O projeto engloba vários jogos, que são escolhidos ao girar uma "roleta". Há ainda espaço para a criação de novas brincadeiras para estimular, dessa forma, a imaginação das crianças.

Máquina para reciclagem de garrafas PET

Para agregar valor aos produtos encontrados no lixo, o grupo "Reciclideias" desenvolveu, em conjunto com os artesãos da comunidade Keralux, uma ferramenta que transforma as garrafas PETs em tiras. As tiras podem ser usadas para a fabricação de bolsas, cestas, acessórios e até telhas.

Piso feito com material reciclável

Para ajudar a amenizar a situação da comunidade Dois Palitos, onde as casas têm chão de terra batida e os moradores sofrem com a umidade e o frio, o grupo dessa temática desenvolveu um tipo de piso de baixo custo. O processo de fabricação consiste em envolver sacos plásticos com tecidos grossos, como jeans, que depois de aquecidos são transformados em uma placa. Uma vez decoradas, as placas podem ser fixadas no chão com cimento.

Plano de gerenciamento financeiro

A equipe "Dreams" desenvolveu o Projeto Pipa, que funciona como um sistema de acompanhamento de metas pessoais. A interação é feita via celular, onde, por meio de SMS, os usuários podem cadastrar economias, compras, consultas e dicas. Qualquer celular é compatível com o sistema. Dessa forma, é possível acompanhar de modo mais organizado o progresso do planejamento.

Saneamento básico
 
Para evitar que parte do esgoto da comunidade Bairro dos Freitas fosse jogada em um rio da região, os participantes implantaram bacias de evapotranspiração, também conhecidas como fossas de bananeira. O projeto é baseado em um sistema fechado para tratamento de esgoto de vaso sanitário, onde a água utilizada passa por diversas filtragens em camadas de pneus, brita e areia, e depois é eliminada por meio da evapotranspiração, através de plantas, como bananeiras.

Fonte: Folha de São Paulo






segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

O que deve ser feito para quem almeja mudar de emprego

O fim da primeira quinzena do ano já está aí. E, até agora, o que você fez por sua carreira (além de voltar à rotina tradicional)? “Se queremos resultados diferentes, precisamos agir de maneira diferente. Temos que assumir o controle das ações”, afirma André Ribeiro, da Produtive. E quando a meta é mudar de emprego e crescer na carreira, é preciso tomar algumas atitudes básicas. Confira quais:

 Atualize seu currículo

Nunca se sabe quais oportunidades profissionais podem aparecer nos dias que se seguem. Por isso, aproveite para dar uma nova cara ao seu currículo. A ideia não é mudar o design do documento ou transformar seu currículo em infográfico. Mas, sim, colocar no papel um bom resumo do que foi seu 2012.

Se continuou no mesmo emprego, atualize seus principais resultados no campo descrição. Se mudou, altere esta informação. Fez um curso? Melhorou sua fluência em algum idioma? Inclua tudo isso no seu currículo. Com objetividade, clareza e todos os outros atributos de um bom currículo.

Melhore seu perfil no LinkedIn

Não basta ter um perfil no LinkedIn. É preciso participar. Primeiro, muita atenção às palavras que você insere no perfil. Para aparecer bem nas ferramentas de busca, invista em técnicas de SEO, como uso de palavras chave.

Coloque na sua agenda também a participação ativa nos grupos de discussão, o hábito de responder às perguntas postadas no site ou outras ações que torne você relevante na rede. No caso de estudantes ou recém-formados com pouca experiência profissional, a dica é “pedir uma recomendação para professores ou colegas de turma”, afirma Ribeiro, da Produtive.

Mostre-se

Saia do ostracismo profissional e mostre ao mercado que o está mirando. Para isso, cadastre seu currículo em sites especializados e informe sua rede de contatos que procura novas oportunidades profissionais este ano. Se está empregado, faça isso com discrição.

 “Sempre que a gente fala de carreira, o primeiro passo é voltar para si mesmo e procurar se conhecer”, diz o especialista. Aproveite o dia para avaliar seus principais pontos fortes e fracos, o que você construiu na carreira até agora e o que planeja para o futuro.

Tentar responder as 20 perguntas que mais aparecem nas entrevistas de emprego pode ser um bom caminho para fazer este mergulho para dentro de si.

Elabore planos de ação para melhorar seu passe

Diante dos pontos que você ainda tem a desenvolver e daquilo que você vislumbra para a sua carreira, crie planos de ação para melhorar seu perfil profissional. Cuidado para não fazer deles uma mera lista de intenções. Pense em estratégias factíveis que irão encantar o recrutador na hora da entrevista.

Fonte: Exame.com

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Dicas e conselhos para valorizar o seu currículo


Um bom currículo faz toda a diferença quando o objetivo é chamar a atenção do recrutador e garantir uma entrevista de emprego. Afinal, você pode ser competente e ter uma trajetória profissional impecável, mas se não souber valorizar estes aspectos no currículo corre o risco de nem chegar a conversar pessoalmente com o entrevistador.

Pensando nisso, EXAME.com selecionou as dicas mais relevantes publicadas  no Guia do Currículo neste ano. As dicas são sim de 2012 mas, sem dúvida, continuam valendo para 2013. Confira:
Não deixe passar nenhum erro de ortografia

Escorregões ortográficos (por mínimos que sejam) vão saltar aos olhos dos recrutadores. Afinal este tipo de erro é inadmissível e cometê-lo é o primeiro passo para arruinar as suas chances de ter uma entrevista de emprego. Antes de enviar o currículo, peça sempre para uma ou duas pessoas lerem o seu currículo para se certificar de que nenhum deslize – não corrigido pelo corretor ortográfico- passe batido.
 Aposte na clareza e na objetividade

A apresentação do currículo pode ser inovadora na forma, contanto que as informações continuem visíveis e que a clareza não seja prejudicada. Procure sempre deixar o seu currículo de fácil leitura.
 Objetivo profissional deve ser alinhado à oportunidade em questão

Vai se cadastrar a diferentes oportunidades? Para cada uma delas crie um objetivo profissional alinhado. A falta de relação direta com o tipo de trabalho oferecido indica ausência de foco e dá a entender que você está disparando currículos aleatoriamente.

Coloque links

Dar um toque multimídia ao currículo apostando em links  - para portfólio virtual, perfil no LinkedIn, blog profissional ou até um vídeo de apresentação no Youtube -  pode ser um diferencial interessante no material que você apresenta ao mercado.
Não adicione imagens

Fotos e imagens tornam o arquivo pesado e são totalmente desnecessárias, de acordo com João Marco, diretor da Michael Page. Não se esqueça de que o objetivo do currículo é apresentar a sua trajetória profissional, não ilustrá-la com fotos.
Só coloque pretensão salarial se ela for solicitada
De acordo com o diretor da Michael Page, colocar pretensão salarial no currículo pode ser um tiro no pé. Isso porque você pode ser eliminado da seleção para um projeto apenas por ter indicado um salário mais robusto. A regra então é colocar essa informação apenas quando ela é solicitada, o que que acontece em alguns sites de recrutamento.
 Mostre que tem potencial

Experimentos recentes de pesquisadores das universidades de Stanford e Harvard indicam que ter potencial é até mais importante do que as conquistas alcançadas na carreira.

Assim, além de transmitir no currículo os bons resultados atingidos ao longo da carreira, destaque também a sua formação acadêmica, que é um dos pontos fortes para demonstrar que você tem potencial. Principalmente, se ela estiver alinhada ao cargo em questão. Cursos, treinamentos relevantes para aquela oportunidade profissional não devem ficar de fora.

Fonte: Exame.com