segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Livros que ajudam os pais a educarem financeiramente seus filhos

Cada vez mais os consumidores passam a entender a importância da educação financeira para evitar dívidas, sem deixar de adquirir todos os tipos de bens, fazer suas viagens e se manter, todos os meses, no azul. Quando o assunto são as crianças, tal disciplina também se mostra importante, já que muitos especialistas concordam que aprender a lidar com o dinheiro deve começar o quanto antes.

Muitas escolas, inclusive, já inseriram em suas grades curriculares a disciplina educação financeira, ensinando os jovens tanto a administrar sua mesada quanto a dar o primeiro passo no mundo dos investimentos. Para qualquer que seja o interessado, há um grande número de cursos e palestras no sentido de ajudar, a quem estiver disposto a aprender, a administrar melhor suas finanças. A própria BM&f Bovespa, a bolsa de valores paulista, oferece gratuitamente eventos que abordam o tema.

Os livros
Os pais, porém, contam ainda com outra opção para ensinar seus filhos a lidarem com o dinheiro: os livros. Muitos educadores financeiros e mesmo os escritores de literatura infantil já lançaram obras que ajudam os pais nessa tarefa. Há livros escritos para serem lidos pelos adultos, com o objetivo de ensiná-los como fazer seus filhos a lidarem com dinheiro.

Há outros, escritos para as próprias crianças, que, por meio de histórias envolventes, mostram a importância de poupar e ensinam o que é dinheiro, esse recurso que traz tanta dor de cabeça aos adultos carentes de uma boa educação financeira.

O educador financeiro, Reinaldo Domingos, autor de livros dessa área, tanto destinados às crianças quanto aos adultos, explica que uma boa obra é aquela que sistematiza o assunto, ou seja, pega o tema complexo e vai detalhando ponto a ponto e ainda mostra como se deve fazer, por exemplo, um planejamento financeiro.

Outra questão importante na educação financeira é que, além de focar em planilhas, números e contas, deve-se tratar do comportamento. É a atitude que você tem em relação ao dinheiro que o tornará um devedor e inadimplente ou alguém que paga todas as contas em dias e ainda tem dinheiro de sobra para investir.

Domingos publicou, para os adultos, o livro Terapia Financeira (Ed. DSOP). Conforme explica o educador, a obra traz uma metodologia comportamental, com o objetivo de ensinar como devem ser os hábitos de todos os membros de uma família. Lembre-se de que, antes de pensar em ensinar os filhos sobre dinheiro, é necessário que os pais tenham uma base de conhecimento e eles próprios administrem suas finanças equilibradamente.

Com uma linguagem apropriada para as crianças, Domingos escreveu, por exemplo, O menino, o dinheiro e os três Cofrinhos (Ed. DSOP). Nessa obra, a criança aprende o conceito de poupança. “São três cofrinhos, o de curto prazo, o de médio prazo e o de longo prazo”, diz Domingos. A ideia é explicar para a criança que ela precisa se esforçar e esperar para conseguir comprar o que ela deseja. Os objetivos maiores, aqueles que custam mais, são representados pelo cofrinho de longo prazo, e significam que ela deverá poupar mais e por mais tempo.

Álvaro Modernell, também educador financeiro que escreveu títulos sobre educação financeira infantil, como O Pé de meia mágico e O poço dos desejos, ambos da Editora Mais Ativo, fez algumas sugestões de obras, tanto para os pais quanto para os filhos.

Para as crianças, Modernell sugere A menina, o cofrinho e a vovó (Ed. Global Editora / Cora Coralina). “O livro faz uma abordagem muito interessante sobre educação financeira”, diz o educador. Ainda recomenda A formiga Emília e a economia (Ed. Nova Alexandria / Mara Luquet). “A obra tenta, basicamente, traduzir o economês para as crianças”, diz Modernell.

Outras sugestões interessantes são: O almanaque maluquinho - pra que dinheiro? (Ed. Globo / Ziraldo) e A bicicleta voadora (Ed. Elementar / Jonas Riberito). Este, explica Modernell, “trata de questões importantes relacionadas aos bens materiais”.

Para os pais, o educador começa recomendando o Berço de ouro (Ed. Qualitymark / Carlos von Sohsten), que fala sobre educação financeira, mas com foco na criança, e Pai rico, pai pobre (Ed. Campos / Robert T. Kiyosaki), que é uma reflexão sobre o tema “dinheiro”. “Mostra ao leitor a relação que é possível desenvolver com o dinheiro”, diz Modernell.

Em Filhos: seu melhor investimento (Ed. Campus / Celina Macedo), o texto trata de conceitos amplos, que envolvem a questão financeira. Aborda, por exemplo, os valores familiares. Segundo Modernell, o interessante do livro é que a autora coloca um caso prático no livro: como ensinou financeiramente seus próprios filhos. Ao final da obra, o leitor ainda tem acesso ao relato dos filhos, que falam qual o impacto dessa educação em suas vidas e como se saíram.

Por fim, vale a pena ler Filhos inteligentes enriquecem sozinhos (Ed. Gente / Gustavo Cerbasi). O foco do livro está mais voltado a ensinar os jovens como lidar com questões financeiras. “Não ensina as pessoas a ficarem ricas, mas, sim, a usarem o dinheiro de maneira consciente”, diz. Ajuda a orientar os pais, no sentido de educarem financeiramente seus filhos.


Fonte: Infomoney

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

DESCENTRALIZAÇÃO ORGANIZACIONAL

Em Janeiro falamos sobre o processo de sucessão nas empresas familiares, assunto bastante delicado e muito discutido. Partindo disto, outro tema que merece muita atenção da classe empresarial é a DESCENTRALIZAÇÃO ORGANIZACIONAL.
O nome DESCENTRALIZAÇÃO remete uma idéia não tão boa e soa estranho não é verdade? Mas cuidado! Isto pode ser algo muito bom e de ganho bilateral.

É comum encontrarmos nas organizações uma estrutura hierárquica formada. Aqueles que possuem poder majoritário, geralmente são os responsáveis por tomar decisão em qualquer setor da empresa. No entanto, tais decisões são tomadas baseadas nas informações repassadas por colaboradores dos níveis inferiores, isto é, o pessoal da “linha de frente”, os que possuem diariamente contato com os clientes.


O que se percebe, é que na maioria das vezes as decisões não são tomadas de maneira participativa, pois as pessoas do alto nível nem sempre não estão ali no “chão da empresa” participando e vendo o que acontece corriqueiramente, tomando as decisões por si só, sem o conhecimento que o embase sobre o que se passa na empresa.

E agora, como agir?

Descentralizar me leva a crer que é uma boa opção para alavancar a empresa, que tal?  

E o que é descentralizar, e como fazer?

No contexto empresarial descentralizar é transferir responsabilidades de maneira igual, no qual estas não são fechadas somente em alguns pontos da organização, e sim distribuídas entre todos os níveis, dando suporte às pessoas julgadas inferiores, tomarem suas próprias decisões.

Como delegar responsabilidades às pessoas subalternas?

Tais pessoas vêm suportando há anos um sistema de retração que criou um tipo de barreira às suas atitudes e iniciativas. Neste sentido, é necessário dar-lhes não apenas responsabilidade, mas autonomia para que consigam tomar decisões baseadas em seu conhecimento e informação.

É primordial demonstrar acima de tudo confiança, pois só assim estas pessoas vão conseguir acreditar que realmente são capazes de realizar aquilo que foi perdido e terão consciência que não serão advertidas pelos seus erros, muito pelo contrário, serão auxiliadas para que estes não voltem a acontecer.

É de extrema relevância a implementação desta característica, uma vez que estes colaboradores da “linha de frente” são os que passam a real imagem da empresa ao mercado.

Se tenha ou não um bom sistema interno de funcionamento, se este não for transmitido de forma firme pelos colaboradores, as pessoas possuirão uma má imagem da organização, sem nem se quer ter usado os serviços/produtos dela.

O que muitos empreendedores não enxergam, é que a peça mais importante do quebra-cabeça para a empresa ter êxito, está ali nas mãos daqueles que muitas das vezes são esquecidos, ou melhor, que por vaidade são deixados de lado.

Vamos abrir os olhos?



Fonte: Os autores deste blog.

Artigo publicado na Revista Seridó S/A - Edição de Fevereiro/2012




terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O que é melhor não perguntar durante uma entrevista de emprego

Você sabe o que é melhor não perguntar durante uma entrevista de emprego?

De acordo com especialista, candidatos devem estudar o perfil da empresa. Assim fica mais fácil evitar perguntas deselegantes

A entrevista de emprego é um dos momentos mais temidos pelos profissionais. Tal situação tem o poder de gerar diversos tipos de dúvidas, sobretudo, com relação a como responder as perguntas dos entrevistadores. Mas, por outro lado, o que o candidato deve evitar perguntar ou comentar?

O diretor de Ações Estratégicas das ABRH-BA, Remulo Farias, generaliza tal questão dizendo que “o candidato não deve fazer nenhuma pergunta que de alguma forma passe a ideia de restrição da parte dele”, sugere. Assim, se você quiser aumentar suas chances de sucesso, evite perguntar algo que possa ser entendido como uma restrição sua.

Viagens?

Um exemplo disso são as viagens. Se você não tem disponibilidade para viagens, a sugestão é deixar isso claro na entrevista, afirmando que não tem condições de aceitar uma vaga que exija isso. Agora, ficar perguntando para o entrevistador se a vaga exige muitas viagens, dando a impressão que você tem essa restrição, não é a melhor atitude.

Perguntar sobre a empresa e mesmo sobre as exigências do cargo é muito importante para os profissionais. Especialistas recomendam que o interessado explore ao máximo a entrevista para tirar suas dúvidas, mesmo porque é através dessas respostas que ele poderá fazer uma boa escolha. No entanto, essa dinâmica deve ser baseada na transparência. Se você tiver restrições, deixe isso claro e não fique rodeando.


Estude o perfil da empresa

Outra dica sobre as perguntas que devem ser evitadas, tem a ver com o perfil da empresa. Segundo Farias, cada empresa é uma empresa e, para descobrir quais perguntas você não deve fazer, é preciso estudar sobre o perfil da organização. Ao fazer uma pesquisa prévia, é possível descobrir os valores da empresa e, consequentemente, quais questões não vão cair bem.

Por exemplo, se você faz um levantamento sobre o Google, você descobre que esta é um tipo de empresa bastante descontraída, logo, perguntar se você pode se vestir de uma maneira mais informal, não será uma pergunta deselegante. Já em uma empresa mais tradicional, essa pergunta pode cair mal, passando uma impressão errada sobre você.

Por fim, Farias aconselha evitar perguntas de cunho religioso e que de alguma forma passe uma ideia de preconceito. Perguntar, por exemplo, se seu chefe será uma mulher ou um homem, pode não ser bem visto pelo entrevistador.

Lembre-se ainda, que tudo é uma questão de como você coloca sua pergunta. Assim, nem sempre o problema é a pergunta que o candidato faz, mas como ele coloca a questão.

O diretor de operações da consultoria Human Brasil, Fernando Montero da Costa, também deu algumas dicas sobre o que evitar perguntar em uma entrevista de emprego. Veja:

Como a empresa trata seus funcionários? - isso é uma pergunta muito indiscreta e se o candidato quiser saber sobre isso, deve obter a resposta junto a quem trabalha na empresa e não durante a entrevista.

A empresa tem plano de carreira? - de acordo Costa, ao perguntar se a empresa tem plano de carreira você pode passar a ideia de que você conta com a empresa para crescer. Ou seja, está transferindo para a organização a responsabilidade do seu crescimento.

Costa lembra que 75% das empresas no Brasil são familiares e 25% são multinacionais. As empresas familiares nem sempre têm um plano de carreira definido e bem estruturado, mas isso não impede que o profissional aprenda e cresça. Carreira é uma questão de iniciativa, ou seja, quem faz a carreira é o profissional e não a empresa.

Pensando nisso, Costa explica que, se você se mostra muito preocupado se a empresa tem ou não plano de carreira, você pode estar passando a impressão de que não tem iniciativa, pois espera dela o seu crescimento, coisa que deve partir de você mesmo.

Perguntar quanto a empresa pretende pagar - Costa afirma que esse tipo de pergunta nem sempre agrada o selecionador, menos ainda se for a primeira pergunta feita quando a empresa entra em contato com o candidato.

Cuidado com as perguntas óbvias - atualmente, principalmente por conta da internet, é possível encontrar muitas informações sobre as empresas. Logo, é importante evitar fazer perguntas que podem ser facilmente encontradas no próprio site da empresa. “É uma obrigação o candidato estar informado”, diz Costa.

Qual o horário de trabalho? - o que as empresas estão buscando é profissionais que entreguem resultados. Se você entregá-los em oito horas, esse será seu horário de trabalho, se precisar de mais, paciência. Perguntar qual o horário de trabalho, ainda mais quando se está buscando uma posição de gerência, pode queimar o candidato.

Questões relacionadas à estabilidade – Costa explica que muitas pessoas que saíram de um emprego público e vão buscar uma posição na iniciativa privada podem querer saber sobre as garantias de estabilidade que a empresa oferece, o que normalmente não é bem visto pelos selecionadores. Se essa for uma questão que você realmente queira saber, o mais indicado é conversar com pessoas que já trabalharam na companhia.

Fonte: Infomoney.com 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Os mercados mais promissores para pequenas empresas nos próximos 5 anos

Uma pesquisa realizada pelo instituto americano IBISWorld listou as indústrias mais quentes para começar um negócio hoje. Para chegar aos mercados mais promissores, os pesquisadores avaliaram a contribuição do setor para a economia, as barreiras de entrada, as mudanças tecnológicas, o tamanho médio das firmas e o crescimento projetado para negócio.

Apesar de focado no mercado americano, o levantamento pode servir de guia para quem pensa em começar um negócio no Brasil – afinal, muitas empresas de sucesso daqui se inspiraram nos modelos de lá.

Bebidas funcionais
Um mercado relativamente novo e pouco explorado. É assim que os pesquisadores enxergam o nicho de bebidas funcionais. Nos Estados Unidos, a nova moda são as bebidas relaxantes, uma espécie de contraposto dos energéticos. A receita deste tipo de negócio deve crescer 24,8% ao ano até 2016. A presença mais forte é da Dream Water, a empresa promete que a bebida – que contém soníferos naturais - ajuda a relaxar e funciona como um calmante para dormir. No Brasil, já existem algumas iniciativas de bebidas que funcionam como cosméticos para a pele. O negócio seria promissor também por exigir investimentos baixos e ter poucas barreiras de entrada.

Jogos para redes sociais
Segundo a pesquisa, a área de desenvolvimento de jogos para redes sociais foi uma das mais bem sucedidas nas últimas décadas. Depois do sucesso estrondoso da Zynga, que desenvolve games como CityVille e FarmVille para o Facebook, este mercado ficou ainda mais aquecido. Estima-se que a receita deste tipo de empresa cresça 24,4% ao ano nos próximos 5 anos. Apesar de um capital médio, o mercado não impõe barreiras altas de entrada. A margem de lucro é de 15,8%, segundo a pesquisa. As oportunidades mais preciosas estariam em aplicativos e jogos para smartphones. Espera-se 250 novas empresas surjam nesta área em 2012.

Internet
Não tem jeito, os negócios digitais continuam em alta e devem ocupar este posto pelos próximos cinco anos, pelo menos. Aplicativos e novas tecnologias para smartphone continuam crescendo. A pesquisa aponta o sucesso do Spotify, serviço de música online, como um exemplo do potencial deste setor. Mesmo com poucas barreiras de entrada, esta área exige investimentos altos e constantes, em especial em tecnologia. Estima-se que o faturamento destas empresas cresça 9,9% ao ano entre 2011 e 2016. A margem de lucro é de 17%. Segmentos que combinam redes sociais e conteúdo e social commerce parecem ser mais promissores. Lojas e leilões virtuais devem crescer 9,6% ao ano em receita.

Serviços corporativos de bem-estar
A preocupação com a saúde dos colaboradores tem sido cada vez maior nas empresas americanas. Não porque as companhias sejam solidárias aos funcionários, mas porque várias pesquisas indicam que problemas de saúde - em especial os relacionados a maus hábitos – afetam de forma negativa a produtividade. Por isso, os pesquisadores acreditam que os serviços corporativos de bem-estar, como programas internos de conscientização alimentar ou de exercícios, vão crescer 9,8% em receita anual até 2016. Essa apareçam em 2012.

Software de pesquisas online
Fazer uma pesquisa de mercado costuma custar bastante caro para as empresas. Por isso, muitas estão optando por versões mais baratas feitas pela internet. Os pesquisadores contam com mais mudanças na tecnologia nos próximos cinco anos para apostar no crescimento de empresas de pesquisas online. Apesar de exigir um capital alto para tocar o negócio, este mercado tem poucas barreiras de entrada e deve faturar 9,6% mais a cada ano até 2016, pelo menos. A margem de lucro é de 60%, segundo a pesquisa.

Vinícolas
Ainda no mercado de bebidas, o levantamento aponta o vinho como um produto que tem tudo para crescer. Depois do surgimento e da consolidação de algumas cervejarias artesanais, as vinícolas devem crescer e faturar até mais de 4,9% ao ano. De acordo com os pesquisadores, o aumento de renda tende a elevar o consumo de vinhos. Apesar dos custos altos e da necessidade de capital constante, o mercado de vinhos mais baratos tende a ser bom lugar para começar um negócio. O empreendedor, no entanto, precisa estar bem atualizado sobre este mercado.

Consultorias
Com empresas buscando reduzir custos e melhorar processos, os pequenos negócios de consultoria e apoio empresarial ganham espaço. Segundo a pesquisa, uma área bastante aquecida é a de recursos humanos. Com o aumento das contratações, as grandes companhias tendem a terceirizar este tipo de trabalho. Em média, essas consultorias conseguem operar com três pessoas trabalhando. Nesta área específica, é esperado um aumento de receita de 4,2% ao ano. Outra oportunidade estaria em consultorias econômicas e científicas que devem faturar 3,8% ao ano até 2016.

Comida de rua
Os chamados food trucks (caminhões de comida, na tradução livre) são famosos no exterior mas pouco usados no Brasil. São trailers que comercializam de sorvete a sanduíches e podem mudar de localização. Os carrinhos de comida ganharam status gourmet em alguns locais e se transformaram em pontos de encontro de gente descolada. No ano passado, o consagrado guia de restaurantes Zagat incluiu food trucks como uma nova categoria. Com base nisso, os pesquisadores estimam um crescimento de 3,7% ao ano na receita e margem de lucro de até 26%. A intensidade de capital exigida é média e as barreiras de entrada são baixas, segundo o estudo. A oportunidade serve principalmente para grandes cidades.

Fonte: Exame.com

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Algumas premissas no marketing atual.

O cliente da era digital possui uma nova postura para escolher onde e como comprar, bem diferente do que estávamos acostumados há tanto tempo. Os ingredientes básicos de uma fórmula de sucesso para as empresas são produtos melhores e atendimento eficiente e diferenciado. Mais do que nunca, é preciso investir na capacitação dos colaboradores e na valorização dos clientes.

A GfK, consultoria e 4ª maior empresa de pesquisa de mercado do mundo, selecionou as principais ações necessárias para que as empresas consigam administrar suas diversas vertentes da melhor maneira, como: inovação e desenvolvimento de produtos, posicionamento de marca e avaliação de campanhas, satisfação e lealdade de clientes, avaliação de qualidade de atendimento, cenário competitivo no ponto de vendas e outros. Veja como trabalhar melhor seu planejamento de marketing:

• Utilizar canais de comunicação como redes sociais, blogs, fotologs, instant messaging, SMS etc. para aperfeiçoar o diálogo com o consumidor;

• Trabalhar pela integração e consistência entre todos os canais de atendimento;

• Entender a melhoria do atendimento/serviços ao cliente como um grande desafio;

• Realizar periodicamente pesquisas de satisfação;

• Valorizar os funcionários com ações de prevenção, plano de carreira e redução da rotatividade;

• Monitorar a qualidade dos serviços prestados pelos canais do Contact Center;

• Engajar-se em ações de responsabilidade Sócio-Ambiental e Sustentabilidade.

Tome nota: para um empreendimento obter resultados, é preciso “sair da caixa”, ou seja, trazer novos valores que chamem atenção de seu público alvo.

Fonte: Editora Évora

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Regras básicas para fazer seu escritório em casa


Um escritório em casa pode ser a resposta para a sua proposta de redução de custos. Aluguel, IPTU, condomínio, secretária, luz, telefone, faxineira e estacionamento. Esses são itens básicos da despesa de um escritório. Sem falar no estresse, na perda de tempo no trânsito infernal e nos inúmeros telefonemas para resolver pepinos domésticos. Ufa! Mas existe uma outra opção para todo esse desgaste: levar a rotina profissional para dentro de casa. “Certamente economizo cerca de R$ 2 mil por mês, mantendo o escritório no meu apartamento”, calcula a paisagista Fany Galender, de São Paulo, que adotou a tática nos últimos doze anos.
 
O home office ou escritório em casa é uma tendência mundial que passa a ser cada vez mais adotada no Brasil. Com a elevação dos preços dos imóveis e aluguéis nos grandes centros urbanos e o caos no trânsito em nossas cidades, cada vez mais brasileiros optam poe montar um escritório em seu próprio apartamento ou casa, reduzindo custos, ganhando tempo de transporte e qualidade de vida.

Livrar-se de gastos, economizar tempo e agilizar o andamento da casa são as principais vantagens dessa escolha. Se você está cogitando a idéia, comece seguindo estas dez regras básicas para se ter um escritório em casa:
 
Respeite o relógio

Tenha um horário definido para começar e parar suas atividades, como se você estivesse mesmo no escritório. Da mesma forma que a casa não pode invadir o trabalho, a profissão não pode roubar sua saúde, física e mental.
 
Mantenha a disciplina

Atenção para não se dispersar. Não dá para ir à cozinha fazer um café no meio do dia ou visitar a geladeira a cada meia hora. E se você decidir trabalhar no sábado de manhã para fazer compras na sexta à tarde, cumpra sua promessa. Lembre-se que ter um escritório em casa é um desafio à disciplina. 

Defina seu espaço de trabalho

Uma edícula da casa ou um cômodo do apartamento deve virar seu quartel-general. E não divida espaço com as ferramentas do marido ou com os brinquedos das crianças. Também não deixe o relatório em cima da cômoda do quarto. Se sumir, a culpa é toda sua.
 
Otimize o telefone

Ter um celular ajuda muito. Ele funciona como uma segunda linha telefônica. Outro ponto de apoio é a secretária eletrônica, fundamental para atender às chamadas no final de semana ou depois do expediente. Além disso, as empresas de telefonia de alguns Estados oferecem outros recursos para preservar sua privacidade. A de São Paulo, por exemplo, tem o Detecta, um aparelho que denuncia de que número vem cada chamada. Isso ajuda a selecionar o que deve ser atendido e o que deve ir para a secretária eletrônica.

Abuse da tecnologia

Com as novas linhas digitais dá para navegar na Internet e falar ao telefone simultaneamente. Confira se na sua cidade já existem linhas do tipo ADSL – sigla em inglês para linha digital assimétrica – ou RDSI, Rede Digital de Serviços Integrados. Outra saída para quem quer se manter conectado em seu escritório em casa é utilizar os novos serviços das TVs a cabo para plugar o micro na rede. Nesse caso, proteja o computador. Ele vai ficar mais vulnerável ao ataque de piratas.
 
Invista num micro valente

O computador deve ser compatível com o trabalho em seu home office. Se você já tem um no escritório, é ele que vai ser seu companheiro em casa também. Caso vá adquirir um para começar, evite modismos e converse com um técnico sobre a máquina e os programas que atendem melhor a você.
 
Cuide da infra-estrutura

Na hora de adquirir acessórios, equipe bem sua casa. Não se engane, por exemplo, com um fax no micro. Ele funciona bem para receber documentos e não para enviar originais.
 
Abandone a informalidade doméstica

Nada de trabalhar de pijama, sentar-se em qualquer lugar ou improvisar mobílias. Mesa, cadeira, arquivos e estantes devem equipar o ambiente. Estude, inclusive, a altura adequada dos móveis para que tudo seja confortável e não traga problemas de saúde no futuro.
 
Ensine o pessoal a anotar recados

É bom preparar quem está em casa para atender ao telefone. Explique direitinho como seus clientes devem ser tratados e, principalmente, como anotar os recados. Providencie um bloco de papel e uma caneta fixos para isso. Caso você more num prédio, avise porteiro e zelador sobre como proceder com material entregue na portaria.
 
Explique sua rotina para seus filhos

Tudo bem que você está ali para qualquer eventualidade, mas é bom que as crianças saibam qual é seu tempo de trabalho. Se puder, conte com a flexibilidade de horário das escolinhas. Não é porque você está em casa que sua rotina de trabalho deve mudar

E você? Possui alguma regra especial que queira comprtilhar com quem deseja montar um escritório em casa?

Fonte: Empreendedor Online