
No entanto, o empreendedorismo pode existir em maior ou menor escala em cada pessoa. E cada vez mais as empresas percebem que o diferencial competitivo é a mão de obra, pois são as pessoas que fazem a diferença, num mundo onde as tecnologias estão cada vez avançadas e próximas de todos.
Então, muitas empresas estão começando a despertar para a importância de estimular (dentro de certos limites e possibilidades é claro) o lado empreendedor dos seus colaboradores, visando agregar valor para as atividades desempenhadas e iniciar novos projetos internos em diversas esferas, estimulando a inovação.
Porém, com o dia-a-dia corrido que todos os profissionais e empresas enfrentam, acontecem diversos contratempos que podem dificultar o empreendedorismo corporativo, tais como: a falta de uma política clara de estímulo e monitoramento do empreendedorismo corporativo, a falta de um patrocinador (diretor ou gerente) que incentive as atividades dos empreendedores corporativos e a falta de uma política clara de recompensa para os casos de sucesso das iniciativas dos empreendedores corporativos.
O que o empresário ou gestor deve ter em mente é que não são necessários projetos mirabolantes ou planejamentos intermináveis para iniciar um processo de fomento ao empreendedorismo corporativo nas empresas, o fundamental seria:
• Estabelecer uma política mesmo que simples, porém clara a respeito do assunto;
• Criar uma comunicação clara dentro da empresa sobre o assunto (newsletters, reuniões, apresentações periódicas e etc);
• Identificar e treinar os melhores potenciais para tais atividades;
• Monitorar o desempenho do empreendedorismo corporativo para que o mesmo não interfira ou reduza os esforços sobre as atividades usuais dos colaboradores;
• Criar um processo claro de premiação para idéias e iniciativas que rendam frutos efetivos para a empresa.
Desse modo, se as empresas e os próprios colaboradores entenderem que o empreendedorismo corporativo é algo que só vem somar para todos, pois uma vez que a empresa ganha diferenciais e competitividade, o colaborador ganha em conhecimento e desenvolvimento de suas próprias competências.
Fonte: Os próprios autores/Artigo Publicado na Revista Seridó S/A- Ed. Outubro/2013.