segunda-feira, 4 de novembro de 2013

EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO

      O empreendedorismo na sua forma mais ampla pode ser definido como o ato de empreender novas possibilidades, visualizando oportunidades de negócio e por meio da criatividade buscar a plena realização das mesmas.

    No entanto, o empreendedorismo pode existir em maior ou menor escala em cada pessoa. E cada vez mais as empresas percebem que o diferencial competitivo é a mão de obra, pois são as pessoas que fazem a diferença, num mundo onde as tecnologias estão cada vez avançadas e próximas de todos.

   Então, muitas empresas estão começando a despertar para a importância de estimular (dentro de certos limites e possibilidades é claro) o lado empreendedor dos seus colaboradores, visando agregar valor para as atividades desempenhadas e iniciar novos projetos internos em diversas esferas, estimulando a inovação.
    Porém, com o dia-a-dia corrido que todos os profissionais e empresas enfrentam, acontecem diversos contratempos que podem dificultar o empreendedorismo corporativo, tais como: a falta de uma política clara de estímulo e monitoramento do empreendedorismo corporativo, a falta de um patrocinador (diretor ou gerente) que incentive as atividades dos empreendedores corporativos e a falta de uma política clara de recompensa para os casos de sucesso das iniciativas dos empreendedores corporativos.
   O que o empresário ou gestor deve ter em mente é que não são necessários projetos mirabolantes ou planejamentos intermináveis para iniciar um processo de fomento ao empreendedorismo corporativo nas empresas, o fundamental seria:

•    Estabelecer uma política mesmo que simples, porém clara a respeito do assunto;

•    Criar uma comunicação clara dentro da empresa sobre o assunto (newsletters, reuniões, apresentações periódicas e etc);

•    Identificar e treinar os melhores potenciais para tais atividades;

•    Monitorar o desempenho do empreendedorismo corporativo para que o mesmo não interfira ou reduza os esforços sobre as atividades usuais dos colaboradores;

•    Criar um processo claro de premiação para idéias e iniciativas que rendam frutos efetivos para a empresa.

    Desse modo, se as empresas e os próprios colaboradores entenderem que o empreendedorismo corporativo é algo que só vem somar para todos, pois uma vez que a empresa ganha diferenciais e competitividade, o colaborador ganha em conhecimento e desenvolvimento de suas próprias competências.

   
Fonte: Os próprios autores/Artigo Publicado na Revista Seridó S/A- Ed. Outubro/2013.