O que é ser inteligente? Quais os tipos de inteligências? Você sabia que existe a inteligência acadêmica (QI) e inteligência emocional (QE)? Se sim, vamos compreender mais um pouco, se não, conheça agora e faça uma auto-avaliação de si mesmo ao final?
Quando se olha para a inteligência acadêmica nos dias atuais nota-se que ela não oferece nenhuma garantia às vicissitudes da vida, uma vez que ignora a QE, esta que possui imensa importância para o destino pessoal do homem enquanto pessoa, sendo ela uma metacapacidade que auxilia até onde podemos usar o intelecto bruto. E, é neste ponto onde surge a contestação à QI e trás a tona as inteligências pessoais: a interpessoal e intrapessoal, a primeira faz-se referência a capacidade de compreender outras pessoas e a segunda refere-se à questão do autoconhecimento, o acesso aos próprios sentimentos e a capacidade de discriminá-los e usá-los para orientar o comportamento. Logo, no cotidiano nenhuma inteligência é mais importante que a intrapessoal. Grupos cada vez maiores de psicólogos já concordam quando relatam que um bom desempenho em testes de QI é um fator de previsão mais direta de sucesso em sala de aula ou como professor, mas cada vez menos quando os caminhos da vida se desviam da academia. Ter autoconsciência já é questão-chave “consciente ao mesmo tempo de nosso estado de espírito e de nossos pensamentos sobre esse estado de espírito”.
Torna-se explicito e com conotação aceitável que para acompanhar essas emoções existem três estilos típicos de pessoas: as autoconscientes (conscientes de seus estados de espíritos), as mergulhadas (pessoas inundadas por suas emoções) e as resignadas (pessoas que apesar de verem com clareza o que estão fazendo, também tendem a aceitar seus estados de espírito e para tanto, não tentam mudá-los). Que tipo de pessoa é você?
É questionado que as mulheres em geral, sentem com mais força emoções positivas e negativas que os homens, mas diferença de sexo à parte é evidente que a vida emocional é mais rica para os que observam mais. O ser humano não toma decisões por pura racionalidade, mas também são influenciados por intuição e sabedoria emocional das experiências passadas que é a chave fundamental para uma mais sábia tomada de decisão e consequentemente estes tornam-se mais afinados com seus próprios sentimentos.
Desse modo, percebemos que tentar ter o controle sobre nossos sentimentos, buscar o autoconhecimento, isto é, a inteligência emocional, vem se tornando um fator primordial para o sucesso na vida profissional e pessoal, descobrindo-se também que um alto nível de conhecimento acadêmico “nem sempre” é sinônimo de bons resultados vida a fora e para tanto, vale a pena ressaltar que a inteligência emocional acompanhada de um bom desenvolvimento acadêmico pode ser sim sinal de sucesso.
O que é ser inteligente mesmo?