quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Como preparar uma apresentação encantadora?

Se você está precisando apresentar algo na universidade ou no seu trabalho, é bom ficar atento a algumas dicas para surpreender seu público

Apresentação. Por mais que essa palavrinha cause verdadeiros calafrios em algumas pessoas, todas, independente da área, precisam apresentar algum trabalho em um momento de suas vidas.

Quando estamos na universidade ou atuando em determinadas áreas profissionais, fazer uma apresentação torna-se algo ainda mais frequente. No entanto, muitos sentem dificuldade para transmitir o conteúdo e transformam esse momento em um verdadeiro suplício para quem está assistindo e para ele mesmo.

"Traduzir para o papel uma ideia não é uma tarefa fácil. Por isso, constantemente vemos boas ideias não serem bem transmitidas. Às vezes fica uma repetição de textos que cansam o leitor e no final não entregam o que prometeram", lembra Manuela Baraad, sócia da Bistrô de Ideias, empresa especializada em preparar apresentações.

Caso você tenha se identificado com a situação acima, calma, temos uma boa notícia: não é preciso nascer com um dom para fazer boas apresentações. Muito se deve ao treino e a união entre o visual e a forma como o conteúdo é transmitido. "Quando tudo funciona em perfeita sintonia, a mensagem ganha mais força e clareza. O padrão visual tem um papel muito mais importante que apenas a estética da apresentação. É ele que direciona o tom da comunicação e ajuda a atrair a atenção do expectador", ressalta Manuela Baraad.




Acadêmicas x profissionais
Muitos não sabem, mas as construções das apresentações profissionais e das acadêmicas seguem a mesma linha de preparo. As diferenças irão aparecer dependendo do assunto que será abordado.

"Por exemplo, uma apresentação acadêmica tende a ter um conteúdo mais denso e extenso e por isso será mais técnica que uma apresentação profissional. Já nas apresentações profissionais atuais, um dos pré-requisitos é que deve ser apresentada em cada vez menos tempo, porém com a mesma qualidade. Isto exige uma maior utilização de recursos visuais, imagens impactantes e foco na informação principal", ressalta a especialista Manuela.

Os torturadores das apresentações
Sem sombra de dúvida, as imagens de clip-art, excesso de textos e exagero nos efeitos visuais são alguns dos grandes torturadores nas apresentações de PowerPoint. No entanto, não são apenas eles.

"Podemos destacar também a falta de objetividade. Apresentações muito grandes, beirando muitas vezes a prolixidade, cansam o leitor e na maioria das vezes poderiam passar a mesma mensagem, explorando melhor a informação a ser passada. O tempo destinado a uma apresentação faz parte do sucesso dela", destaca a sócia da Bistrô de Ideias.

Criando apresentações encantadoras
As apresentações de Steve Jobs sobre os lançamentos da Apple eram memoráveis e conseguiam prender e encantar a todos que assistiam. E o segredo delas estava em transmitir um conteúdo aparentemente complexo em algo simples e marcante.

"Jobs e sua equipe foram capazes de dissecar informações técnicas chegando à raiz da questão e transformando tudo em uma imagem que diz tudo sobre o produto. A Apple conseguiu apresentar o MacBookAir apenas mostrando que cabe em um envelope e o IPod dizendo quantas músicas cabiam em seu bolso, sem cair na tentação de apresentar todos os seus detalhes técnicos", afirma Manuela. E a especialista deixa uma reflexão bem simples sobre o assunto: "A tentação de mostrar os mínimos detalhes é enorme, principalmente para aqueles que estão envolvidos no projeto, mas para quem está assistindo terá o mesmo impacto?".

Dicas para montar sua apresentação
Com a colaboração da Manuela Baraad, o portal Administradores elaborou algumas dicas para você fazer excelentes apresentações. Lembre-se, o tempo de preparação de uma boa apresentação irá depender do tamanho e da informação que será desenvolvida.

Confira abaixo:








Fonte: Administradores.com

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Cinco sinais financeiros de que o negócio não vai bem

Antes de uma empresa ser condenada ao fracasso, ela costuma demonstrar os problemas com alguns sintomas. Aprenda a identificá-los e a reagir

Tempo e paixão empregados na administração do próprio negócio costumam ser ingredientes indispensáveis para o sucesso. Mas, se os indicadores financeiros não apontam para o azul, dificilmente a sua empresa sobreviverá por muito tempo.

“Não é só porque a pessoa gosta muito do seu negócio que ele terá êxito. É preciso agregar valor”, diz Samy Dana, professor da Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas.

Antes do naufrágio, no entanto, as empresas costumam dar sintomas de que as coisas não vão bem. Preste atenção e ganhe tempo para reverter a situação a seu favor:

1. Quedas seguidas no faturamento ou estagnação nas vendas
 
As vendas não têm crescido na comparação de um ano para o outro ou, ainda pior, elas têm diminuído. Esse é um sinal claro de que algo precisa ser feito. Em alguns momentos, o problema não é só com o seu negócio, mas conjuntural. “Se estamos em um momento em que o governo federal abre mão da arrecadação para estimular o consumo, é porque a situação não é boa para todo mundo”, diz João Carlos Natal, consultor do Sebrae.

Para Dana, da FGV, outra situação que pode colaborar para a queda nas vendas é o ciclo do produto. Logo após o lançamento, as vendas entram em crescimento. Depois de um tempo, esse ciclo atinge a maturidade e, então, entra em declínio. O tempo entre um ponto e outro da curva depende do mercado e do tipo de produto.

Segundo Natal, do Sebrae, dois movimentos podem ser feitos para melhorar esse cenário. Do ponto de vista de marketing, é possível pensar em estratégias para vender mais. “Comunique-se melhor com o mercado, vá em busca de novos nichos, novos clientes e novas oportunidades”, diz Natal.

Se o mercado estiver estagnado e não for possível aumentar as vendas, o empresário pode montar uma planilha, avaliar seus custos fixos ao longo de um ano e classificar os itens de maior para o menor impacto. Identifique o que é possível reduzir ou renegociar e mexa-se.

2. Estoques cheios

“Estoque é dinheiro parado. Faça o possível para minimizá-lo”, diz Dana, da FGV. O cálculo para esse número reduzido de produtos armazenados varia de acordo com o tipo de negócio. “Se você tem uma loja de carros e vende uma Ferrari por mês, talvez três seja um número razoável para ter em estoque”, exemplifica.

Segundo Natal, do Sebrae, muitas vezes os empresários pensam em buscar financiamento e não avaliam o valor imobilizado que têm em produtos estocados. Em setores com sazonalidade, como é o caso da moda, é importante ficar atento à época do ano para liquidar o produto antes que a estação mude.

3. Falta de capital de giro e endividamento

Uma das principais dificuldades das pequenas e médias empresas é o cálculo do capital de giro. Ele é fundamental para o bom andamento financeiro dos negócios e, no entanto, acaba deixado de lado muitas vezes. “O capital de giro é o descolamento entre o tempo para pagar os fornecedores e receber dos clientes”, diz o consultor do Sebrae. A dificuldade em realizar esse planejamento leva muitos empresários a recorrer ao empréstimo imediato, como o cheque especial, que costuma oferecer os juros mais altos do mercado. “Para colocar as contas em dia, o empresário deve levar em conta não apenas o valor negativo no banco, mas também o capital de giro”, diz Natal.

Para Dana, da FGV, a tomada de crédito no mercado nem sempre é uma opção ruim. “Uma linha de financiamento pode ser mais barata do que usar capital próprio, o qual está relacionado à remuneração de acionistas”, diz. Segundo o professor, o percentual de endividamento saudável varia de negócio para negócio e de acordo com o setor, mas fica entre 40% e 60% da receita, geralmente.

4. Aumento na inadimplência dos clientes

Segundo Natal, do Sebrae, considera-se inadimplência quando o título vai a protesto judicial. “Se há inadimplência, isso já é preocupante”, diz o consultor. De acordo com ele, os atrasos no recebimento de clientes devem ser considerados e calculados no capital de giro. “Quem está financiando a empresa quando há prazo para o recebimento é você”, diz.

Ele sugere acrescentar de 1% a 2% na formação do preço de venda, se o mercado e a concorrência tornarem isso possível, para tentar reverter os prejuízos. “Quando a inadimplência no mercado aumenta, os bancos aumentam os juros. O mecanismo é o mesmo nas empresas”, diz.

5. Quedas na produtividade e na rentabilidade

Para os consultores, não existe um percentual fixo esperado de rentabilidade em uma empresa. Mas alguns parâmetros devem ser observados. Segundo Natal, do Sebrae, o empreendedor deve perseguir uma rentabilidade maior do que a poupança – 6% ao ano, no mínimo. “Caso contrário, é mais barato aplicar esse dinheiro do que ter o trabalho de gerenciar uma empresa”, diz.

Segundo Dana, da FGV, quanto maior o risco, maior deve ser o retorno. “Em economia chamamos isso de custo de oportunidade do dinheiro”, diz. Outra referência é a taxa básica de juros, a Selic, que está em 8% ao ano.

Fonte: Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

As regras de etiqueta de cada área de atuação


Os mandamentos de etiqueta que regem o mundo corporativo não são claros sempre. Embora existam regras básicas que se aplicam bem em ambientes tradicionais e formais, como é o caso do setor financeiro, e em lugares mais informais, onde uma conduta formal e “certinha” demais pode soar estranho.

"Além disso, como no Brasil essas regras de relacionamento e etiqueta são mais flexíveis do que em países europeus, por exemplo, a possibilidade de errar aumenta", diz a consultora de etiqueta corporativa Licia Egger. Por isso, entender o clima do setor em que você está — ou do meio que tem de circular com mais frequência — sempre ajuda a não cometer errinhos e se adequar ao lugar. Veja o que não fazer.
 
Comunicação

Mesmo em áreas mais descontraídas, como empresas de publicidade, marketing e comunicação, as regras existem e muitas vezes não são ditas. “O ambiente é mais solto, cumprimentos com beijos e abraços não causam estranhamento, as relações são bastante amistosas”, diz Joice Malavolta, diretora de planejamento da Co+labor+ativos, centro de estudos e diagnósticos de mercado e talentos profissionais.

Mesmo assim, não dá para exagerar com brincadeiras e informalidade, principalmente quando se trata de clientes, fornecedores e pessoas que você não encontra com tanta frequência. Nesse caso, opte pelo velho e firme aperto de mão. “É indicativo de uma pessoa séria, ativa e competente. Isso vale para homens e mulheres, principalmente”, diz Joice.

A área financeira tem normas mais estabelecidas e restritas de comportamento, assim como as consultorias. O código de conduta é parecido, mas é b om acrescentar um detalhe que vale para empresas desse mercado, que são mais conservadoras. “Dependendo da companhia, relações muito próximas entre chefe e subordinado, por exemplo, não são bem-vistas. É melhor ser discreto”, diz Luís Abdal, consultor financeiro independente, de Brasília. Antes de agir, olhe em volta e veja o que as pessoas estão fazendo para saber o que é bem aceito, para não destoar dos colegas nem ser visto como puxa-saco.

Consultoria/Treinamento
 
O meio de consultoria de gestão é um dos mais rígidos em relação a comportamento. Nas maiores consultorias, é comum os profissionais terem aula de etiqueta e seguirem um código de vestir. Em algumas delas há indicações até mesmo de como agir ao encontrar um cliente fora do ambiente profissional.

Embora cada uma tenha exigências diferentes, de maneira geral convidar um cliente para almoçar é permitido, mas happy hour ou jantar nem sempre pegam bem. É o que diz Minervino Neto, diretor comercial da Dale Carnegie, empresa de treinamento em Brasília. As roupas devem ser tão discretas quanto o comportamento. Terno cinza ou marinho para os homens e terninho para as mulheres.

Comercial
 
Profissionais da área de vendas costumam passar boa parte do tempo fora do escritório. O manual para eventos ou reuniões continua o mesmo do ambiente corporativo. O que deve ganhar atenção são os encontros fortuitos com clientes fora do horário e ambiente de trabalho, já que a rede de relacionamentos costuma ser grande.

“Cumprimentar a pessoa e sair de perto é de bom tom. Se o cliente puxar assunto, estique o papo um pouco mais. Já falar sobre trabalho... Só mesmo se ele começar”, diz Bob Eugênio, presidente da agência Eugênio, de marketing, de São Paulo.


Fonte: Você/SA

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Atitudes que arruínam o seu currículo

Confusão, mentira e um toque de preguiça. Estes são os ingredientes fundamentais para um currículo irrelevante ficar pronto para ser descartado por headhunters e recrutadores.

Quem pretende garantir uma oportunidade profissional precisa prestar atenção nestes aspectos para ter mais chances de conseguir uma entrevista de emprego. Competência e mercado de trabalho aquecido de nada valem se você não souber fisgar o recrutador nesta primeira e importante etapa.

Confira algumas atitudes que arruínam qualquer currículo, de acordo com Luis Testa, gerente comercial de tecnologia do Vagas:

Cometa erros de português ou de desatenção

Nem a mais brilhante das trajetórias profissionais resiste aos escorregões ortográficos. Assassinar o idioma vai comprometer de cara as chances do candidato. “Um bom currículo não pode ter erros graves de escrita”, diz Testa.

Falhas por desatenção também são um tiro no pé. “Um erro assim mina as chances do candidato, principalmente, quando a oportunidade pede profissionais de perfil minucioso e detalhista”, diz Luis Testa.

Dica: lembre-se de que alguns erros os corretores ortográficos não corrigem. Pedir para alguém ler o seu currículo é um método simples que pode evitar este tipo de deslize. “Muitas vezes outra pessoa consegue identificar erros que quem escreveu não percebe”, diz Testa.

Não tenha clareza

Você quis ser inovador na forma, mas pecou na clareza. Cuidado! Se o recrutador não tiver fácil acesso às informações presentes no currículo, as chances de ele chamá-lo para uma entrevista caem por terra.

“O candidato tem que atentar à maneira como o currículo é apresentado”, diz o especialista recomendando que as pessoas evitem uma diagramação “estranha” do currículo.

Dica: novos formatos podem até ser um diferencial para o candidato, mas é preciso se certificar de que os dados estejam dispostos de uma forma objetiva e de fácil leitura.
 
 Maquie ou falseie informações

O recente exemplo de Scott Thompson, ex- CEO do Yahoo! está aí para não deixar dúvida. Ao incluir no currículo uma graduação em ciências da computação pela Stone Hill College, que não existiu, ele acabou sendo descoberto e denunciado.

A notícia correu o mundo e ele foi obrigado a deixar o cargo. Embora o executivo esteja agora no comando do ShopRunner, site de compras pela internet, para sempre vai carregar essa mácula em sua carreira.

De acordo com Testa, uma mentira pode até ajudar você a garantir a vaga em um primeiro momento, mas as chances de ser descoberto são grandes e o resultado vai ser desastroso. “Mentira é um erro grave e compromete a imagem do profissional”, diz ele.

O mesmo vale para currículos maquiados. Supervalorizar conhecimentos em relação a idiomas, por exemplo, é um erro comum, na opinião de Testa.

Um estudo feito pelo Vagas cruzou informações entre os resultados de testes online de inglês e o nível de conhecimento do idioma afirmado pelos candidatos nos currículos cadastrados no site. “Apenas um terço daqueles que diziam ter inglês avançado efetivamente tinham esse nível”, diz.

Dica: “Coloque apenas o que você tem realmente a oferecer”, indica Testa.

Coloque um objetivo profissional que nada tem a ver com a oportunidade em questão

“Esse é o erro clássico do candidato paraquedista”, diz Testa. Ele se refere àquelas pessoas que se candidatam para diferentes tipos de oportunidades sem alterar o objetivo profissional no topo do currículo. "O recrutador enxerga este tipo de candidato como não tendo o perfil da vaga”, explica.

Dica: Tenha cuidado em alterar o objetivo profissional se está se candidatando a diferentes oportunidades. Tenha certeza de que o seu objetivo profissional no currículo tem relação direta com o tipo de trabalho em que está interessado.

Currículo online: deixe informações de fora

Todo mundo sempre ouve que o currículo ideal é de uma página. Essa premissa cai por terra quando o formato é online. “O currículo online tem que ser completo e não sucinto”, diz Testa.

Isso ocorre porque empresas que recrutam candidatos pela internet recebem centenas de currículos a cada vaga anunciada. “O RH não tem tempo hábil de ler todos os currículos e usa ferramentas como, por exemplo, busca por palavra chave para fazer um ranking dos melhores”, lembra Testa.

Dica: Seja objetivo e não prolixo, mas não deixe nenhuma experiência profissional de fora. Sua experiência como estagiário pode fazer a diferença dependendo do que a empresa está buscando.

Deixe campos em branco ao se cadastrar pela internet

Deixar de preencher campos com informações pode fazer com que você seja desqualificado. “Se está lá para ser preenchido é porque a empresa pode usar como critério de seleção”, diz Testa.

Dica: “Se há um campo para preencher, preencha”, recomenda Testa. Deixar o seu CEP de fora, por exemplo, pode fazer com que você seja descartado se a empresa está em busca de candidatos que morem em determinada região, por exemplo.


Fonte: Exame.com