Ele tem entre 20 e 30 anos, nunca estudou tecnologia e sofre com a falta de recursos financeiros. É o que mostra pesquisa realizada pelo Instituto M. Sense Inteligência de Mercado, sob encomenda do Grupo RBS
por Gilberto de Almeida
Se você pensa em abrir uma startup, mas não tem formação especializada, não conta com o apoio de investidores e gostaria de manter o emprego atual, saiba que não está sozinho. Esse é o perfil da maioria dos empreendedores digitais brasileiros, de acordo com pesquisa encomendada pelo Grupo RBS ao Instituto M. Sense Inteligência de Mercado. Foram entrevistados 770 empresários de todo o país, entre setembro e outubro de 2011.
Se no empreendedorismo tradicional a mulher já ocupa um espaço praticamente igual ao do homem, no segmento digital eles predominam: 75% dos pesquisados são do sexo masculino. Eles têm entre 20 e 30 anos de idade (61%) e pertencem às classes A e B (86%). “As mulheres ainda têm participação pouco significativa no cenário de tecnologia”, diz Andiara Petterle, diretora de Estratégia Digital e Desenvolvimento de Negócios do Grupo RBS. “Há um espaço importante a ser ocupado por elas.”
Os brasileiros que buscam um lugar ao sol no mercado digital concentram-se na região Sudeste (72%, sendo 62% na cidade de São Paulo) e têm superior completo (46%). Engana-se, porém, quem acha que a maioria vem das faculdades de Computação ou Engenharia: 32% cursaram Comunicação Social. “O meio digital no Brasil é identificado como mídia e atrai profissionais da área de Comunicação. É diferente do que acontece em países como os Estados Unidos, por exemplo, em que os profissionais de tecnologia dominam o segmento”, diz Fábio Bruggioni, CEO de Internet e Mobile do Grupo RBS.
Conseguir recursos financeiros para abrir e manter a empresa é a maior preocupação desses empreendedores — 44% consideram essa sua maior dificuldade. Os entrevistados também se queixaram da falta de mão de obra qualificada (30%) e do pouco tempo de que dispõem para se dedicar às suas ideias (34%). Explica-se: 63% deles se dividem entre o projeto digital e um emprego, que serve para pagar as contas e financiar o negócio. “Eles trabalham em um clima de incerteza, e as desistências são frequentes. Para que o mercado amadureça é preciso criar um ‘ecossistema sustentável’ para esses empresários, que poderão assim atrair os investidores”, diz Andiara, do grupo RBS.
por Gilberto de Almeida
Se você pensa em abrir uma startup, mas não tem formação especializada, não conta com o apoio de investidores e gostaria de manter o emprego atual, saiba que não está sozinho. Esse é o perfil da maioria dos empreendedores digitais brasileiros, de acordo com pesquisa encomendada pelo Grupo RBS ao Instituto M. Sense Inteligência de Mercado. Foram entrevistados 770 empresários de todo o país, entre setembro e outubro de 2011.
Se no empreendedorismo tradicional a mulher já ocupa um espaço praticamente igual ao do homem, no segmento digital eles predominam: 75% dos pesquisados são do sexo masculino. Eles têm entre 20 e 30 anos de idade (61%) e pertencem às classes A e B (86%). “As mulheres ainda têm participação pouco significativa no cenário de tecnologia”, diz Andiara Petterle, diretora de Estratégia Digital e Desenvolvimento de Negócios do Grupo RBS. “Há um espaço importante a ser ocupado por elas.”
Os brasileiros que buscam um lugar ao sol no mercado digital concentram-se na região Sudeste (72%, sendo 62% na cidade de São Paulo) e têm superior completo (46%). Engana-se, porém, quem acha que a maioria vem das faculdades de Computação ou Engenharia: 32% cursaram Comunicação Social. “O meio digital no Brasil é identificado como mídia e atrai profissionais da área de Comunicação. É diferente do que acontece em países como os Estados Unidos, por exemplo, em que os profissionais de tecnologia dominam o segmento”, diz Fábio Bruggioni, CEO de Internet e Mobile do Grupo RBS.
Conseguir recursos financeiros para abrir e manter a empresa é a maior preocupação desses empreendedores — 44% consideram essa sua maior dificuldade. Os entrevistados também se queixaram da falta de mão de obra qualificada (30%) e do pouco tempo de que dispõem para se dedicar às suas ideias (34%). Explica-se: 63% deles se dividem entre o projeto digital e um emprego, que serve para pagar as contas e financiar o negócio. “Eles trabalham em um clima de incerteza, e as desistências são frequentes. Para que o mercado amadureça é preciso criar um ‘ecossistema sustentável’ para esses empresários, que poderão assim atrair os investidores”, diz Andiara, do grupo RBS.
Fonte: Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios