sábado, 16 de agosto de 2014

Postura em redes sociais




Nos dias atuais com o advento da internet e com ela esse crescimento desenfreado das redes sociais que por sua vez proporcionam um enorme alcance de contatos: reencontramos amigos do tempo do colégio/faculdade, acompanhamos viagens de pessoas queridas, participamos nem que seja virtualmente de aniversários, vemos novos relacionamentos surgirem, casamentos, nascimentos, entre outras tantas situações. Acabamos tomando conhecimento também acerca de mudanças de emprego, novas vagas existentes no mercado de trabalho, além da infinidade de informações que você pode receber ao seguir determinada página e perfis.
Então deixo aqui algumas poucas dicas de como não se tornar uma pessoa desinteressante nas redes sociais.

Cuidado com os desabafos

                Todos nós temos necessidade de expressar nossas opiniões e é sempre bom ter alguém para nos ouvir. Um mural de um amigo, uma página de alguma instituição ou um bate-papo, nos convida a isso. Mas de forma alguma saia colocando tudo, aleatoriamente. Pense bem: Quais são seus amigos? Quem visualizará o que você vai postar? Tome cuidado! Controle-se! Afinal de contas nem todo mundo acha interessante desabafos alheios, em muitas vezes acaba virando uma situação contra você.  

Valorize sua imagem

                Em suas redes sociais certamente você tem colegas de trabalho ou até mesmo seu gestor seguindo você. Se você ocupa um cargo de liderança, você exerce um papel de referência. Já pensou sair falando mal da empresa, de algum colaborador ou alguma decisão que foi tomada pela direção e você não concordou?  Atenção! As informações se espalham muito rápido e tomam proporções que podem ser distorcidas facilmente. Se você necessita demonstrar sua insatisfação sobre algo em seu trabalho, converse diretamente com o gestor ou com a área de Recursos Humanos. Há várias maneiras de ser ouvido, de pedir resoluções, sem prejudicar sua imagem e a da empresa.

Sua rede social não é sua vida pessoal

                Seus amigos ou seguidores não precisam ver fotos da balada do fim de semana, das bebidas que você bebeu, da comida que você comeu ou de você se bronzeando na praia, não acha? Por isto, estabeleça critérios para postar algo. E se o seu perfil for público, fique ainda mais atento: de forma alguma exponha fotos de sua casa ou carro (principalmente se forem novos), nada de dizer que está indo viajar e para qual destino, não fale sobre a sua profissão e sua rotina, tome cuidado para não dar sua ficha completa. Pois acreditem! Há pessoas que ocupam seu tempo apurando essas informações, para futuramente aplicarem golpes de todos os tipos.

Aprenda a forma certa de usar

Caso você pretenda usar a dimensão das redes sociais para construir sua imagem corporativa, deixe de narrar cada situação do seu dia: “acordei, fui trabalhar, fui malhar, fui caminhar, tomei banho, vou para faculdade, vou dormir um pouco, almocei, hora de curtir a noite...”
Preste atenção também para não ser envolvido em situações que pessoas agem de má fé, pois há muita gente nas redes sociais aproveitando para fazer chacota da vida dos outros. E por mais que não seja sua ação inicial, só em se envolver você já está demonstrando ter atitudes desconfiáveis.

Tenha filtros

Nada de sair curtindo, compartilhando ou comentando tudo que se vê pela frente, por mais que sejam postagens de familiares e amigos próximos. Já ouviu falar naquele ditado “Diga com quem tu andas, que eu ti direi quem és”?  Pois bem, isso também vale para as redes sociais.
Constitua um perfil em harmonia com o seu objetivo e declare sua postura profissional.
Nota importante: Quem almeja crescimento na carreira, principalmente em busca de novas oportunidades, precisa tomar cuidado com seu comportamento no mundo real e no virtual também!


Fonte: Dos autores do blog. Artigo publicado na Revista Seridó S/A - Ed. Julho/2014.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO

      O empreendedorismo na sua forma mais ampla pode ser definido como o ato de empreender novas possibilidades, visualizando oportunidades de negócio e por meio da criatividade buscar a plena realização das mesmas.

    No entanto, o empreendedorismo pode existir em maior ou menor escala em cada pessoa. E cada vez mais as empresas percebem que o diferencial competitivo é a mão de obra, pois são as pessoas que fazem a diferença, num mundo onde as tecnologias estão cada vez avançadas e próximas de todos.

   Então, muitas empresas estão começando a despertar para a importância de estimular (dentro de certos limites e possibilidades é claro) o lado empreendedor dos seus colaboradores, visando agregar valor para as atividades desempenhadas e iniciar novos projetos internos em diversas esferas, estimulando a inovação.
    Porém, com o dia-a-dia corrido que todos os profissionais e empresas enfrentam, acontecem diversos contratempos que podem dificultar o empreendedorismo corporativo, tais como: a falta de uma política clara de estímulo e monitoramento do empreendedorismo corporativo, a falta de um patrocinador (diretor ou gerente) que incentive as atividades dos empreendedores corporativos e a falta de uma política clara de recompensa para os casos de sucesso das iniciativas dos empreendedores corporativos.
   O que o empresário ou gestor deve ter em mente é que não são necessários projetos mirabolantes ou planejamentos intermináveis para iniciar um processo de fomento ao empreendedorismo corporativo nas empresas, o fundamental seria:

•    Estabelecer uma política mesmo que simples, porém clara a respeito do assunto;

•    Criar uma comunicação clara dentro da empresa sobre o assunto (newsletters, reuniões, apresentações periódicas e etc);

•    Identificar e treinar os melhores potenciais para tais atividades;

•    Monitorar o desempenho do empreendedorismo corporativo para que o mesmo não interfira ou reduza os esforços sobre as atividades usuais dos colaboradores;

•    Criar um processo claro de premiação para idéias e iniciativas que rendam frutos efetivos para a empresa.

    Desse modo, se as empresas e os próprios colaboradores entenderem que o empreendedorismo corporativo é algo que só vem somar para todos, pois uma vez que a empresa ganha diferenciais e competitividade, o colaborador ganha em conhecimento e desenvolvimento de suas próprias competências.

   
Fonte: Os próprios autores/Artigo Publicado na Revista Seridó S/A- Ed. Outubro/2013.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

10 valores essenciais para a administração de um negócio

A universidade de Stanford, nos EUA, perguntou a vários ex-alunos de sua Escola de Negócios que conseguiram destaque no mercado quais os valores e princípios mais importantes para eles na carreira que estão trilhando. Abaixo você encontra uma compilação dessas máximas pessoais e profissionais, para se inspirar e relembrar aquilo que é fundamental, dentro da sua própria experiência em administração.


Veja os dez principais valores citados nas respostas:

1. Tratar os outros como queremos ser tratados


"Eu acredito muito nessa regra de ouro. Ela é o valor dominante nas minhas relações profissionais. Se você trata bem as pessoas, de modo geral elas também lhe tratarão bem. Esse princípio faz com que você durma bem à noite, com uma consciência tranquila, e lhe confere enorme respeito. De vez em quando alguém vai tirar vantagem de você por causa disso, mas é só decidir não trabalhar mais com essa pessoa"  (Andy Rachellf - CEO da Wealthfront)

2. Integridade


"Quer dizer se relacionar com as pessoas de forma autêntica e verdadeira. Na Pagatech nós mantemos as promessas que fazemos a parceiros e clientes, e buscamos fazer o nosso melhor para permanecermos transparentes na forma como conduzimos nossos negócios." (Jay Alabraba - Co-fundador da Pagatech)

"Eu tenho relacionamentos profissinais que já duram 30 anos e a maioria dos negócios que fechei com essas pessoas foi selada com um aperto de mão. Dependendo da pessoa, isso pode valer mais do que qualquer outro contrato." (Bob Moog - CEO da University Games)

3. Ser direto

"Comigo, o que você vê é o que eu sou. No mundo corporativo norte-americano isso não me favorecia. Como empreendedora, porém, eu gosto de selecionar meus clientes. Eu escolho trabalhar com pessoas que são diretas e que apreciam e valorizam essa minha característica". (Denise Brosseau - CEO da Thought Leadership Lab)

4. Confiança

"Um dos valores principais da Tiny Prints é o de tratar uns aos outros como família. Quando recrutamos novos funcionários procuramos pessoas que valorizem relacionamentos significativos. Nossa empresa busca criar conexões melhores e o ambiente de trabalho é bastante 'universitário'. Todos que trabalham aqui se tornaram bons amigos, padrinhos e madrinhas, colegas de apartamento. Eles têm lealdade uns para com os outros. Claro que toda família tem seus problemas, mas nós tentamos gerar confiança, para que cada funcionário se sinta à vontade para dar seu feedback, mesmo quando for difícil. Onde há confiança se sabe que as críticas estão vindo com boas intenções". (Laura Ching - Co-fundadora da Tiny Prints)

5. Comunicação aberta e honesta

"Problemas se espalham quando as equipes não são honestas, especialmente se tratando de times diversificados, onde há muitas opiniões diferentes. Enquanto líder, é preciso criar uma cultura que recompense e promova a honestidade, mesmo que isso gere desacordos. Também é importante ser ousado, especialmente se você é um empreendedor e quer impactar seu país e mudar o mundo. Isso requer coragem." (Steve Poizner - CEO da Empowered Carreers)

6. Gratidão/valorização

"Todos nós nos sentimos gratos pelos negócios que construímos juntos e pelas oportunidades que temos, por isso trabalhamos para transmitir esse sentimento para os nossos funcionários, clientes e parceiros." (Beth Cross - Fundadora e CEO da Ariat International)

7. Honestidade, simplicidade e fazer algo que você acredita ter um valor real
"Muitas empresas fazem pesquisas de mercado e tentam se antecipar em conhecer as necessidades do cliente. Eu prefiro simplesmente desenvolver grandes produtos e contar uma história honesta sobre eles. Todo o marketing excessivo no mundo comercial tem criado um desejo por autenticidade." (Rob Forbes - Fundador da Design Within Reach e da Public Bikes)

8. Paixão

"Eu só quero que as pessoas trabalhem na Stella & Dot se elas sentirem que isso se encaixa em sua missão de vida. A vida é muito curta para não amar o que você faz, o porquê do que você faz e com quem o faz. Quando você acordar precisa se perguntar 'O que eu estou fazendo é o meu melhor propósito? Eu amo o lugar onde moro, quem eu conheço, o meu trabalho?' Muitas vezes fazemos certas coisas porque precisamos pagar as contas ou porque a posição oferecida é uma 'oportunidade'. Eu respeito quem trabalha para pagar as contas, mas quem está nessa situação deve continuar na jornada para fazer isso enquanto trabalha em algo que ama." (Jessica Herrin - Fundadora da Stella & Dot)

9. Transparência e abertura


"Acredito que você deva compartilhar o que muitos consideram segredos sobre como a empresa realmente está se saindo, inclusive financeiramente, com todos os funcionários, absolutamente. Não deve haver contenção de informações. Também acredito que cada colaborador deva ser encorajado a fazer experimentos rápidos, que falharão com a mesma velocidade. Esses testes mostram as melhores ideias e estas devem prevalecer" James Gutierrez - (Fundador da Progreso Financiero)

10. Trabalhar para fazer diferença no mundo


"Você pode ver quem tem mais poder numa sociedade observando quem possui os maiores prédios. Há 200 anos eram as catedrais. Há 50 eram os prédios governamentais. Hoje, na maioria das áreas urbanas, o poder está nos negócios e seus arranha-céus. A administração e o empreendorismo são a influência mais forte e poderosa no mundo de hoje. 54 das 100 entidades mais poderosas do mundo atualmente são empresas, não países. Isso significa que é muito mais importante que os empreendimentos adotem uma perspectiva capitalista consciente para fazer a diferença. Eu acredito nisso em nível global. Empresas estão finalmente se perguntando 'qual  é a marca ecológica que deixaremos?' Elas também precisam olhar para a marca emocional que deixam em seus funcionários." (Chip Conley - Fundador da rede de hotéis Joie de Vivre).

Fonte: Administradores.com


terça-feira, 30 de julho de 2013

Resolvendo uma crise de imagem

Uma notícia negativa foi publicada sobre a sua empresa e – seja ela verdadeira ou falsa, não importa – a imagem ficou bem arranhada. Como sair desse pesadelo e ainda preservar a reputação da companhia?

As plataformas digitais incentivam a disseminar informação como nunca, para o bem e para o mal, a todos os cantos do ciberespaço. Mesmo passado o auge da crise, essas informações não desaparecem no vácuo, para jamais serem ouvidas novamente – ao contrário, o mundo virtual é uma intrincada rede que garante acesso a qualquer informação em tempo real, 24 horas por dia, sete dias por semana. Essa perda de controle sobre o que é dito sobre a sua empresa deixa a maior parte dos líderes de cabelo em pé.

O gerenciamento de crise, que ganha força maior quando a imprensa dá atenção ao caso e as mídias sociais tratam de fornecer mais lenha para a fogueira, deve ser rápido e cuidadoso. O aspecto da comunicação é um dos mais relevantes. Conversei com Paul Argenti, professor de Comunicação Corporativa na Tuck School of Business, para elencar os sete pontos mais importantes para superar uma crise de imagem:

Defina o problema – sem ter clareza sobre o que exatamente está acontecendo e qual é o real problema, não dá para saber como enfrentar;
Reúna informações relevantes – vá atrás dos fatos, descarte os boatos, converse com quem é diretamente responsável, avalie a dimensão do problema, entenda o que aconteceu e o que poderá ser feito;
Centralize a comunicação – nada pior do que informações desencontradas sendo passadas por diferentes portavozes;
Comunique-se logo e com frequência – o silêncio pode parecer descaso, tanto para o público interno quanto o externo, por isso alimente-o com informações ou, no mínimo, a certeza de que alguma coisa está sendo feita;
Pense com a cabeça dos jornalistas – o que eles querem como informação, atitude, ação?;
Fale diretamente com os afetados – mostre genuína preocupação com os envolvidos: ouça suas queixas, esclareça suas dúvidas, diga-lhes o que está sendo feito para resolver o problema e que providências serão tomadas para que não volte a ocorrer;
Mantenha a rotina de trabalho – a empresa não deve parar enquanto se gerencia uma crise, pois a normalidade traz estabilidade e segurança.

Deparar-se com uma crise de reputação é o pesadelo de qualquer empresa. Sair-se bem para superá-la é uma equação que requer controle emocional, planejamento e ação coordenada. E uma boa maneira de começar tudo isso é com o exercício de antecipar todos os riscos do negócio.

Fonte: Blog Mídias Sociais

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Cinco atos que impedem você de ter mais tempo

Muitas vezes temos uma percepção adversa do tempo, seja porque tudo passou rápido demais ou porque não conseguimos realizar todas as nossas tarefas. Mudar esse cenário não é uma tarefa impossível, é preciso fazer uma análise de tudo que está nos atrapalhando e elaborar um planejamento para melhorar estes pontos.

Podemos, muitas vezes, acabar o dia com uma percepção adversa do tempo, seja porque tudo passou rápido demais ou porque não conseguimos realizar todas as nossas tarefas. Isso pode ser um reflexo de que perdemos o controle, o que  prejudica nossa gestão do tempo. Mudar esse cenário não é uma tarefa impossível, é preciso fazer uma análise de tudo que está nos atrapalhando e elaborar um planejamento para melhorar estes pontos. Para te ajudar a administrar o seu dia, fiz uma lista com cinco atos que podem  impedi-lo de ter mais tempo:

1 – Achar que não tem tempo - Tudo é uma questão de percepção em nosso cérebro. Se ficar alardeando para todo mundo que está correndo, que não tem tempo ou que vive estressado, esse será seu padrão de realidade. Se você quer começar a ter mais tempo, mude, primeiro, a forma como expressa isso no seu dia a dia. Você perceberá que tem tempo sim, mas não enxerga isso porque acaba se bloqueando. Experimente, durante os próximos dez dias, mudar o discurso e observar com mais propriedade os momentos que tem para você.

2 – Não ter tempo para você - Se não tenho tempo para nada, como posso ter tempo para mim? Essa é a questão. Se você não se colocar na sua agenda, o que vai acontecer é que  a energia, disposição e motivação que você possui serão drenadas. A consequência disso é a perda de foco, produtividade e concentração para executar as atividades diárias. Quando estiver mais esgotado e cheio de atividades, acrescente em sua agenda algo que só você pode fazer pelo seu bem-estar: um esporte, um hobby, uma meditação, um filme etc.

3 – Planejar demais - Quem planeja demais acaba perdendo a flexibilidade, a espontaneidade e a liberdade. Planejar é fundamental, essencial e algo que você deve fazer constantemente, porém se você lota sua agenda, se não tiver antecipação de eventos, se não deixar buracos para você ou para urgências, isso vai te prejudicar mais cedo ou mais tarde. Um exemplo clássico pode ser observado quando a pessoa fica o dia inteiro em reuniões, mas tinha planejado também umas seis tarefas para fazer . Em que horário ela irá fazer isso? Vai roubar tempo pessoal? Um dia ou outro tudo bem, o problema é quando isso se torna um hábito. Planeje, mas com bastante consciência das suas capacidades de execução e de equilíbrio.

4 – Errar na água e alimentação - Nos últimos anos, devido ao livro "Equilíbrio e resultado – Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer?" e a algumas pesquisas que estou participando, descobri como coisas simples fazem a diferença. Tomar mais água ao longo do dia ajuda na sua concentração, no seu foco e execução. A quantidade ideal, eu não posso dizer, cada um tem uma necessidade específica, afinal, até água em excesso faz mal. Outra questão é a alimentação. Aquela história de comer de três em três horas realmente é muito funcional, ajuda tanto quanto a água. Se não acredita faça um teste: durante dez dias, deixe uma garrafa de água e algo saudável para comer ao longo do dia. Veja a diferença de ter esse bom hábito e de não tê-lo.

5 – Não aproveitar o tempo que parece inútil - O trânsito não está fácil em quase nenhuma das cidades brasileiras, temos também diversos momentos de espera em clientes, consultórios, filas etc. Enfim, temos um monte de tempo em que teoricamente não poderíamos fazer nada, mas se pararmos para pensar ele pode ser muito útil. Aproveite todos esses momentos. No carro, por exemplo, você pode comprar áudio livros, CDs de curso de inglês, espanhol ou até mesmo baixar o MP3 de vídeo aulas que você ia ver pela Internet para ouvir no carro. Você pode andar com um caderninho ou tablet e na sala de espera do médico começar a rascunhar os passos do seu objetivo.

Sempre temos algum tempo que parece desperdiçado. Precisamos começar a observar e encaixar algo produtivo neles. Portanto, planeje o necessário, separe tempo para você, tenha uma vida saudável e aproveite todos os momentos. Tenha tempo para realizar suas tarefas e para aproveitar a vida.


Fonte: Administradores.com

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Ideias de negócios promissores


Ser dono de um negócio próprio é o sonho de muitos brasileiros. Mesmo apostando em negócios em alta, empreender envolve riscos financeiros e demanda capacitação. “Em todos os casos, antes de abrir uma empresa, é fundamental buscar informações com especialistas e planejar o empreendimento. É certo que o mercado interno está aquecido, mas a concorrência também é acirrada e é preciso estar preparado”, destaca o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.

Com base no estudo realizado pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, Copa do Mundo FIFA 2014: Mapa de Oportunidades para as Micro e Pequenas Empresas nas Cidades-Sede, e nas análises exclusivas do gerente de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae, Paulo Alvim, EXAME.com listou os segmentos que estão em alta para novas empresas.

Obras e reformas

Hoje, encontrar mão-de-obra especializada para fazer pequenas obras e reformas não é uma tarefa fácil. Oportunidades de trabalho existem e há chances de pegar carona nesse ano que antecede a Copa, principalmente para aqueles que prestam serviços para hotéis, bares e restaurantes. “É importante estar atento às licitações e ao movimento de obras. Os sindicatos de construção civil são boas fontes. Vale ficar atento ao registro no CREA e ter responsáveis técnicos nas obras”, explica Alvim.

Hotéis e pousadas

A construção de hotéis nas cidades sede da Copa das Confederações e da Copa do Mundo está a todo vapor. O investimento necessário depende do porte da empresa, mas as oportunidades para empreendimentos menores, por conta do perfil do visitante torcedor de futebol, são melhores. “É importante conhecer o perfil do visitante, que passa por hábitos, língua, entre outros aspectos”, afirma Alvim.

Bares e restaurantes

O brasileiro já come bastante fora de casa e o setor de alimentação só tende a crescer. No mercado de franquias, por exemplo, a pesquisa “Panorama Global das Franquias do Setor de Food Service”, da Associação Brasileira de Franchising (ABF), divulgada no ano passado, revelou que houve um crescimento de 17% no faturamento das redes de alimentação em 2011 com relação a 2010. Investir em negócios nas proximidades das arenas onde acontecerão os jogo pode trazer resultados melhores.

Bebidas

Cachaça, sucos de frutas tropicais, guaraná, entre outros, são bebidas típicas brasileiras. Investir em um negócio nesse segmento requer experiência por parte do empreendedor e, para minimizar os riscos, a forma de produção das bebidas pode ser um diferencial.

Sorvetes

A comercialização de sorvetes com sabores legítimos brasileiros é também uma oportunidade de ter produtos diferenciados e atrair tanto a clientes locais quanto turistas. Para investir nesse tipo de negócio, é ideal que o empreendedor conheça o mercado e tenha um bom ponto para a comercialização.

Comércio eletrônico

Este segmento estará bom para quem já está no mercado, segundo Alvim. Para ele é importante oferecer soluções focadas nos públicos principais de hotéis, pousadas, bares e restaurantes, além de atividades de entretenimento. Conhecer bem o mercado alvo e ter competência técnica são fatores essenciais.

Ecoturismo e turismo de aventura

O ecoturismo é o segmento da atividade turística que tem como base uma relação sustentável com a natureza, comprometido com a conservação ambiental. Arborismo, ciclismo e atividades em cavernas são classificadas como turismo de aventura e podem atrair também visitantes estrangeiros.

De acordo com Alvim, este tipo de negócio tem maior potencial de dar certo por onde passam europeus, norte-americanos e asiáticos. É importante conhecer o negócio e ter certificações internacionais que a atividade exige.

Aplicativos de celular e tablet

O mercado de negócios digitais está em alta e deve crescer até o final do ano. De acordo com Alvim, ter acesso a sistemas de informações do setor de turismo é essencial para quem deseja investir na criação de aplicativos para facilitar a vida do visitante durante os eventos que acontecerão nos próximos anos.

Jogos eletrônicos digitais

Seja para tablets ou smartphones, o mercado de jogos eletrônicos digitais está em alta devido ao grande nível de interesse tanto de jovens quanto de adultos.

Eventos e festas

Para faturar no mercado eventos e festas, há espaço também para fornecedores de serviços de alimentos, iluminação, organização, entre outros. Isso vale tanto para eventos corporativos quanto particulares.

Artigos esportivos

A comercialização vinculada aos países participantes da Copa, especialmente de produtos certificados pela FIFA, é um negócio em alta. Entretanto, antes de investir nesse tipo de empresa o empreendedor precisa conhecer as regras da FIFA para produtos credenciados da Copa das Confederações e Copa 2014. Os investimentos envolvem autorização de produtos credenciados e a compra de estoques.

Produtos de papelaria

De acordo com Alvim, nos períodos de janeiro e fevereiro de 2014 haverá um boom de produtos e materiais escolares com mote da Copa. Vale observar os procedimentos de credenciamento da FIFA antes de investir nos produtos.

Padaria e loja de sucos e vitaminas

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria, 96,3% das padarias brasileiras são micro ou pequenas empresas. Para investir em um negócio do setor, o ponto nas cidades sede dos eventos da Copa pode fazer a diferença no ano que vem. “Serão locais utilizados por muitos torcedores para fazerem refeições por conta do menor custo”, afirma Alvim. Além disso, padarias artesanais têm chamado a atenção de outro nicho de clientes.

Assessoria de imprensa e relações públicas

Não são somente as grandes empresas que demandam serviços de assessorias de imprensa ou de relações públicas. A profissionalização de um negócio demanda a contratação de empresas deste segmento, por exemplo. O empreendedor deve ter expertise e experiência na área.

Escolas de idiomas

Hoje, dominar outro idioma é essencial para a capacitação profissional. O faturamento de uma escola de idioma pode ser incrementado com aulas direcionadas para públicos específicos, como garçons, recepcionistas e taxistas. “Esse segmento já teve um aumento e a tendência é crescer até a proximidade da Copa do Mundo”, diz Alvim.

Salões de beleza

Uma pesquisa da consultoria Rizzo Franchise do ano passado mostrou que o setor de saúde e beleza foi o que mais cresceu no segmento de franquias. O crescimento do poder aquisitivo das classes C e D contribui para a maior demanda de clientes. Mas, para investir em um salão de beleza é preciso estar a par das regulamentações e normas técnicas de higiene e saúde.

Gastronomia brasileira

O interesse por cursos de culinária e gastronomia é grande tanto por pessoas que desejam se profissionalizar quanto para aquelas que querem aprender por hobby. Alvim explica que o mercado encontra-se em expansão, de forma a melhorar os serviços e o atendimento de bares e restaurantes.

Biojoias

As biojoias são bijuterias produzidas com matéria-prima sustentáveis como folhas, sementes, capim dourado e pedras. Os acabamentos são os diferenciais para se destacar nesse mercado. Investir em espaços como quiosques em aeroportos pode chamar a atenção de turistas e de brasileiros que desejam levar uma lembrança de última hora.

Obras de arte

Em agosto do ano passado, a isenção na importação e comercialização de obras de arte destinadas à ArtRio, Feira Internacional de Arte Contemporânea do Rio de Janeiro, foi comemorada, pois antes colecionadores preferiam comprar em feiras europeias, em que os impostos são inferiores. Investir em um negócio nesse segmento pode ser viável na internet também, como mostra a startup NailOnWall, que comercializa obras de arte e pretende faturar 500 mil reais até o final do ano.

Moda

A comercialização de brincos, colares e anéis são alguns acessórios de moda que está em alta devido ao aumento de renda da maioria da população brasileira. Hoje, franquias especializadas em artigos de moda estão migrando para o interior para conquistar mais clientes.


Fonte: Exame.com

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Como dar feedback para os sócios

Prática deve ser incorporada à cultura da empresa e feita frequentemente





A prática de dar feedback aos funcionários é comum – periodicamente, os gestores informam os pontos positivos do trabalho e os aspectos a melhorar de cada colaborador. Essa ação, que aprimora o desempenho individual e a performance da empresa, também pode ser levada para o relacionamento entre os sócios.

Envolvidos com o andamento do negócio, os parceiros podem diminuir o diálogo – e, assim, alimentar pequenas insatisfações. Ou, pressionados pela necessidade de desenvolver o empreendimento, podem exagerar nas palavras e ofender um ao outro. Tudo isso coloca a parceria em risco.

Segundo Adriana Chaves, sócia do Grupo DMRH, os feedbacks entre sócios podem ser feitos ao final de cada projeto ou periodicamente, com intervalos previamente definidos. “O importante é que a prática seja incorporada à cultura da empresa”, afirma. É possível ainda fazer miniavalições ao final de cada reunião. “Assim ninguém leva nenhum problema para ser resolvido fora dali.”

Na opinião de Adriana, não é imprescindível elaborar uma lista de aspectos ou competências a avaliar – o essencial é trazer à luz os pontos que devem ser melhorados e os que merecem elogios. “É fundamental ter o cuidado de dizer no que as ações do sócio resultaram”, diz. Por exemplo: em vez de fazer um comentário como “você sempre age desta forma”, é melhor apontar situações concretas em que um comportamento teve resultado bom ou ruim.

A seguir, a profissional sugere mais três cuidados que os sócios devem ter para oferecer feedback sem comprometer a parceria:

- Reveja conceitos: lembre-se de que, antes de tudo, existe uma relação de parceria estabelecida e que pode ser mantida por meio do diálogo, mesmo quando há diferenças de opiniões.

- Estabeleça limites: não deixe que fatores extraprofissionais interfiram no ambiente de trabalho. Saiba separar o que é pessoal do que é da empresa.

- Contenha-se: enumere antes da conversa os pontos a serem abordados e reflita sobre as possíveis consequências do que está prestes a falar.
 
 
Fonte: Revistas Pequenas Empresas & Grandes Negócios.